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Exercicio de Controle de Orçamento

Por:   •  6/7/2023  •  Trabalho acadêmico  •  4.051 Palavras (17 Páginas)  •  92 Visualizações

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Atividade individual

        

Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios

Disciplina: ECONOMIA EMPRESARIAL

Módulo: MÓDULO 1

Aluno: CAROLINA VAZ SANTOS

Turma: T4

Tarefa: IMPACTOS DA COVID-19 NO SETOR TURÍSTICO

INTRODUÇÃO

Apresente o setor econômico escolhido e fale sobre o seu trabalho em linhas gerais.

       

           A globalização econômica e por consequência a internacionalização dos serviços, permitiu que o turismo internacional passasse a se destacar como um dos principais setores da economia em muitos países, principalmente por seu volume e renda gerados. Como coloca Meurer (2006), as variáveis macroeconômicas influenciam o comportamento dos turistas, por isso devem ser levadas em consideração no planejamento do governo e dos agentes privados envolvidos no setor.

           Este trabalho tem o objetivo de analisar quais são e como se comportam as variáveis macroeconômicas e microeconômicas do turismo, além disso, o presente texto tenta compreender com a pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que se iniciou em março de 2020, e gerou uma brusca interrupção nos fluxos turísticos com medidas de isolamento (lockdown), afetou e afeta a oferta e demanda do setor em pauta.

            A fim de entender como o setor turístico se comporta, será utilizado no presente trabalho, dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), que estuda as atividades que os indivíduos realizam durante suas viagens e estadias em lugares distintos do seu habitual. Dados do World Travel & Tourism Council (WTTC), que se trata de um fórum para indústria de viagens e turismo, que desenvolve atividades de pesquisa sobre o impacto social e econômico do setor e textos acadêmicos que contribuíram para entender melhor o setor e suas particularidades.

           A seguinte seção apresenta uma contextualização do setor turístico, seguida por uma análise macroeconômica que traz dados ligados a PIB, nível de emprego entre outros indicadores macroeconômicos. A terceira sessão se trata de uma análise microeconômica do setor que aborda o funcionamento da oferta e demanda do turismo e suas variáveis, por fim uma conclusão do que foi abordado durante o trabalho.

CONTEXTO DO SETOR

Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.

O turismo é considerado uma importante atividade econômica na atualidade, capaz de gerar renda, emprego, divisas e redistribuir a renda regional. Se encaixa como uma atividade do setor de serviços que faz o uso de mão-de-obra de forma mais intensiva, logo apresenta grande potencial para geração de empregos, de acordo com o autor Rabahy (2020). O setor engloba um amplo grupo de participantes que desenvolvem atividades que viabilizam a oferta de um grande conjunto de serviços e produtos. 

A Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo realizada pela FGV (2012), concluiu que o setor envolve agências de viagens, transporte aéreo, rodoviário locadoras de automóveis, meios de hospedagem, operadoras de turismos, organizadoras de eventos, promotores de feiras e o turismo receptivo.

O turismo é uma das principais atividades econômicas mundiais e por meio dela as localidades conseguem se desenvolver resultando em um aumento de competitividades, gerando a necessidade de melhorias e a adoção de diferentes estratégias em termos nacionais e internacionais. Como colocar Ardigó, Zucco e Cardoso (2013) o ambiente empresarial competitivo do turismo gera novos desafios e força os gestores do segmento a investirem em estratégias para fazer a manutenção dos mercados, o que permite que haja vantagens comparativas para as empresas do setor. 

Segundo a (OMT, 2018) no ano de 2017 o turismo internacional cresceu mais que o esperado, com cerca de 1,322 bilhão de viajantes internacionais, 7% mais que em 2016, sendo o melhor resultado nos últimos sete anos. Com estes números é possível observar a grande capacidade do setor, que apesar das adversidades políticas e econômicas conseguiu movimentar US $7,6 trilhões no ano de 2017, o que representa 10% de toda a riqueza gerada na economia mundial.

 No Brasil a participação do turismo na economia chegou em 2016 no valor de US $56,8 bilhões, representando 3,2% do PIB. Em relação a geração de emprego, o setor foi responsável por gerar mais de 7 milhões de postos de trabalho, 7,8% do volume total, segundo a (OMT, 2018).

