A ASSIM CHAMADA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI-URCA

CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS (CESA)

DEPARTEMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

WENDELL SOUSA FELIPE DA COSTA

ECONOMIA POLÍTICA II

CRATO-CEARÁ

20 DE JULHO DE 2018

A ASSIM CHAMADA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA

(O Capital - Karl Marx – Livro I - Cap.24) - 3° Semestre - Noite

Podemos introduzir a acumulação primitiva a partir da pré-história do capital, haja vista no processo que o compõe, onde o dinheiro é basicamente capital, que por meio do capital é produzido mais-valia e deste se resulta mais capital.Essa acumulação só se torna possível quando a própria história econômica nos revela que em um lado os primeiros conseguem o acumulo de riquezas e os últimos acabam apenas com sua força de trabalho para vender, é preciso que essas duas espécies distintas possuidoras de mercadorias, mantenham contato. Nesta relação capitalista que ocorre essa separação entre os meio de produção e os trabalhadores, e assim se mantém firme como também sua reprodução ainda maior, favorecendo sempre o lado superior dessa divisão dessas duas faces desse processo de acumulação primitiva que acontece sempre de forma muito violenta e exploradora, até chegar num período capitalista em que aparentemente se diz favorecer ambas as partes, mas que ainda sim, seja implicitamente uma exploração. A acumulação primitiva é colocada assim porque ela compõe a pré-história do capital e do modo de produção que o corresponde, podemos perceber isso quando notamos que a estrutura econômica capitalista emergiu a partir da estrutura econômica feudal na dissolução e liberação dos mesmos elementos.

Na história da acumulação primitiva o que fica marcado são todas as revoluções presentes, e que condicionam servindo de ponto de partida, de progressão e surgimento para a classe capitalista em desenvolvimento, como alavanca desses elementos está de forma primordialquando acontece a expropriação de terra que antes pertencentes aos camponeses e produtores rurais, agora são arrancados de forma instantânea e violeta dos quais estavam a muito tempo acostumados a sobreviver e conseguir seus recursos de subsistência. Sendo obrigados a se mudarem pra cidade e total reconstrução de vida, esses proletariados inteiramente livres, mas que não podiam ser inseridos tão repentinamente no processo manufatureiro como sua evasão das terras, nem tão pouco se acostumarem a esse novo regime disciplinar, como tal efeito era muito difícil de se conseguir essa tal posição, assim o sistema começou a transformar de forma de muito grandiosa uma população de mendigos, vagabundos e assaltantes, uma parte por propensão e a outra por tendência do próprio sistema. Mas além destes outros métodos idílicos da acumulação primitiva estavam também os roubos das igrejas, os furtos da propriedade comunal, estes foram no intuito de conquistarem o campo para a agricultura capitalista, incorporando-as ao capital e o inicio das indústrias urbanas, exatamente a oferta em que este proletariado inteiramente livre tivesse a necessidade para sua subsistência.

Assim, e depois desse total colapso da total vida costumeira e de um processo de tamanha violência e brutalidade, que por tantos outros fatores estes trabalhadores reconhecem as exigências deste modo de produção emergente como leis naturais e pertinentes, na qual essa superpopulação se mantém na lei de oferta e demanda de trabalho onde essa população só tem apenas a sua força de trabalho a ofertar em troca de um salário. Outromomento marcante  relativo é a Revolução Burguesa, que emerge unindo forças em consonância  com o estado no uso de regimentar os salários, e no intuito também de condensar dentro dos limites rentáveis que só favoreceriam os capitalistas em sua produção de mais-valor, característica implícita do sistema capitalista,diante disso houveram o aumento das cargas horárias dos trabalhadores, deixando o trabalhador em piores situações e em grau de dependência, como também chamado de sistema tributário que é o achatamento dos assalariados. Com essa série de acontecimentos das expropriações de terra, e a expulsão rural não só libera trabalhadores para o capital industrial e com eles seus meios de sustento, mas também cria o mercado interno.