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APLICAÇÃO FINANCEIRA COMO FERRAMENTA DE ASCENSÃO SOCIAL

Por:   •  15/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  14.545 Palavras (59 Páginas)  •  170 Visualizações

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AVM Faculdade Integrada

MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE INVESTIMENTOS

DENILSON RAMOS TEIXEIRA

Aplicação financeira como ferramenta de ascensão social

Salvador - BA

2017

DENILSON RAMOS TEIXEIRA

Aplicação financeira como ferramenta de ascensão social

Monografia submetida apresentado à

 Faculdade Unyleya como parte integrante

do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina

Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientador: Cesar Augusto Leitão

Salvador - BA

2017

AVM Faculdade Integrada

MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE INVESTIMENTOS

DENILSON RAMOS TEIXEIRA

Aplicação financeira como ferramenta de ascensão social

AGRADECIMENTOS

Agradeço a meus familiares, sobretudo a minha mãe, Lindalva Ramos dos Santos, por sempre ter sido uma peça fundamental por toda minha jornada, o amuleto ao qual me agarro nos momentos mais difíceis.

A Deus que sempre me iluminou para que atingisse meus objetivos;

Aos meus amigos e companheiros, que compreenderam todas as minhas faltas e ausências.

Agradeço também a minha namorada, Daniela Campos, pelo apoio e compreensão nos momentos que precisei.

“O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens.”

Mahatma Gandhi

Sumário

INTRODUÇÃO        6

REFERENCIAL TEÓRICO        09

CAPITULO 1- Conceituar ascensão social, aplicação financeira e inflação        13

    1.1CONCEITOS....................................................................13

CAPITULO 2- Ascensão social inflação        21

    2.1 Uma analise do movimento Ascensão social no período do Plano Real...............................................................................21

Capítulo 3 – Aplicações financeiras....................................        28

    3.1 Uma analise da rentabilidade na era do Plano Real.......................................................................................28

         3.1.1 Mercado de Renda Variável..................................33

       3.1.2 Mercado de Renda Fixa........................................40

       3.1.3 Títulos Públicos:....................................................45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        48

Introdução

Neste trabalho abortaremos o tema “Aplicações financeiras como ferramenta de ascensão social no Brasil, no período do Plano Real”. Apoiando-se na bibliografia disponível, será investigado e criticado o nível de ascensão social no Brasil do período do plano real e feita uma comparação dessa ascensão com a evolução das aplicações financeiras desse mesmo período.

Ao final do estudo pretende-se ter uma idéia bem clara sobre a problemática de se “as aplicações financeiras são eficazes como ferramenta de ascensão social no Brasil do Plano Real?” Muitos estudos relacionam a ascensão social ao grau de instrução e conhecimento adquirido pelos indivíduos, nesse trabalho será feita essa mesma verificação, porem, pelo enfoque da educação financeira financeiro.

Este trabalho torna-se relevante, devido o Brasil ser um país que tem problemas históricos com sua desenvoltura financeira, não só da população, mas principalmente, de seus gestores, sofremos com ciclos e mais ciclos de inflação descontrolada, com planos e projetos econômicos mal sucedidos, confisco da caderneta de poupança e nesse período não poderia-se confiar em muitas, ou nenhuma, opções de aplicações financeiras, pois o descontrole inflacionário era cruel, não só com a população mais também com o mercado acionário que não conseguia se firmar em meio ao caótico cenário, logo, não tínhamos muitas opções de investimento, não sendo necessário nenhum conhecimento mais sofisticado para a minoria que conseguia poupar algo, bastava aplicar seu excelente na conta e aguardar a correção inflacionária, ou seja, o “overnight”.

No entanto, nossos gestores começaram a acertar com o processo que teve início em 1994 com a URV e findou-se com o alcance de seu objetivo que foi a implantação da nova moeda, o Real. O Plano Real trouxe não só a estabilidade econômica, mais também novas regras para o mundo dos investimentos, o que outrora era suficiente, agora, não atende mais as novas exigências de um mercado muito mais sofisticado. Alem de o mercado acionário ter se consolidado, nossa bolsa é a maior da América Latina e está entre as dez maiores do mundo em capitalização de mercado, temos também diferentes

opções de renda fixa que não são exploradas da melhor formar pelos brasileiros.

Com todo esse avanço e amadurecimento do mercado financeiro, temos que concordar que pelo menos no aspecto econômico-financeiro os gestores brasileiros melhoraram bastante, porem, a falta de preparo financeiro da população tem deixando a evolução do nível de ascensão social muito a quem do desenvolvimento do mercado financeiro.

Não faltam motivos para o trauma. Desde que o Brasil começou a se entender como uma nação próspera, patrimônios familiares foram despedaçados para atender a interesses de poderosos ou para bancar a ganância de poucos. Da chegada da família real portuguesa em 1808, que fomentou o sequestro de imóveis para abrigar os nobres recém-chegados, aos casos mais recentes e igualmente graves de quebras de bancos e tomada da Poupança, que fulminaram economias familiares construídas durante décadas, sobram motivos para o brasileiro desconfiar de qualquer oportunidade inovadora para seu dinheiro (Gustavo Cerbasi, 2013 pag 85).

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