De acordo com Ardigó, Zucco e Cardoso (2013) o turismo é a atividade que menos necessita de investimento para a criação de postos de trabalho, além disso por conta de sua natureza dos serviços desenvolvidos em sua cadeia produtiva, o setor necessita constantemente de mão de obra, o que difere de outras atividades e setores, onde novas tecnologias substituem os postos de trabalho. Como geradoras de empregos diretos estão incluídas as atividades de: agências de turismo, companhias aéreas e demais tipos de transportes de passageiros, serviços de hotelaria, restaurantes e atividades de lazer. 

ANÁLISE MACROECONÔMICA

Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.

O setor turístico tem extrema importância econômica e social no mundo como um todo, empregando grande quantidade de pessoas. No Brasil, por exemplo, 3% do total de empregos provém desse setor, desde os mais qualificados com diplomas de nível superior e fluentes em idiomas estrangeiros, até jovens e profissionais com baixo nível de escolaridade, ou que estão entrando no mercado de trabalho, como coloca Silveiras (2020).

De acordo com os estudos da World Travel & Tourism Council (WTTC), em 2019, o turismo contribuiu com US $8,9 trilhões para o PIB global, o que representa 10,3% do PIB mundial. Gerou cerca de 330 milhões de empregos, de cada 10 empregos gerados 1 era no setor turístico. Além disso foi responsável por US $1,7 trilhão em trânsito de visitantes, 28,3% das exportações globais de serviços e 6,8% das exportações totais.

Os investimentos de capital foram de US $948 bilhões, 4,3% do investimento total. Além de ser um ano de forte crescimento para o setor global de viagens e turismo, o que reforça o papel fomentador na geração de postos de trabalho e crescimento econômico. No ano de 2019, o turismo foi um dos principais impulsionadores da economia brasileira, contribuindo de forma direta e indireta, seu VAB (Valor Bruto Adicionado) em 3% a.a., acima da taxa de crescimento do PIB do Brasil, 1,1%. A contribuição econômica alcançou R$551,5 bilhões (US $139,9 bilhões), representando 7,7% do PIB do País, de acordo com World Travel & Tourism Council (WTTC). 

Em 2019, o turismo foi responsável pela criação de 7,4 milhões de empregos, incluindo empregos diretos, indiretos e induzidos - ou 7,9% do total de empregos no Brasil. Além disso, o setor é um importante gerador de receitas cambiais, atraindo US $5,9 bilhões na forma de receitas internacionais de turismo em 2019. 

A pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), decretada em março de 2020, gerou queda brusca na redução ou interrupção de fluxos turísticos, já que foram implementadas medidas de isolamento (lockdown) a fim de controlar a circulação do vírus, como coloca Gössling, Scott & Hall (2020). Em meados de abril de 2020, praticamente todos os destinos do mundo possuíam alguma restrição de circulação: fronteiras fechadas, proibições de circulação de pessoas e fluxos de transporte interrompidos, ligada ao COVID-19. 

        Segundo Silveiras (2020), nos primeiros semestres de 2020 as perdas das companhias aéreas ultrapassaram o valor de US $84 bilhões. A pesquisa do World Travel & Tourism Council (WTTC), que incluiu 185 países e 25 regiões do mundo, mostrou a extensão da crise global gerada pela COVID-19 no ano de 2020.

        Como resultado do isolamento e das restrições de viagens internacionais, o setor sofreu uma perda de US $4,5 trilhões, diminuindo sua contribuição no PIB em 49,1% comparado a 2019. Em 2019 o turismo contribuiu US $8,9 trilhões para o PIB mundial já em 2020 a contribuição foi de US $4,7 trilhões. Os números também refletiram nos índices de empregabilidade do setor. No ano de 2020, 62 milhões de vagas foram fechadas mundialmente em todas as áreas de viagens e turismo, de acordo com o World Travel & Tourism Council (WTTC).

Observando o Brasil, entre 2019 e 2020, a participação do turismo no PIB caiu cerca de 32,6%, indo de 7,7% do PIB do País para 5,5%. Em relação aos empregos gerados pelo turismo, foram fechados cerca de 1,5 milhão de postos de trabalho ante 2019. Já o gasto com investimentos no setor em território nacional teve retração de 35,6%, passando de R $390 bilhões investidos em 2019 para R $251 bilhões em 2020. O turismo é um dos setores da economia com mais problemas de retomada operacional, o que refletiu nas previsões financeiras e nas perspectivas para o mercado de trabalho.

