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A Historia do Pensamento Econômico

Por:   •  13/5/2019  •  Dissertação  •  1.461 Palavras (6 Páginas)  •  269 Visualizações

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Introdução

Esse trabalho traz uma análise sobre o processo de formação histórica do capitalismo e seus principais influentes, que levaram ao modo de produção e o sistema de capital atual.

A origem do capitalismo está relacionada com a formação, ainda na sociedade feudal, do trabalho assalariado e das grandes rotas comerciais. A transformação dos camponeses em trabalhadores assalariados, a retirada dos meios de produção e a formação de uma classe burguesa que obteve um desenvolvimento do comércio estão entre as causas originárias.

Ao analisar as diferentes referencias de origens do modo de produção capitalista que comandam hodiernamente a lógica social, sendo este o modo de produção vigente e o maior influenciador sob o mundo, observa-se profusos processos que promovem uma discussão sobre o todo, analisando suas origens para conceber como este influencia a realidade atual.

1.A Natureza do Desenvolvimento Capitalista

A origem do sistema capitalista é encontrada na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV a sociedade capitalista se deu início em meio à dissolução da ordem feudal. O enfraquecimento da relação de servidão e da renda como relação de produção predominante, e a constante expansão da produção de mercadorias acabou por quebrar o isolamento dos feudos e levou à formação de um mercado unificado dentro do Estado-nação burguês.

Inicialmente as ideias construídas a partir da abolição dos servos levaram a construção de uma sociedade organizada sob o apoio do interesse coletivo. No entanto, a eliminação das terras comunais através dos cerceamentos e sua transformação em propriedade privada que trazia como consequência o trabalhador assalariado que veio a ser a nova relação de produção predominante.

O comerciante passou a trabalhar tendo como fim máximo a obtenção de lucros e o acúmulo de capitais. Essa prática exigiu uma constante demanda pela expansão do comércio e, assim, nos fins da Idade Média, estimulou a crescente classe comerciante burguesa a apoiar a formação de Estados Nacionais, aliados ao poder militar da nobreza, os burgueses passaram a contar com o incentivo político para dominar novos mercados, regulando imposto padronizando moedas. Em nenhuma civilização do passado, se considerou o acúmulo de bens materiais como única finalidade de vida, de acordo com a tradição indo-europeia, a riqueza não se adquiria pelo trabalho, mas era um atributo vinculado normalmente ao estatuto da nobreza.

O sistema capitalista é composto por uma essência já existente antes mesmo do capitalismo, assim como Max Weber traz em seu livro "A ética protestante e o espirito do capitalismo" uma análise com clareza sobre essa acepção, que segundo ele pode ser entendido como toda ação orientada por uma dose racional, apurada, calculada. O capitalismo então pode eventualmente se identificar com a restrição, ou pelo menos com uma moderação racional desse impulso irracional.

Para explicar com mais clareza o que é este capitalismo quando baseado na racionalização, Weber cita o famoso texto de Benjamin Franklin, "Time is Money": "Lembre-se que o tempo é dinheiro. Lembre-se que o crédito é dinheiro. Lembre-se do ditado: O bom pagador é dono da bolsa alheia. As menores ações que possam afetar o crédito de um homem devem ser levadas em conta. Isto mostra, entre outras coisas, que estás consciente daquilo que tens; fará com que pareças um homem tão honesto como cuidadoso, e isso aumentará teu crédito. Não te permitas pensar que tens de fato tudo o que possuis, e viver de acordo." (WEBER, p. 19).

Max Weber começa a estabelecer a relação idêntica entre a ética capitalista e a ética protestante. A influência de certas ideias religiosas no desenvolvimento de um espirito econômico, ou o ethos (conjunto de costumes sociais) de um sistema econômico, ou seja, uma conexão do espirito da vida econômica com a etica racional protestante.

O capitalismo ergueu-se de uma ideia, de uma ética protestante, de uma forma de pensar, o lhe garante a existência de um espírito, de uma ética capitalista. A mudança de mentalidade criou uma nova espécie de civilização, radicalmente diversa de todas

as que precederam, correspondendo ao surgimento como modelo global de vida, da busca do lucro máximo pelo exercício profissional e de uma atividade econômica.

No lugar das ordens ou estamentos surgiam nas novas cidades livres do poder feudal, grupos sociais não dotados de um estatuto jurídico próprio e que possuíam direitos e deveres formalmente iguais. O que os distinguia substancialmente entre si era o nível de suas posses pessoais, notadamente a propriedade de bens de produção. Nascia, com isso, a moderna sociedade de classes capitalista.

2. Capitalismo Industrial e Monopolista

Após a época do Pré-capitalismo e sua origem, ele foi distribuído por mais duas etapas, sendo a primeira o capitalismo comercial, que se estendeu do século XV até XVIII. Houve uma expansão de potencias, uma época marcada por Grandes Navegações e descobrimentos e também por escravidão e genocídios de muitos nativos da América e África. Os europeus comandaram esse processo de colonização e exploração. O capitalismo comercial se deu através do acúmulo de riquezas que ocorreu por meio do comércio. A economia nesse período funcionava sob a intervenção governamental, pois aumentava o poder do estado, e assim a riqueza e o poder de um país eram medidos pela quantidade de ouro, prata e pedras preciosas. Durante o capitalismo comercial a mercadoria era sempre aquela que possuía lucro nas mãos dos comerciantes, fase está fundamental para se desenvolver o capitalismo, pois permitiu o grande acúmulo de capitais na mão da burguesia europeia. Essa acumulação inicial de capitais criou condições, no Reino Unido e depois em outros países para que participassem

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