Civil contrato de empréstimo
Tese: Civil contrato de empréstimo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 6/4/2014 • Tese • 558 Palavras (3 Páginas) • 343 Visualizações
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Categoria: Ciências Sociais
Enviado por: iasmimjohn 07 setembro 2013
Palavras: 593 | Páginas: 3
Caso Concreto
Carla e Josefina tinham entre si um contrato de comodato verbal, pelo qual a primeira emprestou à segunda uma casa localizada na Rua da Paz, por prazo indeterminado. Após cinco anos de vigência do contrato, Josefina foi notificada para sua desocupação em trinta dias, Vencido o prazo a comodatária não deixou o imóvel alegando que: o comodato não aceita resilição unilateral e tem direito de retenção porque no imóvel construiu (antes mesmo da notificação para devolução) uma garagem e uma piscina para utilizar nos finais de semana e que ambos lhe geram também direito à indenização. Diante dessa situação pergunta-se:
a) Pode o comodante pedir a restituição do bem concedendo prazo ao comodatário para sua desocupação? Explique sua resposta.
Em algumas espécies de contratos, em determinadas situações, admitem a resilição unilateral, principalmente os de execução estendida no tempo (Art. 473, caput, do CC: "A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte"). Com base no art. 581/2002, Carla pode pedir a restituição do bem, mesmo emprestando o bem por prazo indeterminado, pois Josefina utilizou por um tempo necessário o bem concedido.
b) Josefina tem direito à indenização e a retenção pelas obras realizadas? Justifique sua resposta.
Conforme art. 1219, CC/2002, Josefina tem direito a indenização das benfeitorias necessárias e uteis, em virtude de agir de boa-fé, além de que a indenização pelas benfeitorias é um dos principais efeitos da posse, podendo exercer, pelo valor delas o direto de retenção, com dispõe a jurisprudência: “Direito de retenção por benfeitorias. Admissibilidade se possuidor de boa-fé. Hipótese, porém, em que deve restituir o valor correspondente aos frutos e rendimentos obtidos no período de ocupação de má-fé. RT, 755/234”; além das benfeitorias voluptuárias podendo o possuidor levantá-las, senão acarretar estrago a coisa ou indenizando seu valor.
Questão objetiva 1
(SEFAZ RJ 2010) Com relação aos efeitos da posse, analise as afirmativas a seguir.
I. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo.
II. O possuidor de má-fé sempre responde pela perda ou deterioração da coisa.
III. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por sua culpa deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu a má-fé, mas terá direito às despesas de produção e custeio.
Assinale:
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
Questão objetiva 2
Sobre os efeitos da posse assinale a alternativa correta:
a. O possuidor de boa-fé somente responde pela perda total ou parcial da coisa quando culpado pela ocorrência.
b. O possuidor de má-fé tem direito à indenização exclusivamente das benfeitorias necessárias.
c. O possuidor de boa-fé tem direito de retenção das benfeitorias necessárias.
d. Havendo acessão durante o período de posse poderá o possuidor pleitear a respectiva indenização do proprietário.
e. Havendo avulsão poderá o possuidor pleitear a respectiva indenização do possuidor indireto.
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