Do ponto de vista econômico, a parada da cadeia produtiva turística impacta a geração de empregos em setores que não são só do mercado de viagens, mas que dependem deste para manterem suas atividades. O impacto é significativo na receita de empresas e, consequentemente, na geração de trabalho, o que é exponencialmente danoso para o ciclo econômico. (SILVEIRAS et al., 2020, p.6)

Quando observamos o ano 2021, com os dados da Organização Mundial do Turismo, OMT, pode-se observar que no ano em questão o desempenho global do setor teve um aumento de 4% quando comparado ao ano anterior. O Barômetro Mundial do Turismo, que monitora as tendências do turismo de curto prazo regularmente, a fim de fornecer uma análise atualizada sobre o turismo internacional, identificou que em 2022 a vacinação e o relaxamento das restrições de viagens permitiu uma liberação de demanda reprimida, ainda sim as chegadas de turistas internacionais estiveram 72% abaixo de 2019, antes da pandemia. 

A análise feita pela OMT chegou à conclusão de que apesar da expectativa de melhores índices no ano de 2022, a esperança é que as chegadas internacionais retornem aos níveis pré-pandemia em 2024. Para que possa ocorrer uma recuperação efetiva do turismo internacional, o Índice de Confiança da OMT coloca que se deve implementar de forma rápida e ampla a vacinação, outros pontos importantes são um maior levantamento das restrições de viagem, e a coordenação e o fornecimento de informações mais claras sobre os protocolos de viagem.

Como coloca Reis (2006) a variação da taxa de câmbio é crucial para o turismo de um país. Quando pensamos no turismo emissivo que é quando um indivíduo sai de seu país e se dirige a outro, podemos pontuar que a desvalorização da moeda nacional desestimula a viagens ao exterior, estimulando o turismo doméstico, porém a valorização da moeda nacional estimula as viagens ao exterior. Quando observamos o turismo receptivo onde os turistas não residentes procedem de um determinado local, quando o valor da moeda local como o real se desvaloriza em relação ao dólar, ficando mais barato há um estímulo ao turismo brasileiro. 

De acordo com Reis (2006), pode-se concluir que a moeda valorizada é boa para o turismo emissivo e a moeda desvalorizada é boa para o turismo receptivo. A moeda desvalorizada também estimula o turismo doméstico, economicamente é melhor para a atividade turística que passa a crescer pela criação de receitas internas quanto pela absorção de divisas, aumentando o PIB. 

ANÁLISE MICROECONÔMICA

Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado à qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.

O modelo microeconômico tradicional, assume a hipótese de maximização racional da utilidade, partindo do ponto de que o consumidor faz cálculos corretos, apresenta gostos consistentes e toma decisões que maximizam suas escolhas.  Ou seja, os indivíduos escolhem as cestas de bens e serviços que maximizam suas utilidades sem ultrapassar seu orçamento como coloca o autor Bruno (2014).         

O consumo turístico pode ser entendido através de um modelo teórico que o considera como resultado de um processo de escolha dos indivíduos, limitado pela oferta e pelos recursos disponíveis. De acordo com Bruno (2014), as decisões tomadas são aquelas que maximizam a utilidade do consumidor. Assim pode-se dizer que o consumo turístico é o resultado de diversas decisões tomadas em múltiplas ocasiões de escolha com respeito a múltiplos destinos. 

Observando a demanda turística, esta pode ser entendida como a quantidade de bens e serviços turísticos que os indivíduos desejam e conseguem consumir a um preço em um período. O principal agente econômico responsável pela demanda turística é o turista, que é consumidor de produtos turísticos. Na demanda turística quanto maior é o preço de determinado bem ou serviço menor é o desejo pelo mesmo, logo, quanto menor o preço dos produtos, maiores serão as motivações e o desejo de tê-lo como coloca Bruno (2014).

Quando representamos graficamente a demanda turística, levando em consideração o eixo X como quantidade demandada e o eixo Y como preço do bem ou serviço temos que a quantidade demanda depende do preço do bem, logo ela é “negativamente inclinada”, ou seja, quanto maior o nível de P (preços), menor é o nível demandado.

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            Gráfico 1.1: Curva de Demanda Turística (D).

Fonte: Bruno (2014).

