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A classe operária vai ao paraíso

Por:   •  6/4/2019  •  Resenha  •  1.114 Palavras (5 Páginas)  •  342 Visualizações

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ANÁLISE CRÍTICA: A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO

Ao produzirem os meios de vida, os homens produzem sua vida material onde o grau de desenvolvimento da divisão social do trabalho expressa o grau de desenvolvimento das forças produtivas sociais do trabalho. Tendo o trabalho como potência que só se exterioriza em contato com os meios de produção, só sendo consumido, ele cria valor. O consumo dessa força de trabalho pertence ao capitalista, do mesmo modo que lhe pertencem os meios de produção. Onde o trabalhador sai do processo de produção da mesma maneira como entrou, como mera força de trabalho, como fonte pessoal de riqueza para outros e assim verifica-se que até os seus meios de vida estão monopolizados também pela classe capitalista onde os trabalhadores entregam diariamente o valor de uso de sua força de trabalho, gerando na classe trabalhadora uma antítese consigo mesma, os próprios meios de sua dominação, é a sua condição de sobrevivência. Desta forma observa-se que capital e trabalho assalariado se criam mutuamente no mesmo processo e onde este processo de produção capitalista é ao mesmo tempo um processo de relações sociais entre classes. Como a totalidade da vida social na reprodução do capital supõe a recriação ampliada da classe trabalhadora e do poder da classe capitalista, esta também é responsável pela geração de uma reprodução ampliada da pobreza e da riqueza que permeia as relações de classes a qual se expressa na luta de classe. O próprio processo de exploração produz a sua legitimação e como, através da prática política, este descompasso no funcionamento da sociedade pode ser superado.

Marx descobriu o verdadeiro sentido da palavra trabalho. Ele coloca que o trabalho é a essência do homem, pois é o meio pelo qual nos relacionamos com a natureza e a transformamos em bens onde vão se dar o valor, o trabalho é uma mercadoria, onde possui um valor de uso e um de valor de troca. Ele dividiu a sociedade em duas classes: a burguesia e o proletariado. A burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. O proletariado são os trabalhadores assalariados modernos que privados de meios de produção próprios, se veem obrigados a vender a sua força de trabalho para poder existir. Através dele descobrimos que o trabalho não é uma atividade isolada ao produzir, através dele nós entramos em contato um com os outros e construímos uma relação de interesses. Através da produção determinamos não só o objeto de consumo, mas também o modo de consumo, e não só de forma objetiva, mas também subjetiva. Através da produção que criamos o consumidor, pois é muito provável que venhamos a consumir o que produzimos. O processo de produção e reprodução da vida através do trabalho é a principal atividade humana, é através dela que vamos constitui nossas história social, é o fundamento do materialismo histórico, enquanto método de análise da vida econômica, social, política e intelectual. Tudo está relacionado com o trabalho, onde as nossas relações sociais passam a surgir de acordo com os nossos interesse, deixam de ter a característica de laços diretos entre membros da comunidade, para se tornarem mediados pela mercadoria que produzem. Através do trabalho por causa da divisão que este provoca surge às contradições entre os interesses individuais e os grupos e surge também a separação entre as atividades intelectuais e manuais. A desqualificação moral do capitalismo ocorre por ser um modo de produção que converte a força de trabalho em mercadoria e, desse modo aliena o trabalhador. Passamos a ser mais um número dentro da linha de produção, não temos identidade. Nós como trabalhadores deixamos alienar pelo meio de produção, pelas maquinas onde nos tornamos robotizados. Com isto a manufatura implica em um processo de produção coletivo, executado por numerosos trabalhadores em cooperação entre os quais se dividem as diversas operações parciais da produção. Com ele ocorre a degradação do trabalho individual, acentuando o trabalho repetitivo e fragmentado, dificultando o disciplinamento da inteligência ,a criatividade e fragmentado ,uma verdadeira patologia industrial

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