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Um toque de Classico- Resumo Durkheim

Por:   •  16/4/2019  •  Resenha  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  382 Visualizações

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A teoria sociológica do conhecimento:

O conceito de Fato Social segundo Émile Durkheim, é tudo o que aprendemos socialmente, isto é, o que conhecemos naturalmente, como costumes, ideias, práticas, leis, família, moral e as religiões. Fatos Sociais são gerais, pois estão difundidos na sociedade, e são externos por não ser produzidos por nós mesmos, mas sim pela convivência na mesma, e são independentes pelo fato de ser algo com existência própria, não derivado do indivíduo. Posto que o fato social “existe”, ele também possui um poder de coerção, isto é, ele se impõe ao indivíduo. Além de que, a coerção não é sempre sentida. O fato social torna-se um hábito, é internalizado, de forma que apenas quando resistimos a ele, sofremos coerção social. O fato social, no entanto, é sempre potencialmente coercitivo.

Segundo Durkheim o poder coercitivo, mostra a sua impessoalidade, sendo assim o fato social é externo, exige observações, enunciados sintéticos, comparações, isto é, a disciplina que lhe toma como objeto, deve ser uma ciência empírica.                              

A religião representa a própria sociedade idealizada, pois reflete aspirações para o bem e para o mal, sendo também os primeiros sistemas coletivos de representação do mundo. O motivo pelo qual fez Durkheim se interessar pela religião era a necessidade de compreender as categorias fundamentais do entendimento humano.

  Durkheim questiona as duas teses que procuraram explicar a questão do conhecimento e de sua racionalidade, sendo elas:                            

Empirismo: É uma das possíveis respostas da origem do conhecimento. O empirismo afirma que o conhecimento se origina exclusivamente da experiência, e assim vai desvalorizar a razão. 

Apriorismo: É a tendência de raciocinar por hipótese sem considerar os fatos reais, sem ter conhecimento adequado do assunto, sob influências tendenciosas e baseado em preconceitos.

As categorias do entendimento, são formas coletivas de pensamentos que a sociedade desenvolveu ao longo do tempo, e através deles são expressas coisas sociais. Conceitos e categorias são representações coletivas. As categorias não devem ser consideradas imanentes ao espirito, nem podem ser consideradas “simples” ao entendimento de qualquer indivíduo. O tempo, por exemplo, é uma forma de organização que só possui sentido se for pensado por todos os homens, o espaço não possui direções, e a organização espacial é coerente para os indivíduos de uma sociedade. Assim, também as noções consideradas como “categorias”, seriam construídas ao longo da vida do indivíduo, a partir, de suas experiências sensitivas, sem distinção entre estas e outras percepções empíricas. Não há, desse modo, espaço para concepções apriori.

Portanto, Durkheim, resolve explicar a necessidade e a imobilidade das “categorias”, ao mesmo tempo em que lhe é dado um fundamento empírico. Uma origem explicada, por meio da sociedade. Esclarecendo assim, também, a variedade no meio em que essas noções são encontradas em sociedades diferente.

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