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Trabalho Principais Mecanismos de Defesa

Por:   •  9/11/2018  •  Bibliografia  •  4.851 Palavras (20 Páginas)  •  294 Visualizações

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Sumário

Introdução 1

Digite o título do capítulo (nível 2)2

Digite o título do capítulo (nível 3)3

Mecanismos de Defesa4

Principais mecanismos de defesa5

Digite o título do capítulo (nível 3)6

  1. Introdução

Dentre as principais linhas de estudo da psicologia encontra-se a psicanálise, que constitui uma das três forças daquela. Teve sua origem na medicina e foi estimulada e desenvolvida por Sigmund Freud que veio explicar o funcionamento da mente humana dividindo-a em três partes:                                             ID, Ego e Superego.

Segundo Freud (Compêndio da psicanálise.2014.pg 08 a 31), o Id (ISSO) representa os nossos impulsos, prazeres e vontades que ora, são constituídos pelo meio em que vivemos, ora, herdados de nossa família,                             estabelecidos constitucionalmente e principalmente provindos de nossa organização física.

Já o Superego, também denominado por ele como Supereu,                            trata-se de uma instancia que ao mesmo tempo em que liga nosso psíquico com a cultura, civilização, com os pactos sociais, leis e regras, também é responsável pela culpa, frustrações e exigências que fazemos a nós mesmos,                              sendo inúmeras vezes inalcançáveis.

E por fim, o Ego (EU), sendo responsável por trazer o equilíbrio entre o Id e o Superego, filtrando nossos desejos de acordo com nosso senso moral.              Freud afirma ainda que “uma ação do eu é correta quando satisfaz ao mesmo tempo as exigências do isso, do Supereu e da realidade, ou seja, quando consegue conciliar suas reivindicações entre si”. 

Logo pois, as funções do EU ocupam-se em proteger e corresponder as necessidades elementares, como fome, sede, sobrevivência e proteção contra qualquer infortúnio, e é exatamente neste contexto que entra o primeiro tema em estudo.

  1. Mecanismos de defesa

Assim como nosso corpo possui o sistema imunológico com todas suas células de defesa, nosso Ego possui seus mecanismos de defesa para proteger nossa psique de toda e qualquer angustia que possa existir diante de conflitos que geralmente não são conscientes para nós. Portanto, o nosso Ego irá entrar em ação criando defesas, quando não estamos prontos para lidarmos com a dor.

  1. Principais mecanismos de defesa

A princípio, vale oportunamente elucidar que estes comportamentos se manifestam inicialmente a nível inconsciente, sendo o que determina ser meramente um mecanismo de defesa ou serem marca legitima de quem somos.

  1. Negação

A negação é tida como um mecanismo genérico, tendo em vista que a maior parte dos outros tem suas bases neste. Ela se define quando recusamos a aceitar certa realidade penosa, dissimulando-a como se esta não fosse verdadeira, como por exemplo, a recusa do inconsciente em crer na descoberta de um câncer ou a morte de um ente querido.

  1. Formação reativa

Se dá quando falamos e demonstramos o oposto do que realmente pensamos ou sentimos, ou seja, trata-se de uma forma de reprimir nossas reais inclinações e afinidades sobre determinados assuntos, caso estas sejam impróprias ou reprimidas por nós por qualquer motivo.

  1. Recalque ou repressão

Trata-se do esquecimento de algo ruim e desagradável que cause desconforto. Freud ao deixar a hipnose e pedir aos clientes que se recordassem de seus fatos traumáticos, percebeu resistência nestes manifestada pela falha memória ou incapacidade de falar sobre o assunto.

Tal situação foi interpretada por ele como sendo um sinal externo de defesa cuja finalidade era manter fora da consciência a ideia ameaçadora, defesa essa, denominada por ele como recalque, ou seja, é o emprego do esquecimento por parte do ego, de fatos desagradáveis e que cause desconforto. (Freud e o inconsciente Luiz Alfredo Garcia- roza.2007.)

  1. Fixação e Regressão

 Ocorre a fixação quando seguir a diante na vida, como por exemplo,                   da fase solteiro para casado, ou mesmo da adolescência para a vida adulta causa tanta ansiedade no indivíduo que este se vê preso aquela fase,                        tentando evitar a seguinte.

Na obra de Hall, Lindzey e Campbell sobre teorias da personalidade, somos elucidados no sentido de que, caso esta ansiedade se torne muito intensa, pode ocorrer de o crescimento normal ficar temporária ou permanentemente interrompido. 

Já na regressão, o indivíduo volta ao passado, regredindo a uma fase anterior, a uma fase infantil a qual se sentia seguro. Segundo Hall, Lindzey e Campbell (Hall Calvin Sprimer. pág. 64.), as pessoas tendem a regredir a um estágio no qual estiveram previamente fixadas (grifo nosso), ou seja,                                 a um estágio no qual permaneceram “presos” por muito tempo devido a ansiedade e medo de dar o próximo passo.

  1. Deslocamento

 Neste, temos que o sujeito transfere seus sentimentos perigosos,                  como a raiva, para longe daquele que o motivou, ou seja, para outra pessoa ou coisa. Um grande exemplo a ser trazido, é do pai que estressado com o chefe, chega em casa e desconta sua ira na esposa, que inconformada com o marido, despeja sua frustração em seu filho e este revoltado com a mãe, chuta o cachorro.

Quando uma escolha de objeto original de um instinto se torna inacessível, por barreiras externas ou internas (anticatexias), uma nova catexia se forma, a menos que ocorra uma forte repressão. Se esta nova catexia também é bloqueada, ocorre um outro deslocamento, e assim por diante, até ser encontrado um objeto que traga certo alivio para a tensão encurralada. (Hall calvin sprimer. Pg 62.)

  1. Projeção

É quando projetamos nos outros, coisas que estão em nós e não neles, ou seja, acusamos outrem por coisas que na verdade somos nós que desejamos ou fazemos. Sobre isso, os autores citados no que antecede, afirmam que                    “A projeção geralmente tem um propósito duplo. Ela reduz a ansiedade ao substituir um perigo maior por um menor, e permite que a pessoa que está projetando expresse seus impulsos sob o disfarce de defender-se dos inimigos”.

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