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A Intervenção do Estado na Economia

Por:   •  19/9/2018  •  Resenha  •  480 Palavras (2 Páginas)  •  194 Visualizações

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Sabe-se que, atualmente, a demanda pelos serviços do Estado é muito grande, e em certas situações, como a do Brasil, a insatisfação se apresenta em mesma proporção. Isso leva a questionamentos como, por exemplo, qual é o motivo para que essa demanda seja tão grande, qual a causa da ineficiência no atendimento dessa demanda e que tipo de mudança o Estado deve promover em si, no que toca a sua atuação, para reverter certos panoramas de desequilíbrio na sociedade, esses questionamentos podem ser respondidos analisando teorias como, a clássica e a keynesiana.

A demanda por serviços públicos engloba a sociedade como um todo, em maior ou menor grau de intensidade dependendo de cada grupo social. O grupo que maior demanda por esses serviços é aquele dependente do Estado, em nível de sobrevivência, pois está fora do mercado e possui qualidade de vida abaixo da média. Analisando essa situação em conjunto com a teoria clássica, que se caracteriza pela ênfase em uma economia capitalista de produção e no consumo, é possível constatar que as forças do livre mercado não promovem sozinhas a perfeita alocação e distribuição de recursos, ou seja, aqueles a margem dessa produção são prejudicados, fazendo com que anseiem por serviços do Estado.

Por outro lado, a ineficiência do Estado que muitas vezes tem como argumento a falta de recursos para investimento, se encontra em outro ponto. É paga uma alta carga tributária, ou seja, os recursos existem, mas são mal utilizados, sendo destinados, em grande parte, a sanar compromissos relativos a pagamento de juros e dívida pública, assim, se vê obrigado a promover serviços que não vão atender de forma satisfatória a coletividade e sim gerar insatisfação.

Dito isso, ações para, não apenas reverter essas situações, mas manter a sociedade em níveis satisfatórios de desenvolvimento econômico e social podem ser buscadas na teoria keynesiana. A ênfase dessa teoria no forte investimento do Estado para que haja harmonia na economia refuta uma das questões citadas aqui defendidas pela teoria clássica, ou seja, não há harmonia de forma natural, para que aqueles grupos a margem do mercado, principalmente, não sejam prejudicados, o Estado precisa assumir sua responsabilidade como principal investidor no Bem-Estar Social da sua coletividade.

Assim, para que o Estado tenha uma maior eficiência, é preciso que estenda seu tamanho de atuação e aumente também seus gastos, mas que gaste adequadamente, fazendo valer a alta carga tributária arrecadada, visando gerar emprego e renda, buscando o desenvolvimento econômico e social. Em momentos de crise, quando o mercado opta pela retração, quando a poupança se mostra mais interessante, uma retração em igual escala do Estado pode destruir a economia, cabe a ele oferecer direções, investir e atender demandas sociais, de modo a aquecer a economia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SICSÚ, João. A hora é do governo. Folha de S. Paulo, São Paulo, 01 jan.2008.

SICSÚ, João. Vitamina contra o nanismo estatal. Folha de S. Paulo, São Paulo, 05 out.2007.

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