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AS TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Por:   •  1/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.495 Palavras (6 Páginas)  •  302 Visualizações

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Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação. ESAMC Santos

ECONOMIA INTERNACIONAL

P2

Santos, SP.

1º Semestre - 2020.

TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL:

        O início do comercio internacional se deu devido à quebra do sistema feudal que ocorreu na Europa entre o século X e XV. Este sistema era um composto político, econômico e social que originou-se devido a decadência do império romano, funcionando devido a agricultura que era feita para o consumo próprio. Escravos trocavam trabalho por moradia, mas ainda precisavam pagar impostos para os senhores, como por exemplo a talha, imposto correspondente a metade da produção das terras ao senhor feudo.

        O declínio deste período ocorreu devido as práticas mercantis e a crise que assolava a Europa. Por isso, as invasões ficaram cada vez mais raras e a agricultura foi crescendo cada vez mais. Sendo assim, uma instabilidade climática abrangeu o país e por conseguinte a peste negra, escassez de metais e o início da guerra de 100 anos, o que acarretou em uma crise mais longa.

MERCANTILISMO:

Tendo origem durante o início do processo de formação das monarquias nacionais, o mercantilismo surgiu na baixa idade média, porém somente no século XV a XVIII durante a idade moderna que se firmou como política econômica nacional, e a monarquia recebia o apoio da burguesia que queria a expansão do comércio para fora das fronteiras do país.

O mercantilismo apresentou alguns elementos nas diferentes nações teve suas práticas aplicadas de uma forma não homogênea, como por exemplo:

  • Monopólio: sendo elemento fundamental do protecionismo, a burguesia mercantil utilizava o monopólio do comércio colonial para enriquecer cada vez mais;
  • Protecionismo: teoria econômica que representa medidas econômicas que protege as atividades econômicas internas, favorecendo a exportação e dificultado a importação.
  • Balança Comercial Favorável: com o propósito de medir o controle do desenvolvimento econômico do país, este sistema controlava o nível de distúrbios monetários, evitando uma crise na produção.
  • Colonialismo: País exercendo autoridade ou controle sobre um território ocupado.

No mesmo período, o economista e filósofo Adam Smith, conhecido por como o pai da economia moderna, escreveu o livro “Riquezas das Nações” em 1976, sendo o mais influente livro de economia no mundo ocidental sobre seu estudo contra o mercantilismo. Além disso, houveram outros estudos lançados por Smith, como o fundamento do livre mercado.

Em seu livro “Riquezas das Nações”, Adam Smith pontuou diversos fatos sobre o mercantilismo de forma negativa, e defendeu o livre comércio com a melhor política para as nações unidas do mundo. Smith argumentou que um país poderia produzir efetivamente algumas mercadorias mais efetivamente do que outras, em relação a outro país. Porém, ambos países poderiam se beneficiar se cada um se especializar na produção das mercadorias que possua uma vantagem absoluta, ou seja, se tornar especialista naquilo que produz.

Já David Ricardo, idealizava outra teoria conhecida como Vantagem Comparativa, que buscava por meio de um contraponto à teoria das vantagens absolutas defendida por Adam Smith, criar uma nova ordem para a economia mundial.

A teoria da vantagem absoluta defendida por David Ricardo tinha o intuito de organizar o comércio internacional, levando em consideração a capacidade produtiva de cada país. Ou seja, a teoria defendia que se um país produz um produto utilizando menos insumos em relação a outro país, e outro país passa pelo o mesmo, cada um deles deveria concentrar sua produção onde possuem mais capacidade de produzir e assim comercializar produtos entre si.

O custo de oportunidade demonstra de uma melhor forma a teoria da vantagem comparativa, pois demonstra as produções mais eficientes de cada país e sugere a importação dos produtos com maior custo de produção e exportação dos produtos de menor custo de produtividade seja feita.

O maior empecilho da teoria Ricardista é trabalhar seus números baseado apenas nas ofertas e ignorar que nem todos os países demandam de uma quantidade de produtos específica. O aumento de produção poderia causar o fenômeno de superprodução e não teria para onde vender. Apesar disso, o conceito de troca de serviços e produtos entre parceiros comercias pode ser vantajoso em certos períodos.

TEORIA DA PROPORÇÃO DOS FATORES, PROTECIONISMO E LIVRE COMÉRCIO:

        Este modelo econômico é conhecido também como modelo de Hecksher e Ohlin, sendo dividido em dois teoremas:

  • Teorema H.O: o país produz e exporta a commodity mais abundante e importará aquilo que for escasso e que possui mais custos de produção.
  • Teorema da equalização dos preços dos fatores: efeito do comércio sobre o preço.

Considerando os pontos citados, o comércio internacional fará com que os salários da mão de obra sejam iguais e mantenha um rendimento dos capitais.

O protecionismo é uma política econômica que restringiu o comércio entre os países por meio de determinados fatores, como por exemplo, taxas e tarifas alfandegárias. Atualmente no Brasil existem quatro tipos de impostos para a importação que são fixos, e impostos que dependem do tipo do produto que está sendo importado. Os impostos fixos são: Imposto sobre produto industrializado (IPI), imposto sobre circulação de mercadoria e serviços (ICMS) e imposto sobre operações financeiras (IOF).

        Diferente do protecionismo, o livre comércio pode trazer mais vantagens tanto para consumidores quanto para empresas e empregados. O livre comércio é o modelo de mercado onde não existe restrições entre troca de produtos e serviços entre os países. Nesse modelo, não há previsão de aplicações de taxas e tarifas alfandegárias, como por exemplo o funcionamento do acordo norte-americanos de livre comércio (NAFTA) que os países Estados Unidos, Canadá, e México fazem parte.

        Atualmente, existem dois tipos de taxas de câmbio: fixas e fluxíveis. A taxas de câmbio fixas significa quando o valor da moeda é fixo a uma moeda que possui um valor referencial. A vantagem desse tipo de câmbio é o controle de inflação, pois os ativos se mantem estável. No entanto, não é possível manter esse tipo de câmbio por muito tempo pois pode causar distúrbios econômicos no comércio. Já a taxa de câmbio fluxíveis são a autonomia da política monetária, quando o próprio mercado estabelece o valor entre as moedas.

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