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ANALISE COMPARATIVA DILMA E LULA

Por:   •  23/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  284 Visualizações

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Nome: Liza Ianah Vietro

Matéria: Economia II                                                             Série: 2º ano diurno  

 Prof: Lucas Antonio Santos  

ANÁLISE COMPARATIVA GOVERNOS LULA E DILMA

O Governo Lula iniciou seu governo em 2002 e findou em 31 de dezembro de 2010, tendo como sucessora sua parceira política Dilma Roussef que governou de 1º de janeiro de 2011, sendo reeleita em 2014 para seu 2º mandato, até maio de 2016 onde foi afastada provisoriamente por um golpe das forças conservadoras brasileiras.

A análise comparativa aqui proposta, nos dois textos disponíveis, dispõe sobre os dois governos, ambos do mesmo partido, mas com características distintas:  frente a isso também temos um cenário internacional diferente, ora pacífico, ora conturbado, que contribuiu a contornar os rumos da economia e política brasileira.  

A tônica do primeiro mandato do primeiro mandato do governo Lula, discorrida no primeiro texto, pode-se afirmar: “A mudança principal se manifestou no front externo: o governo rompeu com a política de alinhamento automático com os EUA e retomou a tradição de política externa independente sintetizada por San Tiago Dantas nos anos 1960. ” (SOUZA, 2007, P. 289)”.  Entretanto, o referido texto nos traz que a condução dos dois mandatos do presidente Lula foi marcado por diferenças na condução da política econômica e da política social. O segundo mandato, na área econômica mais sob o julgo de Dilma Roussef, que viria a ser sua sucessora na presidência e que incentivou o país a crescer visando o desenvolvimento, viabilizado pela atuação estatal, o que gerou o PAC – Programa de Aceleramento do Crescimento.   Enquanto no primeiro mandato afirmava-se que “... O Estado deveria ter um papel importante na coordenação da atividade econômica, na distribuição de recursos entre os vários setores da economia, na realização de investimentos e na distribuição de renda...” (SOUZA, 2007, P. 327), no segundo mandato, afirmavam que o Estado deveria ter um caráter menos intervencionista e que ao criar fundamentos e desenvolvimento macroeconômicos, o mercado cuidaria de regular e promover seu próprio crescimento.

No segundo texto sobre esse período o que mais se sobressai é o aumento da renda e da média per capta do brasileiro, a impulsão da economia, muito em função da expansão do consumo final e durante a crise de 2008, crise essa mundial e com grandes proporções no mercado financeiro, o governo do presidente Lula adoto três medidas que minimizaram um pouco os efeitos dessa crise: a) O estímulo ao crédito bancário; b) ajuda aos bancos de maneira a protege-los da insolvência, em especial os menores e mais frágeis; c)apoio aos desempregados, mediante ampliação no auxílio desemprego.  O maior poder aquisitivo e a transferência de renda, através de projetos sociais e o aumento efetivo e consolidado do salário mínimo representaram importante fato de sucesso da política econômica de ambos os mandatos.  

Quando Dilma Rousseff, elegeu-se para o seu primeiro mandato como presidente, a crise mundial ainda era grave em todos os continentes e a presidente eleita expressou sua preocupação em relação às consequências que poderiam ocasionar no Brasil: “Como outros países emergentes, o Brasil tem sido, até agora, menos afetado pela crise mundial. Mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada” (ROUSSEF, 2011).

No segundo texto, os autores ressalvam que a primeira medida que Rousseff promoveu foi a redução da taxa SELIC e o empreendimento de esforços para que os juros praticados pelos bancos fossem reduzidos, tanto nos bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), quanto nos bancos privados. Essa postura foi vista com maus olhos pelo sistema financeiro que perdia seus lucros no país, bem como a compensação da quebra que estava ocorrendo nos demais países do mundo. No primeiro texto também encontramos referências a flexibilização do controle inflacionário, sem contudo, deixar dispará-lo; investimentos no setor industriário do Brasil e maior proteção, como taxas mais altas aos produtos importados; adoção de medidas de incentivos à vários setores da economia; indexação da poupança à taxa SELIC, o que providenciava juro mais altos que a taxa de indexação anterior, aos correntistas; b  estimulação dos créditos e os esforços em programas como o PAC e o PAC II.

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