ATIVIDADE INDIVIDUAL FGV ECONOMIA EMPRESARIAL 2022

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Atividade individual

        

Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios

Aluno/a: JULIA EMI

Disciplina: ECONOMIA EMPRESARIAL

Turma:

INTRODUÇÃO Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.

O setor editorial brasileiro é o escolhido para este trabalho. O impacto da COVID-19 trouxe consequências e exigiu mudanças e adaptações em diversos setores da economia, não sendo diferente para o mercado editorial, que teve que encontrar outras formas de distribuição diante do lockdown e literal fechamento das lojas físicas. A pandemia provocou crise em vários setores nacionais e internacionais, mas para o mercado de livros o resultado foi positivo, motivo de comemoração para as editoras. Após o susto com os primeiros meses da pandemia 2020 com a paralisação e fechamento do comércio e lojas,  o setor livreiro recuperou as vendas no segundo semestre de 2020 e fechou o ano conseguindo aumentar em 0,87% o volume de vendas em relação a 2019.Vamos analisar como a pandemia impactou este setor, na oferta, na demanda, na questão de insumos, o crescimento econômico, empregabilidade e outros indicadores.

CONTEXTO DO SETOR Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.

Quando analisados os números do Varejo do mercado livreiro, as consequências em 2020 foram quedas consecutivas durantes os meses de março a agosto, variando de -4,09% a -45,35%. Porém o setor conseguiu se recuperar nos últimos cinco meses do ano. Já em 2021 o setor seguiu com aumentos em todos os meses, variando de 19,02% a 48,52% de vendas em volumes maiores que em 2020. A série histórica da Pesquisa Produção e Venda do Setor Editorial Brasileiro coordenada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) juntamente com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) cujos dados são levantados pela Nielsen BookData foi apresentada na 26ª edição da Bienal Internacional do Livro, em julho/2022, em São Paulo. A pesquisa considera o comportamento de vendas em quatro nos subsetores nos últimos 16 anos: Religiosos, CTP (Científicos, Técnicos e Profissionais), Obras Gerais e Didáticos. Em 2021 o setor apresentou um crescimento de 6% na vendas, o que significa porém um recuo de 4% se considerada o índice de IPCA de 10,06% no período. Em relação à produção, foram registrados mais de 47,8 mil novos títulos novos em 2021, contra 46,3 mil no ano anterior, apresentando uma variação positiva de 3,20%. Foram produzidos em 2020 cerca de 314mil exemplares, passando para 380 mil em 2021, um aumento de 24,30%. Consequentemente o  processo produtivo do setor tem sofrido constantes desafios decorrentes da pandemia. Forçadamente houve uma desaceleração da produção das editoras por conta da falta e aumento do custo de insumos e receio das consequências pelo fechamento das lojas. Existiu grande impacto no custo uma vez que os insumos são importados pelas gráficas e ficam sujeitos a variação da moeda. As editoras tiveram que se adaptar ao prazo de produção além de lidar com o aumento dos custos de produção e usou da nova tecnologia como alternativa de sobrevivência.

ANÁLISE MACROECONÔMICA Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.

A economia brasileira avançou 4,6% em 2021 superando as perdas causadas com a pandemia no ano anterior em que houve queda de 3,90%, segundo dados do PIB (Produto Interno Bruno) divulgados pelo IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Após cair em 2020, totalizando R$ 7,4 milhões, a economia brasileira fechou em alta de 4,60% totalizando R$ 8,7 trilhões. Como 2022 se trata de ano eleitoral, o mercado editorial fica aquecido porque as pessoas estão atrás de informações para buscar entender o que querem do país também por do meio da leitura.  Durante a pandemia, o mercado editorial ficou apreensivo com a possível alteração da  estrutura tributária dos livros. A partir da proposta do governo de criar uma Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que passaria a taxar os livros – isentos de impostos desde 1946 e com nulidade de PIS e Cofins desde 2004 – em 12%, o que se viu foi uma intensa mobilização de diversos setores vinculados ao livro e à leitura no Brasil. Um dos argumentos centrais dos grupos contrários à proposta é de que a tributação teria o potencial de aumentar o preço médio dos livros e inviabilizar a existência de pequenas editoras, que teriam menos condições de adaptação ao novo sistema de precificação.

ANÁLISE MICROECONÔMICA Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.

Apesar do crescimento apontado em 2021, em 2022 o setor editorial está enfrentando uma crise silenciosa com a disparada no preço da principal matéria-prima: o papel. A elevação média chega a 65% apenas em 2022 e mesmo com este aumento, muitos tipos do papel estão escassos. Com a pandemia houve um desabastecimento geral nos insumos no mercado nacional e internacional. A paralização em diversas empresas, indústrias comprometeu fortemente a oferta de itens essenciais para a produção do livro. Com a alta da moeda e falta de produtos, os fabricantes nacionais têm optado em exportar a atender o mercado nacional. A consequência deste cenário deve caminhar para o aumento de preços do produto final e o aumento do prazo de produção.

CONCLUSÃO Apresente uma conclusão justificando a sua análise.

O surgimento do novo coronavírus em 2020 impactou fortemente e de diferentes formas vários setores da economia do Brasil e do Mundo. Porém o isolamento social fez com que o brasileiro encontrasse outras formas de entretenimento diante do lockdown. Fez assim que consumissem mais livros físicos, resultando no aumento de volumes comercializados. E que passasse a consumir mais livros digitais, ajudando a incrementar o faturamento. Segundo a Pesquisa Produção e Venda do Setor Editorial Brasileiro do ano base de 2021, o mercado editorial apesar do aumento de 6% nas vendas em relação ao ano anterior, apresentou retração de 4%, se considerada o índice de IPCA de 10,06% no período. O desafio em 2022 para o setor editorial vai além das altas taxas de inflação no Brasil e no Mundo, que impacta diretamente no aumento dos insumos. Está enfrentando o aumento exponencial do preço do papel e papelão, matérias-primas essenciais para a cadeia de produção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.

STOCKER,  Fabricio.  Economia  Empresarial.  FGV. Rio de Janeiro. 2020.- Acesso em 21/09/2022. EDITORA WISH. Mercado Editorial sofre com a crise silenciosa com falta de insumos. 2022.  Disponível em https://www.editorawish.com.br/blogs/novidades/crise-a-falta-de-materia-prima-para-os-livros. Acesso em 22/09/2022. IEA/EPE .2022.  A Indústria de Papel e Celulose no Brasil e no Mundo.  Disponível em https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-650/Pulp%20and%20paper_EPE+IEA_Portugu%C3%AAs_2022_01_25_IBA.pdf – Acesso em 22/09/2022

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