Comércio internacional

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Uma das maiores dificuldades no comércio internacional é a relação de países que não são do mesmo nível econômico. Os países desenvolvidos sempre querem levar vantagens na hora de negociar com países em desenvolvimento os subdesenvolvidos. Querem impor condições que só favoreça a eles mesmos e na hora de abrir mão de itens para favorecer seus fornecedores não querem de forma alguma deixar brechas.

Geralmente os países do norte do globoterrestre formam um bloco econômico mais forte e desenvolvido do que os países da parte sul. Isso cria dois blocos econômicos que podem ser definidos como potências que podem fazer tudo o que quiserem aos países dependentes que, se não receberem ajuda dos mais fortes não conseguirão sobreviver. Porém esse quadro esta mudando de forma radical.

Desde que a crise econômica que começou a abalar os países desenvolvidos em 2.008, o cenário começou a mudar para alguns países. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, também conhecidos como BRICS, formam hoje em novo bloco de países que, diferentemente dos países desenvolvidos vem conseguindo manter sua economia de uma maneira diferente do que os países desenvolvidos. Alguns países desenvolvidos, vem enfrentando uma crise financeira de uma forma como nunca viram antes. A Grécia por exemplo, tem hoje a maior taxa de desemprego e falta de dinheiro que o país nunca havia tido antes, tendo que receber ajuda financeira da Comunidade Europeia para poder sobreviver. É uma ajuda que custa caro, pois a Grécia tem que se subordinar a imposições exigidas por seus credores e adotar medidas de austeridade que gera conflitos internos.

Os países do BRICS continuam a crescer, talvez não da forma como gostariam, mas um pouco mais lenta. Isso se deve ao fato de que para a economia destes países crescer da forma como gostariam depende também das exportações dos países desenvolvidos que são grandes importadores.

Por mais difícil que possa parecer os países desenvolvidos tem muito a aprendercom o BRICS e com os países subdesenvolvidos. Quando não sem tem mais independência financeira e que é necessário buscar ajuda, e quando se pede ajuda é necessário estar pronto para ouvir o que não gosta. Pois será necessário mudar muito sua postura para poder conseguir alcançar novos objetivos. Quem está de fora tem uma visão diferente da situação e pode dar conselhos para quem está vivendo a situação, podendo mostrar formas diferentes pra que um país possa acertar sua economia. É preciso saber se os países do norte do globo estão dispostos a aceitar conselhos de quem eles consideram inferiores, mas que hoje vivem uma situação melhor do que a deles. Será que estão dispostos a pedir ajuda a nações que até pouco tempo eles achavam inferiores a eles, e, principalmente a ouvir estas nações, até que ponto o orgulho irá prevalecer. Espero que não seja necessário o quadro da economia se agravar mais para que estes países possam aprender.

Vamos analisar agora especificamente o caso da China. O país, até pouco mais de vinte anos atrás, era uma sociedade completamente fechada, que não se importava com o que acontecia com o resto do mundo. Viviam isolados e sem a necessidade de se relacionar com o ocidente. A partir da visão de Deng Xiaoping, é que a economia e a sociedade chinesa começaram a mudar seu comportamento com relação ao comércio exterior, começou a ver que para haver crescimento e desenvolvimento era preciso se relacionar com o resto do mundo.

Porém é um relacionamento estritamente comercial. O governo chinêscontinua no controle absoluto sobre sua cultura e forma de governar, porém com uma visão diferente do ponto de vista comercial,