Do consumo à inflação
Por: veronicaalex • 21/5/2015 • Trabalho acadêmico • 727 Palavras (3 Páginas) • 584 Visualizações
Do Consumo à Inflação
Objeto
Este relatório tem como objetivo falar sobre as teorias da função de consumo de Ando-Modigliani, Friedman e Duesenberry, especialmente nos conceitos de rendimento/ consumo permanente, rendimento/consumo transitório e no “ratchet effect”.
Observando também os mecanismos de transmissão, as causas da inflação e os seus tipos.
Metodologia
• Ciclo de vida do consumidor;
• Rendimento permanente e transitório;
• Consumo permanente e transitório;
• “Ratchet effect” ou “efeito taramela”;
• Variáveis explicativas da inflação;
• Tipos de inflação.
Revisão de Literatura
Faço este trabalho com base:
- no livro “Da economia à política”;
- no livro “Princípios da economia”.
Fundamentos
I. As teorias da função consumo
II. O ciclo de vida, modelo de Ando-Modigliani
III. Teoria do rendimento permanente, modelo de Friedman
IV. Teoria do rendimento relativo, modelo de Duesenberry
V. Tipos de Inflação
I. As teorias da função consumo
A teoria da função consumo, aparece pela primeira vez em 1936, através de Keynes, que procurou estabelecer uma relação entre o consumo e o rendimento disponível. Utilizando para isso a seguinte formula:
C=f(Y-tY) ou
C=f(Yd) em que
C - Consumo
Y – Rendimento
T – Taxa de Tributação
Yd – Rendimento Disponível
Dizendo que se o rendimento disponível aumenta, o nível de consumo também aumenta.
Mas os consumidores com o aumento do seu rendimento, tendem também a poupar mais, o que leva que a propensão marginal a consumir diminua.
A curto e longo prazo, a propensão média a consumir não tende a diminuir, sendo a propensão marginal a consumifr igual À propensão média a consumir quando o rendimento aumenta.
No fim da década de 50, surgem as teorias de Ando-Modigliani, Friedman e Duesenberry.
II. O ciclo de vida, modelo de Ando-Modigliani
Ando-Modigliani utilizou a hipótese do ciclo de vida, onde considerou que os indivíduos têm um rendimento baixo no princípio e no fim das suas vidas, sendo elevado no meio devido à sua vida mais ativa nessa altura das suas vidas.
Partindo do pressuposto que o indivíduo pretende manter um determinado padrão de vida, este vai endividar-se no início de sua vida. Depois vai poupar para pagar a dívida e nos últimos anos de vida , vai gastar o que tinha poupado.
Podemos também concluir que os indivíduos com elevado nível de rendimento tinham uma propensão a consumir relativamente baixa. E os indivíduos com rendimentos mais baixos, a propensão a consumir é relativamente mais elevada.
III. Teoria do rendimento permanente, modelo de Friedman
Friedman, utilizou a teoria do rendimento permanente, a relação entre o consumo e o valor utilizado do rendimento de um indivíduo de acordo com a seguinte equação:
Ci=fi(Pvi),f’>0,
Que quer dizer que o consumo é função dos fluxos de rendimento futuros.
O modelo de Friedman assenta em dois tipos de rendimento, o rendimento permanente e o rendimento transitório. O rendimento permanente é igual ao produto de uma taxa de remuneração r pelo fluxo de rendimento futuro, ou seja:
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