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A transformação da Petrobras na 1ª grande multinacional brasileira

Relatório de pesquisa: A transformação da Petrobras na 1ª grande multinacional brasileira. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/5/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.451 Palavras (6 Páginas)  •  468 Visualizações

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A transformação da Petrobras na 1ª grande multinacional brasileira

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RESUMO

Este case enfoca as mudanças em curso na Petrobras e conta a história

da gestão do Sr. Henri Philippe Reichstul na presidência da empresa,

descrevendo as suas ações para tornar a Petrobras mais ágil, competitiva e

lucrativa. O case reconhece, no entanto, as dificuldades do novo presidente da

empresa devido às limitações legais que pesam sobre as estatais.

PALAVRAS-CHAVE:

Petrobras. Reestruturação.

1 Breve histórico

A Petrobras, que deteve o monopólio do setor de petróleo durante 45

anos no Brasil, é atualmente a maior empresa brasileira do setor no país e a

14º em todo o mundo.

A empresa foi criada em 1953 para executar as atividades do setor

petrolífero no Brasil. Ao longo de quatro décadas, tornou-se líder em

distribuição de derivados no país, colocando-se entre as vinte maiores

empresas petrolíferas na avaliação internacional. Detentora da tecnologia mais

avançada do mundo para a produção de petróleo em águas profundas, acompanhia foi premiada, em 1992, pela Offshore Technology Conference

(OTC).

Em 1988, a União monopolizou a pesquisa e a lavra de jazidas de

hidrocarbonetos fluidos, o refino de petróleo nacional ou estrangeiro, a

importação e exportação de petróleo e seus derivados básicos, assim como o

transporte marítimo e por dutos de petróleo e seus derivados. A Petrobras

tornou-se responsável pela execução deste monopólio.

Em 1997, o governo regulamentou a nova Lei do Petróleo, que abriu as

atividades da indústria petrolífera à iniciativa privada. Com a lei, foi criada a

Agência Nacional do Petróleo (ANP), encarregada de regular, contratar e

fiscalizar as atividades do setor; e o Conselho Nacional de Política Energética,

órgão formulador da política pública de energia.

Neste ano, também foi iniciada a construção do Gasoduto Bolívia-Brasil,

que além de alavancar a demanda de gás natural no País, abriu a perspectiva

de novos projetos que possibilitam a integração energética e o

desenvolvimento econômico do Mercosul.

2 Mudanças

O novo presidente

Em 29 de março de 1999, o banqueiro Henri Philippe Reichstul chegou à

Petrobras sem entender nada de petróleo. Encontrou uma empresa

paternalista, com forte visão social e tratamento igualitário, onde tanto a

hierarquia como a simbologia de poder eram valores muito arraigados na

cultura da companhia. Seu desafio era criar uma cultura empresarial que

tivesse como valores a eficiência, a produtividade e a lucratividade. E, para

isso, não seguiu os modismos de administração, e sim seus dois princípios

básicos: bom senso e entusiasmo.

Assim, foram contratadas quatro consultorias internacionais (ver anexo I)

para conhecer o que acontecia no mundo com a indústria de petróleo, qual o

futuro do gás, óleo, preço, produção, em nível internacional, como as grandesempresas estavam organizadas, sua estratégia empresarial. E,

simultaneamente, verificava-se a situação da Petrobras no cenário mundial e

como melhor adequá-la.

Uma das primeiras providências na reestruturação foi reformular a

composição do conselho da empresa (ver anexo II), com o objetivo de criar

uma nova visão empresarial e acabar com o forte corporativismo, além de se

adaptar ao modelo americano e lançar papéis na Bolsa de Nova York.

Inicialmente, foram criadas 2 novas diretorias. A corporativa assumiu a

responsabilidade pela política de recursos humanos, meio ambiente e

organização interna.

A outra passou a cuidar dos investimentos da empresa fora dos setores

de gás e petróleo, como: petroquímica, termoelétricas e venda de ativos. As

diretorias de transportes, refino e comercialização foram agrupadas numa única

linha de negócios, a exemplo do que fazem as grandes corporações

americanas.

Além dessas mudanças, Reichstul está empenhado em tornar o

ambiente mais informal e desfazer o culto à personalidade, reservado a seus

presidentes, aproximando-se mais dos diretores e funcionários. Para isso,

substituiu portas fechadas por divisórias vazadas, iguais às de qualquer

empresa moderna. E através do canal de TV interno da companhia motiva e

explica aos funcionários as mudanças que pretende introduzir na companhia.

Também visita as refinarias, terminais e plataformas marítimas em todo o país.

(1) As informações deste case se baseiam em diversas referências publicadas

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