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Capital de Risco e Financiamento da Inovação

Por:   •  16/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.638 Palavras (7 Páginas)  •  363 Visualizações

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CAPITAL DE RISCO E FINANCIAMENTO DA INOVAÇÃO 


Índice

Introdução        

Critérios de investimento em capital de risco        

Metodologias utilizadas        

Resultados        

Conclusões        

Referências bibliográficas        

Índice de Figuras

Figura 1 - Critérios de investimento em capital de risco        

Figura 2 - Critérios de investimento por fase do processo - Search qualities        

Figura 3 - Critérios de investimento por fase do processo - Experience qualities        

Figura 4 - Critérios de investimento por fase do processo - Credance qualities        


Introdução

A literatura de gestão está repleta de estudos que têm como objectivo investigar de que forma a perspectiva dos recursos (Barney, 1991; Wernerfelt, 1984), da indústria (Porter, 1991) e dos processos de gestão (Mintzberg, 1978) condicionam o processo de tomada de decisão. No entanto, pouca investigação tem sido feita para avaliar a lógica do processo de tomada de decisão associada ao investimento de capital de risco.

O facto de existir pouca investigação sobre este tema é surpreendente, na medida em que os analistas de capital de risco são reconhecidos como tendo capacidades de previsão de sucesso em novos investimentos. Nesse sentido, o artigo de Kollmann e Kuckertz (2009), que será alvo de análise neste trabalho, pretende investigar a incerteza associada com a avaliação de novos negócios e de que forma esta incerteza varia no processo de investimento em capital de risco.

Relativamente ao processo de investimento em capital de risco, os autores consideram que este é composto por 5 etapas, de acordo com Tyebjee e Bruno, 1984, nomeadamente: deal origination (tem como objectivo descobrir novas oportunidades de investimento), deal screening (o investidor reduz a quantidade de oportunidades de investimento), deal evaluation (o investidor avalia a capacidade do portfólio da empresa associada à oportunidade de investimento), deal sructuring (o investidor e o empreendedor clarificam como o investimento será estruturado e como será organizada a colaboração), post-investment activities (combina as actividades do investidor de capital de risco para suportar a gestão da empresa e a preparação do desinvestimento futuro).

No artigo em análise, os autores optaram por se focarem somente nas etapas de deal screening, deal evaluation e deal structuring de modo a potenciar o seu estudo empírico.


Critérios de investimento em capital de risco

[pic 1]O artigo em análise, argumenta que os custos de oportunidade associados ao problema de assimetria de informação são as principais causas para a dificuldade encontrada na avaliação dos critérios de gestão. No entanto, os autores concluem que é dada demasiada relevância à incerteza associada a estes critérios, na medida em que ainda não existem métodos adequados para avaliar o carácter e as competências dos empreendedores que procuram capital de risco (Smart,1999).

Nesse sentido, os investigadores de capital de risco referem frequentemente a importância da componente comportamental na tomada de decisão. Por exemplo, o estudo de MacMillan et al. (1985) propõe que 5 das 10 características mais relevantes no processo de tomada de decisão estão associadas com a personalidade ou experiência do empreendedor. No artigo em análise os autores optaram por cruzar cada uma das categorias de critérios de investimento sugeridas por MacMillan et al. (1995) com 3 critérios de investimento, com o objectivo de se aproximarem de um catálogo completo de critérios de investimento.[pic 2]

Depois de definidos os critérios de investimento em capital de risco alvo do estudo empírico, os autores do artigo em análise optaram pela utilização da framework de qualidades SEC (Search, Experience, Credence) para investigar a aplicabilidade dos mesmos. A título de exemplo, a SEC pode ser aplicada no momento em que os investidores analisam se uma empresa está alinhada com a estratégia de investimento (search), avaliar os conhecimentos do empreendedor (experience) e reconhecimento da motivação do empreendedor (credence).

No entanto, os autores do artigo verificaram que tal como os critérios de avaliação de uma proposta variam mediante as condições de mercado ou mesmo a experiência dos investidores em capital de risco, também as qualidades SEC variam ao longo do processo de investimento.

Metodologias utilizadas

Os autores do presente estudo empírico optaram pela utilização de um questionário escrito para avaliar uma proposta de investimento tipicamente ideal em vários pontos do processo de investimento em capital de risco. De modo a garantir a confiabilidade do conteúdo do questionário foram realizados vários testes interactivos antes de se iniciar a recolha de informação.

Depois de apurado o questionário, o mesmo foi distribuído a gestores de capital de risco europeus de países de língua alemã, suficientemente familiarizados com o processo de investimento de capital de risco, para obter um universo de 81 questionários válidos. Aos questionados foi solicitada a avaliação dos quinze critérios de investimento identificados anteriormente em cada uma das fases do processo em análise (screening, evaluation e structuring), medindo as qualidades SEC através de escalas sugeridas e validadas por Ford et al. (1990) e Adler (1996).

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