SÍNTESE: A PSICOLOGIA FORENSE E A IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS PSICOPATAS
Por: Luiz Eduardo Soares • 9/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.062 Palavras (5 Páginas) • 187 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
LUIZ EDUARDO SOARES
SÍNTESE: A PSICOLOGIA FORENSE E A IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS PSICOPATAS
PALMAS PR
2018
LUIZ EDUARDO SOARES
SÍNTESE: A PSICOLOGIA FORENSE E A IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS PSICOPATAS
Síntese referente ao artigo a psicologia forense e a identificação de indivíduos psicopatas. Componente curricular psicologia jurídica, Docente Alexandre Collares Baiocchi.
PALMAS PR
2018
O presente artigo relata que a psicologia jurídica teve inserção de forma gradual e lenta onde os primeiros trabalhos deram-se na área criminal. A psicologia veio ganhando espaço na sociedade onde no inicio muitos psicólogos eram vistos apenas aplicadores de testes psicológicos. Os psicodiagnósticos eram utilizados para auxiliar nos processos de livramento condicional, comutação de penas, indulto, ou até mesmo, para avaliar se o detento poderia sair da cadeia e integra-se novamente na sociedade ou deveria permanecer detido;
Nota-se que o trabalho psicológico nas áreas jurídicas vem crescendo diariamente devido a necessidade do trabalho e por surgirem novos estudos neste campo mostrando a necessidade da psicologia na área do direito.
Perceber-se que cresce o número de danos psíquicos ligados a justiça e com isso mais pessoas vem adoecendo mentalmente e isto aumenta a atuação e demanda de trabalho do profissional da psicologia jurídica.
A Psicologia Jurídica é uma emergente área de especialidade da ciência psicológica, se comparada às áreas tradicionais de formação e atuação da Psicologia como a Escolar, a Organizacional e a Clínica. É próprio desta especialidade sua interface com o Direito, com o mundo jurídico, resultando encontros e desencontros epistemológicos e conceituais que permeiam a atuação do psicólogo jurídico. (FRANÇA, 2004, p.01).
A psicologia forense abrange atividades periciais como psicólogo de provável criminoso. O termo jurídico e forense é muitas vezes utilizado como um só conceito mas é necessário rever este conceito por meio dos profissionais.
A psicologia forense é uma área em particular da Psicologia Jurídica; esta diz respeito diretamente às decisões e aos trabalhos que acontecem nas situações de tribunais e de julgamentos, enquanto que a Psicologia Jurídica inicia-se pelo estudo, passa pelo tratamento e pelo assessoramento de várias etapas da atividade jurídica, até com os cuidados relacionados às vítimas, infratores e profissionais do Direito (Freitas, 2009, p.03).
O artigo nos traz sobre a preocupação da psicologia forense sobre envolver questões do criminoso psicopata, onde o trabalho com esses indivíduos é mais complexo e intenso, também há maior demanda de tempo e é um desafio a ser encarado pela área da psicologia onde a maioria dos indivíduos são manipuladores.
Os psicopatas não são vistos como doentes mentais por não apresentarem sinais e sintomas, porém são tratados com desprezo e seus atos não são vistos como doença mental e sim como mente perturbada, insensíveis e incapazes de considerar sentimentos alheios. É fácil distinguir indivíduos psicopatas, pois os mesmos apresentam sinais de manipulação, egocentrismo, insensibilidade, apesar de ter conhecimento dos seus atos, voltam a cometer o erro com frieza tornando-se seres desprovidos de sentimentos.
A psicologia tem como base para esse diagnóstico alguns sinais como: charme superficial e boa inteligência; ausência de delírios e outros sinais de pensamento irracional; ausência de nervosismo; falsidade e falta de sinceridade; ausência de remorso ou vergonha; comportamento anti-social inadequadamente motivado; julgamento deficitário e falha em aprender com a experiência; egocentrismo patológico; deficiência geral nas reações afetivas principais; vida sexual e interpessoal trivial e deficitariamente integrada; e fracasso em seguir um plano de vida.
Robert Hare criou o primeiro instrumento para medir diagnosticar psicopatia, o Psychopathy Checklist (PCL), porém nos mostra que a psicopatia é um conjunto de sintomas relacionados e não devem ser trabalhados separados. A escala PCL elenca vinte características referentes aos psicopatas e cada característica possui uma pontuação que através dos mesmo, é utilizado para se obter um escore nesta escala. Esta escada foi aprimorada pelo próprio criador passando-se a chamar PCL-R (Psychopathy ChecklistRevised) (Psychopathy o que se tornou o meio utilizado para avaliações psicopatias.
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