A FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

A escravidão demonstrou ser, desde o primeiro momento ,uma condição de sobrevivência para o colono europeu na nova terra (Brasil) .Como observa uma cronista da época , sem escravo os colonos não se podem sustentar na terra . Observada de uma perspectiva ampla , a colônia do século XVI, surge fundamente ligada a atividade açucareira . A onde a produção de açúcar falhou – caso de São Vicente – O pequeno núcleo colonial conseguiu subsistir graças à relativa abundancia de mão de obra indígena.

O monte de capitais invertidos na pequena colônia já era por essa época , considerável . admitindo – se a existência de 120 engenhos e um valor médio de 15.000 libras cada o monte total de capitais resultado aproximadamente 1.800.000 libras .A renda que se gerada na colônia estava fortemente concentrada em mãos da classe de proprietários de engenho.

Do valor do açúcar no ponto de embarque apenas uma parte intima ( não superior à 5 por cento ) correspondia a pagamentos de serviços prestados fora do engenho no transporte e armazenamento .A maior parte desta renda que se despendia com bens de consumo importados principalmente artigos de luxo era considerável. Dados da administração holandesa ,a indústria açucareira era suficiente rentável para autofinanciar uma duplicação de uma capacidade produtiva a cada dois anos.

O empresário açucareiro teve , no Brasil , desde o começo que operar em escala relativamente grande o, trabalho indígena deve ter sido utilizado , entra para alimentar a nova comunidade e nas tarefas não especializados das mãos de obra indígena

A introdução do trabalhador africano não constituiu modificações fundamentais pois veio para substituir outros escravos menos eficiente ( o indígena ) o fluxo de renda se estabelecia , portanto , entre ,unidade produtiva ,considera em conjunto ,e o exterior. Pertencendo todos os fatores a um mesmo empresário , é evidente que o fluxo de renda se resumia na economia açucareira. A economia escravista dependia assim em forma politicas exclusivamente , da procura do exterior . Se enfraquecia essa procura , tinha inicio um processo de declinação , com atrofiamento do setor monetário.

As ideias principais fontes de energia dos engenhos expandir-se .As duas principais fontes de energia dos engenhos a lenha e os animais de tiro podiam ser suprimidos localmente e foi a especialização das duas atividade econômicas a açucareira e a criatória que se deu lugar ao surgimento de uma economia totalmente dependente na própria regia nordestina e posteriormente no sul do Brasil.

Na medida em que ia crescendo a economia criatória nordestina , a renda media da população nela ocupada ia diminuindo , sendo particularmente desfavorável a situação daqueles criadores que se encontraram a grande distancia do litoral. O couro veio para substituir quase todos as matérias primas , evidenciando o enorme encarecimento relativo a tudo que não fosse produzido localmente. A economia nordestina sofreu um lendo processo de atrofiamento , no sentido de que a renda per capita de sua população declinou-se cujos características persistiam até hoje

O nordeste se foi transformando progressivamente numa economia em que grande parte de população produzida apenas o necessário para subsistir o desenvolvimento da economia açucareira foi interrompido pelas invasões holandesas .A administração holandesa se processou em reter na colônia parte da renda fiscais proporcionados pelo açúcar, criada com objetivos políticos mas abandonada pelo governo português a pequena colônia involuiu de tal forma –inimaginável – A caça ao índio se tornou , assim , condição de sobrevivência da população Em Portugal compreendeu-se claramente que a única