A ESPACIALIDADE DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: 1970/2009

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NORDESTE BRASILEIRO: CRESCIMENTO E DINÂMICA ESPACIAL NO PERÍODO 1970 – 2008.

ANDREIA SANTOS SILVA

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A ESPACIALIDADE DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: 1970/2009.

• CONCENTRAÇÃO PRODUTIVA NO ENTORNO DE SÃO PAULO E ESPRAIAMENTO NAS REGIÕES SUL E

POSTERIORMENTE CENTRO – OESTE.

• REGIÃO        NORDESTE        A        MARGEM        DESSE        PROCESSO        DESENVOLVIMENTO        INSATISFATÓRIO        E SIGNIFICATIVOS NÍVEIS DE POBREZA E DISPARIDADE DE RENDA.
• ADENSAMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DO CRESCIMENTO DE ALGUNS

PONTOS IMPORTANTES DO TERRITÓRIO.

• TEORIA DA POLARIZAÇÃO, PERROUX (1960).
• DINÂMICA ESPACIAL DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE CARACTERIZADA PELOS MOVIMENTOS GLOBAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA DIANTE DESSE CONTEXTO COM O NORDESTE SE DESENVOLVE ESPACIALMENTE.
• [pic 3]CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO ATRAVÉS DE MOVIMENTOS POPULACIONAIS E DE

MERCADORIAS ENTRE AS REGIÕES.

• COMÉRCIO INTERNACIONAL
• ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL, O PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO NÃO OCORRE DE

FORMA HOMOGÊNEA. CONCENTRAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO.

• O PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES REFORÇOU ESSA CONCENTRAÇÃO EM MOMENTOS POSTERIORES, A INTEGRAÇÃO OBSERVADA ENTRE O CENTRO E SUAS PERIFERIAS MAIS PRÓXIMAS PERMITIU A AMPLIAÇÃO ESPACIAL DO PROCESSO DECRESCIMENTO, INICIALMENTE NA DIREÇÃO DO SUL DO PAÍS E, POSTERIORMENTE, NA DO CENTRO-OESTE.

[pic 4]ANOS 1970

• POLÍTICA   DE   PROMOÇÃO   AS   IMPORTAÇÕES,   DIVERSIFICAÇÃO   INDUSTRIAL   AUMENTA   A

IMPORTÂNCIA DA REGIÃO SUDESTE NA GERAÇÃO DO PRODUTO INTERNO.

• OS ESTADOS DO SUL PASSARAM A APRESENTAR PARTICIPAÇÃO IMPORTANTE E CONSOLIDADA NO

DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA E INDUSTRIAL.

• AS REGIÕES DE EXPANSÃO DE FRONTEIRA, O ESTADO DO AMAZONAS, NO NORTE, POR SEU DESEMPENHO INDUSTRIAL, ATÍPICO PARA UM ESTADO NORTISTA, ANCORADO NA IMPLANTAÇÃO DA ZONA FRANCA DE MANAUS. O DISTRITO FEDERAL, NO CENTRO-OESTE, POR
• SUA CARACTERÍSTICA PECULIAR DE CENTRO ADMINISTRATIVO E POLÍTICO DO PAÍS.
• OS ESTADOS DO NORDESTE, APESAR DE CONGREGAREM MAIS DE 30% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, PERMANECIAM APRESENTANDO CONTRIBUIÇÃO RELATIVAMENTE MODESTA À GERAÇÃO DO PRODUTO INTERNO NACIONAL.
• O ESTADO DA BAHIA, NO QUE DIZ RESPEITO À ATIVIDADE INDUSTRIAL, APRESENTAVA DESEMPENHO

SUPERIOR COMO UM REFLEXO DA EXPANSÃO DO CENTRO DINÂMICO.

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ANOS 1980

• O ESTADO DE SÃO PAULO APARECIA COMO O CENTRO DINÂMICO DO PAÍS, AMPLIADO PELO RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO QUE APRESENTAVAM IGUALMENTE CARACTERÍSTICAS DINÂMICAS. NO FINAL DO PERÍODO, É POSSÍVEL ADICIONAR A ESSE GRUPO O ESTADO DA BAHIA, AINDA QUE DE FORMA INCIPIENTE.[pic 6]
• UMA PERIFERIA IGUALMENTE DINÂMICA ERA FORMADA PELOS ESTADOS DA REGIÃO SUL;
• AS REGIÕES DE EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA - NORTE E CENTRO-OESTE, QUE PODIAM SER TIDAS COMO PERIFERIA NO SENTIDO DE SE DESENVOLVEREM, EM CERTA MEDIDA, A PARTIR DE ESTÍMULOS DO CENTRO DINÂMICO E DE SUA PERIFERIA MAIS PRÓXIMA; E, FINALMENTE.
• OS ESTADOS DO NORDESTE, EXCLUSIVE BAHIA, QUE, POR POSSUÍREM CARACTERÍSTICAS DE CONCORRÊNCIA COM O SUL E O SUDESTE, NÃO SE ENCONTRAVAM FORTEMENTE INTEGRADOS AO RESTANTE DO PAÍS.

