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Consumo Privado

Por:   •  24/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.097 Palavras (21 Páginas)  •  620 Visualizações

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Indice

Introdução        

Consumo privado        

Determinantes do consumo privado        

Consumo como Acto Económico        

Consumo, Rendimento Disponível e Poupança.        

Função Consumo        

Função Poupança:        

Propensão Marginal ao Consumo        

Propensão marginal a poupança        

Propensão media        

Função Consumo Nacional        

Restrição Orçamental Intemporal de Consumo        

Consumo e Perspectivas de Rendimentos Futuros        

Hipótese do Rendimento Permanente        

Hipótese de Ciclo de Vida        

Hipótese de Expectativas Racionais        

Conclusão        

Referencias Bibliograficas        

Introdução

O presente trabalho tem como tema consumo privado. Que é um assunto pertinente no seio dos economistas e Gestores. O tema foi investigado em obras literárias de Macroeconomia, que continham informações credíveis acerca do assunto. Pretende-se trazer aspectos importantes que abordam sobre o tema e alguns exemplos de como aplicar o consumo privado nas organizações e na vida social de cada individuo. O tema esta devidido  no conceito do consumo privado, e fala do consumo como acto economico, Consumo, Rendimento Disponivel e Poupanca, Funcao consumo, Funcao Poupanca, Propensao Marginal ao Consumo, Propensao Marginal a Poupanca, Propensao Media, funcao Consumo nacional, Restricao orcamental intertemporal de consumo, Consumo e perspectivas de redimento futuro.

Consumo privado

Segundo Amaral (2007), consumo privado e aquele conjunto de despesas que se destina a satisfazer as necessidades das famílias. As famílias consumirão mais ou menos consoante disponham de maior ou menor rendimento disponível ou consoante esperem vir a dispor dele no futuro.

Rendimento disponível e o rendimento de que as famílias dispõem depois de pagarem os impostos por elas devidos e depois de receberem certas transferências vindas de outras entidades, como, por exemplo, as pensões de reforma. Uma teoria explicativa do consumo privado considera-o fundamentalmente dependente do rendimento disponível presente. Esta teoria remonta aos trabalhos de keynes nos anos trinta do seculo XX. Os resultados empíricos que se obtiveram utilizando esta teoria foram, surgindo, enriquecendo as explicações do consumo privado temos, assim a teoria do rendimento permanente de Milton Friedman, que considera as famílias somente tendo em vista o rendimento medio que esperam receber ao longo das suas vidas, expurgado de todas as influências transitórias. Temos também a teoria do ciclo de Franco Modiglian, considera os indivíduos (e não tanto as famílias) procuram saber manter níveis de consumos estáveis ao longo de toda a sua vida, poupando durante a sua vida activa para poderem manter esse nível de consumo depois de reformados. Quando porem, o sistema de segurança social e financiado por impostos, como sucede em Portugal para a maioria das pensões de reforma, esta ultima teoria perde muito da sua validade. A função consumo que utilizamos neste livro e a keynesiana e descreve a relação entre a despesa de consumo das famílias e o rendimento disponível do mesmo ano, considerando para simplificar, uma forma línea, temos:

                                                                         C = + c Yd[pic 1]

Onde   e o consumo autónomo, isto e, dependente de outros factores que não o rendimento disponível ( e que se consideram constantes) e c a propensão marginal a consumir. Yd e o rendimento disponível. Admite-se que 0 < c < 1, o que efectivamente se verifica na enorme maioria dos casos.[pic 2]

 

Determinantes do consumo privado

Rendimento;

Riqueza;

Endividamento;

Outros factores.

  1. Rendimento

A evidência empírica mostra que as famílias definem as suas despesas de consumo tendo em conta quer o seu rendimento disponível corrente, quer as suas perspetivas de rendimento de longo prazo.

O rendimento disponível corrente, ou seja, o rendimento que as famílias dispõem no presente, depois de pagarem os impostos e recebem certas transferências como, por exemplo, pensões, surge como uma determinante do consumo privado. Foi esse argumento de john Maynard keynes que determinou assim a forma da função a que nos vamos referir.

  1. Riqueza

Enquanto o rendimento, tal como o produto interno bruto, são variáveis que si medem em unidades unitárias por unidade de tempo, isto e, ao longo de um período de tempo, por exemplo (milhares de ouro por ano), a riqueza e uma variável de stock que só mede em um termo de valor total num determinado momento (por exemplo 250mil euros em 1/1/2007).

Entende por riqueza de uma família, o valor de todos activos, líquidos das responsabilidades financeiras (dividas), que a família possui um determinado momento. Inclui-se nos activos por exemplo: o carro, a casa e recheio, joias, valor do dinheiro no banco, fundo de pensões, títulos. Inclui-se nas responsabilidades financeiras: empréstimos bancários para compra de carros ou de outros bens de consumo, outros empréstimos contraídos junto de outros agentes económicos, etc. ao poupar as famílias estão aumentar as suas riquezas.

  1. Endividamento

O endividamento das famílias e constituído por dívidas para com instituições financeiras ou outras. As primeiras estão basicamente associadas os empréstimos ao consumo, para aquisição de bens e serviços e para compra de habitação. As segundas estão associadas todos os outros compromissos como seja, exemplo, dividas fiscais.

As primeiras têm vindo a crescer a um ritmo acelerado nos últimos anos como resultado por um lado, da liberalização e desregulamentacao do sistema financeiro.

  1. Outros factores

Certos factores podem explicar não tanto o valor do consumo privado na sua totalidade, mas o valor de certos tipos de consumo. Assim, factores socias como a idade, a educação, a ocupação, a composição da família, conduzem a tipos particulares de consumo e despesa. Por exemplo, de uma maneira geral, os grupos menos jovens tem níveis de despesa com saúde mais elevados e de poupança mais baixos que os grupos mais jovens, depois de entrarem no mercado de trabalho.

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