CAPÍTULO ESCOLA CLÁSSICA - THOMAS MALTHUS
Por: Geovany Ramos • 21/10/2019 • Dissertação • 826 Palavras (4 Páginas) • 342 Visualizações
CAPÍTULO 6 ESCOLA CLÁSSICA - THOMAS MALTHUS
O aumento da pobreza e o que fazer com isso atraiu a atenção de Malthus naquele determinado período. Ele começou a observar as seguintes controvérsias: com a revolução industrial o nível de desempregados começou a surgir e em consequência disso a pobreza, consistiam em que os pobres deveriam ter uma renda mínima, independente de seus ganhos. A segunda controvérsia: a lei dos cereais, em que eram feitas cobranças de tarifas altas sobre os grãos, e os interesses comerciais eram totalmente a favor da anulação total das leis dos cereais.
No cenário intelectual o jovem Malthus se rebelou contra alguns pensadores como William Godwin que pensava “Godwin dizia que os principais obstáculos ao progresso eram a propriedade privada, a desigualdade econômica e política e o Estado coercivo. O crescimento da população, ele acreditava, não seria um problema”. E o Marquês de Condorcet, com seu pensamento “A igualdade superaria os males sociais da atualidade e levaria a perfeição. (...) seu tema era a ideia do progresso social baseado em três princípios fundamentais: (1) a igualdade entre as nações, (2) a igualdade dos indivíduos dentro das nações e (3) a possibilidade de aperfeiçoamento da humanidade” segundo ele, assim a população aumentaria, mas a oferta de alimentos também, porém, se mesmo assim o problema de subsistência não se resolvesse, ele era a favor do controle de natalidade. Enquanto estes eram defensores de todos os excessos da revolução francesa, Malthus era a favor dos conservadores, segundo ele “Os vícios e a miséria que infestam a sociedade ocorrem, ele disse, não por causa das más instituições humanas, mas, devido a capacidade de proliferado da raça humana.
Em sua teoria da população, Malthus tentou demonstrar as causas para tamanha pobreza nas classes baixas, segundo ele o aumento da população e as formas de sobrevivência estavam sendo as causas, pois para ele a população iria dobrar cada vez mais, enquanto os meios de subsistência aumentavam um a um, gradativamente. Malthus “identificou dois tipos de controle do crescimento da população: os que ele chamava de "controles preventivos" e os que ele chamava de "controles positivos", os preventivos reduzem a taxa de natalidade em que algumas medidas preventivas para o controle do crescimento da população deveriam ser adotadas, pessoas que não tivessem condições para manter uma família deveriam adiar o casamento ou não se casarem, e apoiava controles positivos da população, que aumentam a taxa de mortalidade como males necessários para controlar o crescimento populacional, eles eram: a fome, a miséria, a praga e a guerra. Ele considerava esses fatores como castigo natural para as classes “inferiores” assim concluiu que o governo não deveria ajudar essa classe. Algumas das ideias de Malthus foram adotadas na dura Poor Law Amendment de 1834, que retirou todo o auxílio para pessoas físicas capazes e eu não morassem em abrigos. A lei consistia em: o homem que desejasse receber o auxílio, deveria vender todos os seus bens, enviar sua esposa e filhos para abrigos, para trabalharem em fábricas de algodão e eram tratados de forma muito dura, para que não tivessem interesse algum em receber esse auxílio, ou seja, para desestimular. Thomas Carlyle, após ler Malthus, chamou a política econômica de "ciência funesta"!
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