A Economia ou Economia Política da Sustentabilidade?
Por: Caroline Silva • 28/1/2021 • Trabalho acadêmico • 676 Palavras (3 Páginas) • 219 Visualizações
Economia ou economia política da sustentabilidade?
O assunto que move esse texto do autor Ademar Ribeiro Romero, é o problema da economia da sustentabilidade no qual é visto como um problema de distribuição intertemporal de recursos naturais finitos, o que impõe limites no seu uso. E ainda há todo o processo que envolve agentes econômicos de comportamento complexo, e que atuam num contexto de incertezas e riscos irreversíveis que o progresso da ciência não tem como eliminar.
Portanto o objetivo principal deste artigo é mostrar como o desafio da sustentabilidade não tem como ser enfrentado a partir de uma perspectiva teórica que desconsidera as dimensões culturais e éticas no processo de tomada de decisão o qual, por sua vez, será individual.
Sendo assim a priori os principais assuntos estão relacionados ao papel da natureza juntamente com a ação coletiva, e suas particularidades em relação ao esquema analítico convencional. Logo se conclui que cabe somente a sociedade em suas diversas formas de organização, decidir em último caso com base em considerações éticas e morais.
O texto em si esta organizado em quarto eixos que reúnem uma gama de assunto que estão ligados com as questões do desenvolvimento sustentável, do capitalismo e o atual padrão de consumo, a passividade da teoria econômica tradicional em introduzir o debate ambiental em meio teórico empírico e a forma como o âmbito jurídico que busca estabelecer como se devem administrar os recursos naturais de modo a minimizar os riscos e as incertezas quanto ao seu montante no futuro.
O primeiro eixo se trata do desenvolvimento sustentável traça uma linha do tempo que vai desde os principais acontecimentos que serviram para modificar fortemente o modo de viver e o comportamento social dos seres humanos que são eles: o controle do fogo, a revolução agrícola e a industrial.
Partindo para o primeiro ponto, o controle do fogo trouxe uma perspectiva nova, no qual trouxe o método eficaz para cozinhar os alimentos, aquecer o corpo humano, além de servir de proteção. Já a revolução agrícola, tornou a humanidade parada, e isto, consequentemente alterou o espaço geográfico no qual esta inserida, pois a agricultura veio para se tornar uma das principais atividades responsáveis pela sobrevivência da espécie humana, levando o homem a exterminar a fauna e flora para a produção de alimentos destinados a sobrevivência.
Já a revolução industrial foi um marco colossal da interação humanidade verso natureza. Foi a partir dela que o homem passou a explorar os recursos naturais de maneira mais extrema e intensiva, visando suprir as necessidades criadas pelo capitalismo. Esta exploração tronou-se cada vez mais crescente, chegando ao ponto de ao meio ambiente não suplantar toda a demanda não conseguindo, assim preservar sua capacidade de carga.
Seguindo a diante surge uma debate sobre os conceitos de economia ambiental e economia ecológica. A economia ambiental incorpora a aplicação dos princípios da economia tradicional, ou seja, a economia neoclássica abordando assim a gestão dos recursos ambientais. Já a economia ecológica possui uma visão inversa, para ela o meio econômico é que é um subsistema dos recursos naturais.
Partindo agora por próximo ponto que é o capitalismo, o mesmo vem para impactar o meio ambiente, pois como a revolução industrial, o capitalismo e um marco drástico para os recursos naturais. Com o capitalismo os padrões de consumo, os modos de produção, a geração de resíduos sofreram uma enorme intensificação. Assim para atender esta evolução tronou necessário a exploração exaustiva dos recursos naturais renováveis e não-renováveis, sem se preocupar com os limites que este recursos possuem, sem se adaptar a todo o ciclo de renovação pelo qual todos os insumos naturais passam sem se preocupar com o impacto destas ações sobre as gerações futuras.
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