TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO: AVANÇOS E RETROCESSOS NA REINSERÇÃO SOCIAL DOS PRESOS DA UNIDADE PRISIONAL DE RESSOCIALIZAÇÃO DA CIDADE DE CODO DURANTE O ANO DE 2016

Por:   •  18/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.336 Palavras (14 Páginas)  •  672 Visualizações

Página 1 de 14

FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO-FACEMA

WILLEMES FERREIRA PINHO

SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO: AVANÇOS E RETROCESSOS NA REINSERÇÃO SOCIAL DOS PRESOS DA UNIDADE PRISIONAL DE RESSOCIALIZAÇÃO DA CIDADE DE CODO DURANTE O ANO DE 2016

        

                                                        CAXIAS-MA

2017

FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO- FACEMA

WILLEMES FERREIRA PINHO

SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO: AVANÇOS E RETROCESSOS NA REINSERÇÃO SOCIAL DOS PRESOS DA UNIDADE PRISIONAL DE RESSOCIALIZAÇÃO DA CIDADE DE CODO DURANTE O ANO DE 2016

Projeto de Pesquisa apresentado à Coordenação do Curso de Direito da Faculdade de Ciências e tecnologia do Maranhão – FACEMA, como requisito parcial para aprovação na disciplina Monografia I – Pesquisa, ministrada pela Dra. Emília Saraiva Nery.

Orientador: Prof. Mestrando Eduardo Fonseca Sindô

                                                      CAXIAS – MA

2017


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

1.1        Tema do Projeto        3

1.2        Problema de Investigação        5

1.3        Hipóteses        6

1.4        Objetivos        7

1.4.1 Objetivo Geral        7

1.4.2 Objetivo Específico        7

1.5        Justificativa        8

2 REFERENCIAL TEÓRICO        9

3 METODOLOGIA        12

4 RECURSOS        13

5 CRONOGRAMA        14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15


  1. INTRODUÇÃO
  1. Tema do Projeto

        

Sistema Prisional Brasileiro: Avanços e Retrocessos na reinserção social dos presos da unidade prisional de ressocialização da cidade de Codó durante o ano de 2016.

O sistema prisional surgiu em meados do século XVIII, e foi marcado por casos de penas cruéis e desumanas, não considerando em nenhum momento fato da privação de liberdade como forma de pena, mas sim como um meio de resguardar o preso, ou seja, uma forma de garantir que o acusado não iria fugir da pena e também uma forma de transmitir uma produção de provas, onde na maioria das vezes era usado método de tortura, considerada legítima (Di Santis e Engbruch. 2016).

Conforme o artigo publicado na revista Liberdades com tema: Evolução Histórica do Sistema Prisional, por Bruno Morais Di Santis e Werner Engbruch, foi apenas no século XVIII que a pena privativa de liberdade passou a fazer parte do rol de punições do Direito Penal. Com o gradual banimento das penas cruéis e desumanas, a pena de prisão passa a exercer um papel de punição de fato.

Segundo o filósofo e historiador francês Michel Foucault (1926-1984), a mudança nas formas de punição acompanha transformações políticas do século XVIII, isto é, a queda do antigo regime e a ascensão da burguesia. A partir daí a punição deixa de ser um espetáculo público, por que isso passou a ser visto como um incentivo à violência, e adota-se a punição fechada, que segue regras rígidas. Portanto, ao invés de punir o corpo do condenado, pune-se a sua “alma”. Essa mudança, segundo o autor, é simplesmente um meio em que podemos acabar com as punições feitas e de fato imprevisíveis pelo o ser maior, que naquele tempo era o soberano sobre o condenado, gerando um conflito entre o crime e a punição, ou seja, como punir o condenado de acordo com o crime cometido.

É no fim do século XVIII que começam a surgir os primeiros projetos do que se tornariam as penitenciárias. Primeiro com John Howard (1726-1790), que após ser nomeado xerife do condado de Bedfordshire, conhece a prisão de seu condado e decide conhecer a realidade das outras prisões da Inglaterra.

 É então em 1777 que publica a primeira edição de The State of Prisons in England and Wales (tradução livre: As condições das prisões da Inglaterra e Gales), ele faz uma crítica à realidade prisional da Inglaterra e propõe uma série de mudanças, sendo a principal a criação de estabelecimentos específicos para a nova visão do cárcere, antes o prisioneiro ficava na prisão aguardando a punição, a prisão tinha um caráter temporário, agora a prisão era a punição em si, portanto as prisões por toda a Europa e Estados Unidos não tinham a infraestrutura ou eram pensadas nessa nova realidade punitiva.

Considerado por muitos o pai da ciência da penitenciária, Howard propõe a criação de estabelecimentos específicos para a nova visão do cárcere que tem a restrição da liberdade como punição em si.


  1. Problema de Investigação

O Sistema Prisional Brasileiro é sempre um dos alvos de discussões que percorrem nossa sociedade, sempre se questiona se as leis desse país realmente funcionam na pratica. É possível que exista a reintegração do preso em nossa sociedade? Onde estamos a todo tempo, vendo em jornais e televisões, que o sistema está falido, e que as rebeliões estão mais frequentes, bandidos sendo privilegiados, fazendo tudo os que lhe convêm.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (21.4 Kb)   pdf (179.4 Kb)   docx (23.3 Kb)  
Continuar por mais 13 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com