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Por:   •  27/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.240 Palavras (5 Páginas)  •  195 Visualizações

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Hodiernamente a sociedade está a se tornar cada dia mais tecnológica e as informações tendem a circular cada vez mais rápido. As pessoas lutam para informar a outrem antes que qualquer um, e as vezes acabam cometendo um erro ao propagar notícias que estão fora da realidade, o que podem afetar negativamente o psicológico das pessoas gerando ansiedade, depressão, síndrome do pânico e etc. Há quem acredite que “Abundans cautella non nocet” (cautela abundante não prejudica), mas se não tivermos sapiência para lidar com as notícias estaremos predispostos a desenvolver doenças psicossomáticas.

Luiz Felipe Pondé dentre uma de suas entrevistas falou sobre as teorias da conspiração, e relatou que “A priori” (a princípio) muitas pessoas se aficcionam por esse tema porquê em suas relações sociais estas foram excluídas e agora tendem a se sentir importantes ao enxergar algo que teóricamente ninguém foi capaz de ver. O problema é que muitos dos temas que essas pessoas tendem a bradar aos quatro cantos são completamente desconexos com a realidade vigente e podem fazer com que um indivíduo saudável desenvolva esquizofrenia ou mesmo depressão ao perceber que sua voz não leva a credibilidade que ele anseia ter.

Está cada vez mais comum os temas apocalípticos nos filmes e séries de televisão e quando um fato como o coronavírus surge parece “Amicus certus in re incerta cernitur” (o amigo certo se encontra na hora incerta) visto que o conhecemos e previmos a vinda dele, mas não estamos preparados para recebê-lo. Isso aguça a imaginação das pessoas, as faz a compartilhar de uma histeria coletiva que só atrapalha em um momento tão delicado como o que a humanidade está a passar, afinal ninguém é obrigado a ter a solução agora, pois “Ad impossibilia nemo tenetur” (ninguém é obrigado ao impossível). O compartilhamento de informações de cunho sensacionalista amplia o medo e o desespero da população e consequentemente fomenta o caos não só na sociedade como um organismo vivo, mas também na mente de cada indivíduo, e podemos ver isso quando recebemos informações de que há pessoas entrando em conflito físico por causa da não prevenção de outrem.

O gênero jornalístico “ab origine” (desde a origem) não teve como responsabilidade a imparcialidade, o autor da publicação é dotado de experiencias as quais moldaram sua perspectiva de vida e ele transmite isso quando faz uma matéria, do contrário o jornalismo se resumiria em um gênero puramente descritivo. Os meios de comunicação não são errados por informar cada fatídica notícia e omitir notícias boas, como a cura de pacientes que contraíram a doença anteriormente, pois todos do ramo jornalístico sabem que o que vende é a notícia ruim e por isso há cada vez mais matérias sensacionalistas nos meios de comunicação. Enquanto eles nos dão apreensão nós devemos nos unir para acalmar as pessoas mais próximas a nós e acalantá-las com palavras de esperança, pois “Amor omnia vincit” (o amor tudo vence).

Visto que a mídia não deve se responsabilizar por fazer o que lhe dá lucro, pois o faz “Ex officio”(de ofício, por força do cargo), percebemos que nós somos os únicos responsáveis por filtrar essa informação que chega à nossa casa e por evitar que matérias jornalísticas sejam capazes de desenvolver em nós alguma doença psicossomática, ou seja, criar um escudo para “Alterum non laedere” (não prejudicar ninguém). Enfim, ainda seremos prejudicados até que a população consiga se estabilizar com relação ao manuseio de informações instantâneas, em suma nós estamos a aprender a interagir com a tecnologia e estamos rumo à conquista de uma sociedade que sabe lidar com ela, mas infelizmente temos que sofrer com os danos até que consigamos crescer e até lá “Alea jacta est” (a sorte está lançada).

[20:39, 05/05/2020] Carioca: Hodiernamente a sociedade está a se tornar cada dia mais tecnológica e as informações tendem a circular cada vez mais rápido. As pessoas lutam para informar a outrem antes que qualquer um, e as vezes acabam cometendo um erro ao propagar notícias que estão fora da realidade, o que podem afetar negativamente o psicológico das pessoas gerando ansiedade, depressão, síndrome do pânico e etc. Há quem acredite que “Abundans cautella non nocet” (cautela abundante não prejudica), mas se não tivermos sapiência para lidar com as notícias estaremos predispostos a desenvolver doenças psicossomáticas.

Luiz Felipe Pondé dentre uma de suas entrevistas falou sobre as teorias da conspiração, e relatou que “A priori” (a princípio) muitas pessoas se aficcionam por esse tema porquê

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