Desenvolvimento Econômico Brasileiro 1961 - 1990
Por: sarare • 11/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.140 Palavras (9 Páginas) • 365 Visualizações
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO1961 - 1973 / 1973 - 1990
Equipe 2:
Sara R Pereira, Millany Belo, Nathan Mesquita, Talison Rodrigo, Mayra Isadora.
PERÍODO DE 1961
Em 31 de janeiro Jânio Quadros assume a presidência do país.
Em março de 1961 o governo realizou uma importante reforma no regime cambial vigente através da instrução 201 da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito), tendo como objetivo a desvalorização da taxa de câmbio e a unificação do mercado cambial.
Há corte nos gastos públicos, contenção da expansão monetária; redução drástica dos subsídios para a importação de trigo e petróleo (o que dobrou os preços do pão e dos combustíveis)
Ao longo dos meses de maio e junho o governo teve sucesso nas negociações com credores norte-americanos e europeus. Na política externa o governo foi singular, a chamada “Política Externa Independente”.
Ano de 1961
Em 25 de agosto o presidente Jânio Quadros renuncia ao poder.
O seu programa de estabilização entra em colapso.
A crise política de agosto a setembro de 1961 teve como consequência o descontrole monetário, fiscal e crédito.
Em setembro de 1961 João Goulart o “jango” assume a presidência.
Ano 1962
Em dezembro é apresentado o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social.
No diz respeito às políticas monetária, bancária e financeira o governo estabeleceu medidas de emergência e reforma constitucional.
Monetária: impôs controles de crédito, estabeleceu mecanismo de depósito compulsório sobre depósito à vista dos bancos privados.
As reformas institucionais: menção a criação do Bco. Central e do Bco. Rural e uma reforma legislativa bancária vigente.
Política Financeira pública: aplicação de um Plano de Economia de gastos aprovados por Quadros e financiar o déficit programado de 1962 de forma não inflacionária. Na área fiscal a reforma era básica. Em relação a política cambial o programa defendia a adoção de uma taxa única. O programa comprometeu-se ainda com a realização de uma reforma agrária.
Ano 1963/ 1964
No início de 1963 ocorreram cortes nos gastos públicos, limites à expansão do crédito privado, desvalorização cambial e aumento do depósito compulsório.
Em junho de 1963 ocorre o descontrole das contas públicas, bem como rápida expansão da oferta monetária e deterioração do balanço de pagamentos.
O primeiro plano econômico do governo militar – Presidente Castelo Branco, o PAEG (Plano de Ação Econômico do Governo) foi um plano estabilizador, elaborado pelo Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica
Ano 1963/ 1964
O crescimento do PIB caiu de 6,6% em 1962 para apenas 0,6% em 1963;
E inflação subiu de 51,7% em 1962 para 79,9% em 1963, com projeção de chegar a 140% em 1964 – as mais altas taxas da história do país até então.
Caracteriza-se uma situação de “estagflação”, isto é, de estagnação econômica e descontrole inflacionário. Em consequência a redução do poder aquisitivo dos salários e aumento do desemprego, o nível de preços permaneceu elevado, a política monetária em 64 foi mais folgada do que no ano anterior, mas os índices de liquidez continuaram negativos.
Ano 1965
Em 1965 houve uma queda na tendência inflacionária sendo que os produtos agrícolas apresentaram queda no 1º trimestre.
Neste ano a política fiscal restritiva associada a um aperto de crédito faz que a atividade industrial entre em colapso.
Em contrapartida a agricultura tem um excelente ano e cresce 13,8% neste período.
Com a política salarial do PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo), os preços industriais apresentam os primeiros sinais de queda de tendência.
Ano de 1966
O ano de 1966 apresenta um crescimento industrial devido ao crédito fácil do ano anterior e à capacidade ociosa acumulada em três anos de estagnação. A agricultura tem um mau desempenho sofrendo uma queda na produção de 3,2%.
A política salarial volta a reduzir o salário e a inflação diminui.
Outro fator do desempenho da industria neste ano foi a alteração da política monetária e creditícia (relativo ao crédito público).
Apesar da redução de emissão monetária, a ação do Banco do Brasil, expandindo os seus empréstimos, evitou que a política monetária restritiva atingisse o crédito ao setor privado.
Ano 1967
Em 1997 Delfim Neto substitui Campos no comando da economia e se afasta da ortodoxia e abandona o objetivo de acabar com inflação.
A partir daí a moeda e o crédito são expandidos de forma liberal, proporcionando uma recuperação da produção industrial.
A agricultura recupera-se obtendo um crescimento de 5,7% ao ano.
A política salarial continua reduzindo o salário e a inflação no período apresenta uma queda.
Produto e Inflação: 1961 - 1967
Ano Crescimento: Crescimento: Taxa de Inflação IGP-DI
do PIB (%) da produção
Industrial (%)
1961 8,60 11,10 33,20
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