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A INFLUÊNCIA DO MODELO KEYNESIANO PARA A FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS E NOVOS ELEMENTOS PARA MODELOS SUCESSORES

Por:   •  10/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.245 Palavras (13 Páginas)  •  249 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO (ICSC)

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

STEPHANIE SOARES ROCHA

A INFLUÊNCIA DO MODELO KEYNESIANO PARA A FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS E NOVOS ELEMENTOS PARA MODELOS SUCESSORES

SÃO PAULO

2019


STEPHANIE SOARES ROCHA

A INFLUÊNCIA DO MODELO KEYNESIANO PARA A FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS E NOVOS ELEMENTOS PARA MODELOS SUCESSORES

Atividades Práticas Supervisionadas para complementação de carga horária obrigatória de graduação em Ciências Econômicas apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Alexandre Oliveira

SÃO PAULO

2019


SUMÁRIO

1 Introdução …………………………….………………………………………..1

2 A Estrutura Keynesiana Básica…..…………..………………………….…...2

3 Função Consumo…………….……………………………………...….….….4

4 Previsão do Nível do Produto….………………………………………..…...5

5 A Propensão Marginal a Consumir e o Multiplicador……...……………...6

6 Teoria do Desemprego……………………………………………………….8

7 O Modelo Keynesiano e a Formulação de Políticas...…………………..10

8 Modelos Práticos ……………………………………………………………12

9 Considerações Finais …...…………………………………………………14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………….…..16

Anexo: Ficha de Horas de Atividades Práticas Supervisionadas………..17


1

1 Introdução

        Neste trabalho, apresenta-se a influência do modelo keynesiano e suas implicações para formulação de políticas econômicas, tido como um macro modelo, ou seja, uma abordagem simplificada da economia.

        John Maynard Keynes (1883 – 1946), foi filósofo, matemático e economista formado em Cambridge. Graças ao seu trabalho no Departamento Indiano do governo inglês, iniciou-se a economia keynesiana, com a publicação de 1913, Indian Currency and Finance. O ápice de Keynes foi A Teoria Geral do Emprego, Juro e Moeda de 1936, obra que expandiu suas ideias aos principais governos do mundo naquela época e as suas propostas de política econômica amplamente utilizadas  após a Segunda Guerra Mundial.        

        Na atualidade, a Teoria Geral é bastante questionada e também o era na época de sua publicação, tendo como pontos de principal destaque que o sistema capitalista não retorna ao pleno emprego em época de profunda recessão nem mesmo pelas influências e estabilizadores automáticos da economia, mas que pode retornar se o governo fizer a oferta de injeções suficientes para recuperar o setor privado, eliminando “sequelas” que possam ser deixadas pela crise.

        Ao contrário de Marx, que previa a ruína e extinção do capitalismo, Keynes ocupou-se em apresentar alternativas para que o sistema não entrasse em colapso, além de não responsabilizar as empresas e os bancos com a exclusividade de deter o poder da economia e insere a importância do Estado para regular, fiscalizar, apoiar e restaurar todo o setor privado em época de crise em que haja iminente ameaça de colapso da economia.

        Nosso objetivo é demonstrar as abordagens de Keynes, desde a sua mais básica estrutura até os critérios para utilização do macro modelo para a formulação de políticas.


2

2  A Estrutura Keynesiana Básica

        O modelo macroeconômico keynesiano consiste na relação entre renda e despesa, que se refere em vazamentos e injeções de um circuito de renda e consumo. Chamamos por vazamento quando gasta-se menos renda em bens e aplica-se o que seria gasto em algum outro ativo e no modelo keynesiano mais simples, este vazamento é a poupança. Já as injeções são a renda que complementa o vazamento vindas de fora do ciclo que manterá o equilíbrio entre renda e despesa e o investimento é a principal injeção no modelo keynesiano.

        A função de consumo é a questão central do modelo, dependente do comportamento das famílias sobre como irão utilizar sua renda para consumir e poupar. Como no modelo básico, o pressuposto é de que a poupança é o único vazamento da renda, então ela é diferença entre a renda e o consumo, que podemos representar na equação S = Y – C.

        Keynes (1936) afirma que de acordo com o aprendizado por experiência,  os homens estão dispostos geralmente a aumentar o consumo a medida que a renda cresce, mesmo não sendo na mesma proporção. Não há uma lei para este comportamento, mas pode-se observá-lo ao longo do tempo em que se estuda o comportamento econômico dos indivíduos.

        Ao que se diz respeito às injeções, elas acontecem independentemente da renda. Somente ocorre o equilíbrio da economia se o investimento for igual ao nível da poupança. A poupança é dependente do nível do produto.

        Portanto, o único nível de produto sustentável é aquele que corresponde ao nível exato de renda para o qual a poupança estará correspondente ao nível correspondente ao investimento (ou total de injeções, se existirem outras formas de injeções). (LANCASTER, 1973, p. 333).

        Para ilustrar a estrutura, na figura 2.1 abaixo, temos “A Estrutura Básica do Modelo Keynesiano”.


3

Fonte: LANCASTER, K. (1973).[pic 1]

        Um vazamento ou uma injeção nem sempre ocorrem apenas no lado interno da economia. Os vazamentos saem e as injeções passam a inteirar o fluxo de despesas, gerando o equílibrio entre estes fatores. No fluxograma acima podemos analisar que a injeção é causada pelas exportações de bens e  entrada de capital no país, já os vazamentos são compostos pelas importações, pelos impostos que afetam a renda disponível das famílias e a poupança.

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