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ANOS 1990

• INSERÇÃO INTERNACIONAL DA ECONOMIA NACIONAL COM UMA SIGNIFICATIVA ABERTURA PARA O EXTERIOR. ESSE NOVO PERÍODO PERDERÁ SUA CARACTERÍSTICA INTEGRADORA PARA SE TORNAR FRAGMENTADORA DA OCUPAÇÃO TERRITORIAL.
• APENAS AQUELES SETORES DE MAIS FORTE APELO À DEMANDA INTERNACIONAL E COM POSSIBILIDADES DE CONCORRÊNCIA PASSAM A SER OS AGENTES DE UMA DESCONCENTRAÇÃO. QUE TENDE A APARECER EM DETERMINADOS PONTOS DO TERRITÓRIO QUE POSSUEM COMPONENTES DE PRODUTIVIDADE EXIGIDOS PELAS ATIVIDADES VOLTADAS AO MERCADO EXTERNO.
• REVERSÃO DA POLARIZAÇÃO”, TÊM UM PAPEL CONCENTRADOR NAS REGIÕES MAIS DESENVOLVIDAS, PERFEITAMENTE DE ACORDO COM A TEORIA DA POLARIZAÇÃO NA SUA FORMA ORIGINAL, CONFORME DESENVOLVIDA POR PERROUX (1960) E BOUDEVILLE (1972).
• [pic 8]ESSE QUADRO TENDENTE A UMA CONCENTRAÇÃO MAIOR VEM REFORÇAR A PERCEPÇÃO DA OCUPAÇÃO TERRITORIAL DA ECONOMIA BRASILEIRA ESBOÇADA ANTERIORMENTE, QUE PERMANECE VÁLIDA AO FINAL DO SÉCULO XX, EMBORA COM ALGUMAS ALTERAÇÕES QUE FAZEM ACENTUAR A PARTICIPAÇÃO DO CENTRO DINÂMICO E SUAS PERIFERIAS IGUALMENTE DINÂMICAS. NESSE CONTEXTO, A REGIÃO NORDESTE, EMBORA APRESENTANDO ALGUM CRESCIMENTO, AINDA PERMANECE EM CERTO ISOLAMENTO, PRATICAMENTE À MARGEM DO PROCESSO MAIS AMPLO.
• NOS ANOS RECENTES, PRINCIPALMENTE APÓS 1994, A ECONOMIA BRASILEIRA PASSA POR UM PERÍODO DE BAIXO CRESCIMENTO COM SIGNIFICATIVOS SINAIS DE INSTABILIDADE. A POLÍTICA MONETÁRIA, ALIADA A UM ESBOÇO DE POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO, ABRE ALGUMAS POSSIBILIDADES DE CRESCIMENTO EM FUNÇÃO DE UM MOMENTO FAVORÁVEL
• DA ECONOMIA INTERNACIONAL.

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A REGIÃO NORDESTE: CRESCIMENTO E DINÂMICA ESPACIAL

• SENDO UMA DAS PRIMEIRAS REGIÕES NA HISTORIA DO BRASIL A TER UM ADENSAMENTO POPULACIONAL, NOS SEUS PRIMÓRDIOS TEVE INICIO A UMA ESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NOS SEUS PRIMÓRDIOS COM AS CULTURAS DA CANA DE AÇÚCAR, PECUÁRIA E DIRETAMENTE A CULTURA DO ALGODÃO E SUAS ETAPAS POSTERIORES.
• O QUE CONSOLIDA AS CONDIÇÕES DO NORDESTE PARA OS SUBSEQUENTES GANHOS PRODUTIVOS FOI A OCUPAÇÃO DO LITORAL E TAMBÉM O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DESSA ÁREA

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INDUSTRIALIZAÇÃO NA REGIÃO DO SUDESTE

O NORDESTE TEM DOIS EFEITOS BENÉFICOS :

• UM FORMA DE ORIENTAÇÃO DOS POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS PRODUTIVOS DE UMA INDUSTRIALIZAÇÃO;
• E COM A DISPARIDADE DOS NÍVEIS DE RENDA ENTRE AS CITADAS REGIÕES SURGIRAM O APARECIMENTO DE AÇÕES PARA INCENTIVAR A INDUSTRIALIZAÇÃO NO NORDESTE E CRIAÇÕES DE ORGANISMOS REGIONAIS, UMAS DAS PRINCIPAIS SERIA A SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE (SUDENE) QUE NASCEU NO FINAL DO DÉCADA DE 50.

A SUDENE TEVE MAIORES IMPACTOS DURANTE A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX, ONDE A

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