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As Teorias do novo comércio internacional

Por:   •  29/5/2018  •  Resenha  •  1.496 Palavras (6 Páginas)  •  357 Visualizações

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Novas Teorias do CI:

1. Linder:

Vantagem comparativa.

Objetivo: como explicar como consigo vantagem comparativa frente ao demais.
Objetivo principal: evitar/eliminar custos de adaptação, ou seja, menor alteração nas características do produto.

1° tem como objetivo atender o seu mercado interno/doméstico de acordo com as preferências dos consumidores, ou seja, de acordo com seus hábitos e costumes.

2° amplia para países, atendendo o mercado externo através de exportações onde há semelhanças nas preferências dos consumidores do mercado doméstico, assim não tendo que fazer adaptações e eliminando custos.

Ex.: Linder faz uma análise através da renda per capita, porém não é analisado em si a renda, e sim as preferências, visto que, rendas parecidas tendem a ter consumos e gastos semelhantes, assim utilizando mesmos produtos.
Como um comércio entre Alemanha para os EUA, onde comercializam carros automáticos assim acabam reduzindo seu custo de adaptação, já um comércio dos EUA para o Brasil, onde demanda um número maior por carros manuais, teríamos uma diminuição de vantagem comparativa, e um custo maior de adaptação.

O modelo de Linder se caracteriza melhor com bens manufaturados e industrializados, já as commodities se caracterizam melhor no modelo de H-O.

Obs.: Os americanos conseguem desviar as preferências, visto que, possui muita influência nos demais países do mundo, por isso o modelo não dá certo para eles.

RESUMO:
PRIMEIRO O PAÍS ATENDE SUA DEMANDA LOCAL, E DEPOIS AMPLIA O MERCADO EXPORTANDO DE ACORDO COM PREFERÊNCIAS SEMELHANTES, EVITANDO CUSTOS.


2. Krugman (concorrência monopolística):

Vantagem comparativa.

Diferenciação de produtos:

Muitos vendedores e muitos compradores
Não há barreiras à entrada
Só um produtor tem o produto diferenciado, ex.: várias empresas produzem camisa, mas só Calvin Klein produz CK, devido ser uma marca diferenciada.

Dois tipos de diferenciação:

1) Objetiva (vertical): quando a diferenciação ocorre por conta das características físicas, ou seja, devido a qualidade, como exemplo o desempenho, a durabilidade, o design e etc.

2) Subjetiva (horizontal): quando ocorre devido a percepção do consumidor, ou seja, devido a marca como exemplo, o pós venda, o atendimento e etc. (exemplo da Calvin Klein)

O esforço da empresa é diferente dentro desses tipos de distribuições.

Comércio Interssetorial: Troca de produtos de setores diferentes, com diferentes exigências de fatores de produção e comércio internacional entre nações que possuem dotações de recursos diferentes. (Ex.: Vinhos com Tecido, possuem produtos diferentes e vantagens diferentes).

Comércio Intrassetorial: Troca de produtos específicos de um dado setor, ou seja, o mesmo setor. (Ex.: Carro SUV nós importamos e exportamos carro 1.0, mesmo setor, mesmos fatores de produção, porém qualidades diferentes.)

Isso muda o resultado de todos os modelos anteriores, pois antes a VC era de quem tinha um CUSTO MENOR, onde era vendido a um preço menor. Agora a
diferenciação do produto é a fonte da VC, e o preço passa a ser maior.

Com preços maiores (P>Cmg), o tamanho do mark-up (margem sobre os custos) dependerá da ELASTICIDADE, que depende da diferenciação do produto e da disposição a pagar dos consumidores.

O Ganho do comércio está em acessa uma variedade maior de bens, conseguindo atender um número maior de preferências, assim aumentando o bem-estar do consumidor.

O modelo possui uma “falha”, onde hoje se tem um número muito grande de variedade de bens do que em 1980. Logo a sociedade fica sem saber qual é o melhor produto, já que se escolhe pelo maior preço, visto que, quanto mais caro melhor.

Mas de forma geral ter uma variedade de bens é sempre melhor.


3. Krugman (monopólio ou oligopólio):

Vantagem comparativa.

Economia de escala:

A fonte da VC é a economia de escala.

Só estão presentes GRANDES EMPRESAS, onde só elas ganham.

Com do CI as empresas vão aumentar a produção, em função da ampliação do mercado, REDUZINDO O CUSTO UNITÁRIO MÉDIO, já que irá ter um aumento na produtividade total.

Empresas grandes dão acessibilidade a divisão do trabalho (departamentização), onde cada trabalhador faz um tarefa simples e se especializa nisso, aumentando sua produtividade, logo diminuindo custos.

A economia em escala é UMA BARREIRA À ENTRADA, pois se a empresa é de um porte muito grande, a sua economia será muito grande também, sendo assim, não haverá muitos concorrentes no mercado.

Além disso, uma empresa grande possui vantagem financeiras como crédito mais barato, bancos internacionais, créditos no mercado de capitais, pagamento dos fornecedores, ou seja, acesso a grandes quantidades de insumos onde encontramos uma discriminação de 2° grau, por quantidades (atacado), assim o preço unitário cai.

Para essas empresas há uma diferença maior entre o preço e o custo marginal, porém não quer dizer que os consumidores vão apreciar essa diferença em função da estrutura de mercado.

Até o Linder a concorrência era perfeita, agora temos o GOVERNO, onde ele é necessário para que a redução dos custos gere uma redução nos preços.

O modelo não é preciso em termos de resultado já que o governo pode trazer alguma mudança por questões políticas. Sendo assim, o menor custo unitário pode ser convertido em menor preço, porém o livre comércio pode não ser suficiente para assegurar os ganhos do comércio.

Empresas em países diferentes podem ter os mesmos ganhos de escala, onde vai se especializar quem tem maior economia de escala. (Quem tem o menor preço no CI)

Lei dos rendimentos marginais decrescentes: pelo menos 1 fator é fixo
Lei dos rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes: todos os fatores são variáveis


4. Vernon (1966):

Vantagem comparativa.

A fonte da VC é a inovação tecnológica.

Vernon analisa em seu modelo o CICLO DE VIDA DO PRODUTO.

Ele fez uma análise dinâmica e percebeu que a inovação era fonte da VC, mas era uma fonte temporária, visto que, em um determinado processo passará a ter imitadores, gerando uma engenharia inversa.

Análise dinâmica:

T1: Introdução: Quando a inovação é criada para atender a demanda interna, ocorrendo nas economias mais avançadas e desenvolvidas.

T2: Crescimento: Amplia através de exportações, análise per capita, preferências semelhantes.

T3: Maturidade: A tecnologia passa ser difundida, ou seja, imitada. E acaba sendo transferida para uma economia menos desenvolvida.

T4: Declínio: O país passa de ser exportador a ser importador da própria tecnologia que criou, e perde sua VC. O país passará a importar, visto que, países menos desenvolvidos passarão a produzir essa tecnologia, e essa custará menos.

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