Tribunal Penal do Condado
Relatório de pesquisa: Tribunal Penal do Condado. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: BIBITI37 • 6/5/2014 • Relatório de pesquisa • 455 Palavras (2 Páginas) • 337 Visualizações
Exmo.(a) Sr.(a) Dr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca
Ref.
Processo nº. Execução Penal
A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no exercício de sua autonomia preconizada no §2º do art. 134 da Constituição da República Federativa do Brasil e no uso de sua competência legal prevista no art. 4º da Lei Complementar Federal 80/94 e nos arts. 4º e 5º da Lei Complementar Estadual 65/03, pelo Defensor Público abaixo assinado, assistindo e patrocinando os interesses de, qualificada nos autos em epígrafe, vem à presença de V. Exª apresentar CONTESTAÇÃO ao pedido de aplicação de medidas protetivas de urgência que lhe, fazendo-o nos seguintes termos.
A Requerente ingressou com pedido de aplicação de medidas protetivas em desfavor da Requerida, alegando que esta a agrediu verbalmente e bem como a ameaçou.
O juízo, em sede liminar, deferiu medidas protetivas para o fim de proibir a Requerida de se aproximar da Requerente, bem como de manter contato com ela e seus familiares.
Ocorre Excelência que, em verdade, é a Requerida quem é vítima neste caso. Em momento algum a Requerida ameaçou ou agrediu verbalmente a Requerente. Tudo, em verdade, se deu devido à discussão acerca de um celular da filha da Requerida, sendo certo que a Requerente é quem tentou se imiscuir em seara que não lhe é devida, ou seja, fatos que dizem respeito somente à filha da Requerida.
No calor dos acontecimentos, a única coisa que a Requerida disse para a Requerente foi que esta se calasse e não se intrometesse em conversa que não lhe diz respeito.
Dessa feita, revela-se absurda e despropositada a aplicação de medidas protetivas em face da Requerida. Conquanto esta não revele qualquer intenção de se aproximar da Requerente, o certo é que aquela não pode ter o seu sagrado e constitucional direito de liberdade tolhido, com base em inverdades e invencionices.
Desse modo, impõe-se a necessária reconsideração da decisão liminar, a fim de que a liberdade ambulatorial da Requerida seja preservada.
Caso não seja esse o entendimento, no mérito, o pedido há de ser julgado improcedente, porquanto ausentes os motivos fáticos autorizadores da aplicação de medidas protetivas de urgência em favor da Requerente.
Pelo exposto, requer:
a) A reconsideração da decisão liminar, para o fim de revogar as medidas protetivas aplicadas em desfavor da Requerida;
b) Ao final, a improcedência do pedido de aplicação de medida protetiva, com a consequente extinção do processo com resolução meritória;
c) A concessão, em favor da Requerida, dos benefícios da Gratuidade Judicial, porquanto encontra-se assistida pela Defensoria Pública Estadual;
d) A observância das prerrogativas do membro da Defensoria Pública que subscreve a presente, mormente intimação pessoal mediante vista dos autos e contagem em dobro dos prazos.
Protesta provar o alegado por
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