A Origem do Feudalismo
Por: Séries & Letras • 20/2/2019 • Resenha • 539 Palavras (3 Páginas) • 131 Visualizações
A) Gênese
A origem do Feudalismo se dá início na crise romana no século III, e é finalizada no início do século X, a escravidão era a base da mão de obra romana, com a baixa arrecadação de impostos pelo governo romano passou-se a dificultar a compra de escravos, gerando então uma crise que se intensificou de tal forma que acabou gerando um êxodo urbano enorme, e com a baixa mão de obra tanto livre como escrava, acabou sendo criado o Colonato, que consistia na doação de terra a trabalhadores, em troca os mesmos doavam parte da produção da terra aos proprietários, entretanto, essa situação mantinha tanto os trabalhadores como os proprietários reféns do sistema. A partir do século IV, se estabelece uma divisão nas funções, vinculando os camponeses e os artesãos a uma devida especialidade, com a tendência do desaparecimento das camadas medias urbanas e social, aumentava-se cada vez mais a distancia entre a aristocracia e a massa após a reforma monetária, onde os aristocratas faziam o uso do ouro e o pobres do cobre, sendo considerado dois sistemas monetários diferentes. As invasões barbaras contribuíram com o crescimento da aristocracia, enquanto a vida urbana continuava em decadência, pois o bárbaros mantiveram a sociedade na mesma estrutura de camadas sociais. A sociedade barbara sofreu enormes mudanças, porém, devido a inferioridade cultural e numérica da mesma, comparada a realidade romana, acaba-se regressando novamente para a situação anterior, entretanto, com o passar do tempo, os homens livres acabaram se tornando dependentes, e os representantes do poder imperial foram perdendo a capacidade de ação com relação aos enormes territórios. Um sistema benéfico se formou, o mesmo consistia no usufruto do bem, fazendo com que o concessor perdesse o poder sobre os próprios servos, e após o isolamento de grupos humanos, o aumento da distancia social, e o enfraquecimento do estado, desencadeou as relações de dependência pessoal, dando destaque a vassalagem, o termo vassalo era designado aos homens livres, e a difusão tinha o objetivo de aumentar o controle de todos os escalões da sociedade, porem ocorreu-se o oposto, pois os vassalos apoiavam o seu senhor e não o rei. Com o enfraquecimento do estado, passam a surgir milícias de devotamento dos guerreiros a seus chefes, e em troca recebiam proteção. Um dos aspectos que se levou o feudalismo foi a clericalização da sociedade, a mesma possuía o sentido qualitativo, pois a sua proporção com relação a população é maior, e o sentido quantitativo, pois o clero se torna um grupo diferente dos outros e possuíam privilégios e poder, e mesmo após o fim do império, a igreja não entrou em decadência pelo fato de Constatino ter declarado o cristianismo como a religião oficial do império. Ocorreram se mudanças no pensamento humano, as mesmas eram ligados ao cristianismo, sendo elas; um novo relacionamento do homem com Deus, uma nova concepção do papel do homem no universo, uma nova auto concepção do homem. Apesar da restrição em relação ao racionalismo, o mesmo foi sendo superado, a razão era considerada diabólica e afastava o homem de Deus, já a fé era o oposto, pois aproximava o homem de Deus, e a conversão ao cristianismo traria qualidades morais e a compreensão da vida e do mundo.
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