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A Economia II Inflação Belo Horizonte

Por:   •  13/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  237 Visualizações

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Natã Dantas Galdino

Nathália Loubaque Borges

Economia II

Inflação

Belo Horizonte

2019

Inflação

Conceito

O aumento persistente e generalizado no valor dos preços é chamado de inflação. Ela constitui um aumento global do nível dos preços, por isso, a inflação pode ser vista como a desvalorização do dinheiro. É quando uma unidade de dinheiro passa a ter um poder aquisitivo menor. A inflação também pode ser vista como um fenômeno recorrente.

Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços.

Efeito

A inflação pode ser causada por três fatores e seus principais efeitos são:

  • Inflação de demanda: é a mais comum e ocorre quando a demanda ultrapassa a oferta.  Se os vendedores mantém o preço, os produtos esgotam. Isso leva os a aumentar os preços gerando inflação.
  • Inflação de custo: ocorre quando há uma escassez de oferta combinada a demanda suficiente para permitir o aumento dos preços. Além disso, a inflação de custos pode surgir com a inflação salarial ou até mesmo por empresas capazes de criar um monopólio.
  • Expansão monetária: quando os empréstimos estão muito baratos há muito dinheiro para poucos bens, causando a inflação. Os preços em geral aumentam embora não haja mudanças na oferta e na demanda. O governo federal também pode aumentar a oferta de dinheiro para estimular a economia, mas uma oferta muito grande de dinheiro pode ocasionar a inflação.

Pode se observar que em todos os casos de inflação os preços aumentam e a um certo descontrole da economia.

Como os governos controlam

A oscilação do mercado ocorre da seguinte forma, ou os juros sobem para conter a inflação, enquanto o crescimento do País é menor, ou acontece de forma contrária. Para conter a inflação em um cenário desses há algumas intervenções que podem ser feitas.

Com uma boa condução política e econômica, que tenda a diminuir as incertezas e melhorar a previsibilidade dos agentes econômicos consegue-se  aumentar as expectativas, aumentando assim o nível de confiança de empresários elevando os investimentos.

Além disso, o aumento da poupança interna e de investimentos, a reafirmação da responsabilidade fiscal, a retomada dos juros altos por um tempo necessário, reforma tributária com objetivo de simplificação, racionalização, redução da burocracia da fazenda, retomada de financiamentos privados em infraestrutura e estruturação uma de base educacional para melhorar a produtividade do trabalho são outros fatores que podem contribuir num cenário inflacionário.

Inflação no Brasil

O centro da meta de inflação estava em 4,5%, com 2,5 pontos de margem de tolerância desde 2005, caindo para 2 pontos em 2016 e permaneceu assim nos anos seguintes até ser reduzido para 1,5 ponto  em 2017 e 2018. Só em 2017 a meta foi reduzida para 4,25% em 2019 e 4% em 2020.

A meta de inflação era fixada  dois anos antes até 2016. Um decreto publicado no Diário Oficial da União em junho de 2017 determinou que a definição passasse a ser feita com três anos de antecedência. De acordo com o Banco Central o objetivo da mudança era reduzir as incertezas e melhorar a capacidade de planejamento das famílias, das empresas e do governo.

Segundo a secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, os níveis de inflação do Brasil se assemelha cada vez mais a países que tem o regime de metas, sendo isso considerado uma conquista importante que contribui para previsão de níveis de inflação cada vez mais baixos.

A atuação firme do Banco Central na coordenação das expectativas ajudou na diminuição dos juros e da inflação além da coordenação da política econômica que passou a usar o sistema de metas e inflação.

Tipos de inflação

  • Inflação Progressiva: é o aumento gradativo da inflação de um país continuamente ao longo do tempo, sendo esse tipicamente um padrão para a maioria dos países desenvolvidos.
  • Hiperinflação: é um aumento elevado de mais de 50% por mês nos preços. A moeda do país se torna quase sem valor como meio de troca, devido ao colapso do sistema monetário. Por mais que os gastos com déficit excessivo devido a impressão de muito dinheiro gere inflação, as causas políticas geram maior ruptura social, sendo essa a maior responsável.
  • Estagflação: a inflação continua subindo mesmo com o crescimento econômico lento e altas taxas de desemprego. É causada geralmente por questões de oferta, o aumento dos preços das mercadorias devido ao aumento dos custos de produção, mesmo não havendo grande demanda os preços continuam subindo.

Meta para inflação no Brasil

A meta de inflação para 2021 foi definida pelo Conselho Monetário Nacional - CMN -   em 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, divulgada pelo Ministério da Fazenda.

 Em junho de 2018 as metas de inflação para 2019 e 2020 eram respectivamente, em 4,25% e 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo. Valor que poderá ser alcançado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA - nos próximos anos.

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