A POLÍTICA FISCAL NA TEORIA KEYNESIANA EM CONTRAPOSIÇÃO À TEORIA CLÁSSICA DA ECONOMIA
Por: João Paulo de Toledo • 23/11/2017 • Trabalho acadêmico • 746 Palavras (3 Páginas) • 410 Visualizações
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São José dos Campos
2017
A política fiscal na teoria keynesiana em contraposição à teoria clássica da economia.
Com relação ao atual momento da política brasileira, talvez nunca tenha se especulado tanto sobre ajustes fiscais e tributários que o governo atual tem tentado implantar. Contudo, quando a pouco afirmamos que “nunca tenha se especulado tanto” queremos trazer à tona o quão superficial tem sido as discussões sobre o assunto na academia, empresas, na sociedade como um todo. Muito se reproduz, mas pouco se reflete sobre o tema “ajuste fiscal”. Estamos envoltos numa nuvem de incertezas que desfocam a atenção da sociedade para aquilo que realmente se faz necessário.
Quando Adam Smith escreveu em meados do século XVIII sua obra mais conhecida, A riqueza das nações, que embasou os ditames da teoria clássica, explicitou que a atuação do indivíduo era o que bastava para que “mão invisível” empurrasse e guiasse os caminhos da economia a fim de alcançar a prosperidade que todas as nações almejam. Entretanto, dois séculos depois, a teoria clássica não se mostrou como uma solução para o abismo sócio econômico que a crise de 1929 trouxe para o mercado financeiro como um todo. Dessa forma John Maynard Keynes sugere que o governo deve intervir de forma a gerar uma demanda que impulsione a economia e gere um novo ciclo de “prosperidade”.
Ao incluir a necessidade da intervenção governamental, Keynes, nos traz a necessidade de que exista outro impulsionador para que a economia possa fluir. A mão invisível não mais teria forças para sozinha fazer girar a roda das necessidades econômico financeiras, às quais, dentro da atual conjuntura social, toda nação está submetida.
A teoria keynesiana propõe, em contradição à teoria clássica, que a demanda econômica é obrigação do governo que deve aumentar seus gastos para incentiva-la. Ao criar a demanda que naturalmente não mais existe, a teoria keynesiana explicita a necessidade e a deficiência que a economia possui em se alto regular e controlar. Dessa forma, se o governo não intervir no movimento econômico impulsionando-o encontramos a estagnação dos diversos níveis que compõem nossa sociedade capitalista enquanto tal.
Dado o conceito de contraposição entre as teorias clássica e keynesiana, podemos retornar a questão dos ajustes fiscais que o atual governo brasileiro tem tentado implantar na economia local.
A economia brasileira, em decorrência de diversos fatores que minaram a confiança externa no mercado brasileiro (entre eles a exposição de escândalos envolvendo a alta cúpula do governo, e empresas multinacionais com sede no Brasil), além retração do mercado interno, encontra-se acamada e estagnada. Fato que gera um ciclo de alto índice de desemprego, economia desacelerada, baixa demanda produtiva e produção reduzida que gera mais desemprego... Neste ciclo desestabilizado a política fiscal tende através da alteração dos tributos e do gasto público trazer ordem ao caos instalado no cenário econômico financeiro brasileiro.
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