 A demanda turística não pode ser considerada homogênea e sim heterogênea e complexa, pois nela estão presentes conflitos de desejos, necessidades, renda, tempo, condições climáticas, preferências e gostos dos consumidores. Alguns fatores que influenciam a demanda são: a renda dos turistas (consumidor), o preço dos produtos turísticos, o preço dos outros produtos relacionados ao turismo e o gosto do turista como coloca Bruno (2014).

Quanto maior o nível de renda dos consumidores, maior a tendência de viajar. Em segundo lugar quanto maior o preço dos produtos turísticos, menor será a quantidade demandada e vice-versa. Em relação ao preço dos outros bens e serviços, o custo do produto turístico é relativamente menor do que os preços dos outros bens e serviços concorrentes, logo o consumidor racional demandará mais pelo produto turístico. Já os gostos ou preferências dos turistas leva a alterações na demanda pelo produto turístico de acordo com Bruno (2014).

A demanda turística é comumente classificada de duas formas: potencial e real. A demanda turística potencial é composta por indivíduos que possuem os requisitos necessários para poder consumir determinado produto turístico, esse tipo demanda potencial é alvo da publicidade e propaganda turística. De acordo com Bruno (2014) as características como nível social e de renda, idade, sexo e nacionalidade são pontos que contribuem para a formação da demanda potencial. A demanda turística real se trata dos turistas reais, ou seja, quem efetivamente consumiu produtos turísticos. 

De acordo Bruno (2014), a oferta turística por princípio, responde a regra: quanto maior for o preço de determinada mercadoria, maiores serão os incentivos e estímulo dos produtores de vendê-la. Quando pensamos na oferta no setor do turismo a mesma é influenciada por um conjunto de recursos naturais e artificiais de uma cidade, região ou país, clima, flora e fauna, configuração física e geográfica, elementos históricos, culturais, religiosos, assim como de bens e serviços ligados à atividade turística. Englobando o que há no local de destino e o que pode ser oferecido aos turistas a fim de satisfazer suas necessidades.

Observando o Gráfico da Oferta Turística temos a curva de Oferta Turística (S), sendo o eixo X a quantidade ofertada, e o eixo Y, o preço do bem ou serviço.. Pode-se obsrvar a curva como “positivamente inclinada”, ou seja, quanto maior o nível de P (preços), maior é a quantidade ofertada. Já no caso contrário, se o nível de P (preços) cair, menos vendedores irão ofertar seus produtos.[pic 4]

Gráfico 1.2: Curva de Oferta Turística (S).

Fonte: Bruno (2014).

Quando observamos a oferta no turismo, é possível destacar algumas peculiaridades: o primeiro ponto é a impossibilidade de estocagem de alguns produtos ou serviços, já que a maioria dos serviços turísticos não pode ser estocada, em resumo não pode ser guardada para posterior consumo, a exemplo disso temos leito de hotel ou assento de avião, como coloca Bruno (2014). 

Um segundo ponto que podemos citar é a competitividade, já que as atividades turísticas não são necessidade básica e primária do homem, logo a oferta turística está fortemente sujeita à concorrência de outros bens e serviços. 

         Em terceiro lugar podemos citar a falta de flexibilidade da oferta turística, visto que é muito difícil transformar atividades turísticas em outras formas de exploração econômica. A exemplo disso temos o avião que tem a exclusiva finalidade de realizar o serviço de transporte aéreo, não se prestando a outra atividade como hospedagem, alimentação, lazer etc.

A oferta turística pode ser influenciada por diversos fatores, já que como vimos anteriormente não se trata de produtos os serviços de primeira necessidade, além disso na maioria das vezes o consumidor compra um produto que não pode ser tocado (tangível), e pode-se citar a imobilidade visto que são serviços e produtos que não podem ser levados ao consumidor. 

Os quatro principais fatores que podem afetar a oferta turística são: em primeiro lugar o preço do produto turístico, preço de bens ou serviços, o preço dos fatores de produção e o custo das modernidades tecnológicas.  Começando pelo preço do produto turístico, é possível concluir que quanto maior for o preço de mercado do produto turístico, maior será o incentivo para os ofertantes. Caso os preços dos outros bens e serviços aumentarem e os preços dos produtos turísticos permanecerem os mesmos, a produção desses bens se torna menos vantajosa em relação à produção dos outros bens e serviços; consequentemente, a oferta diminui.

Assim, ocorre uma relação inversa entre a oferta de serviços turísticos e os preços dos outros bens e serviços existentes na economia. Observando os preços dos fatores de produção, o preço dos mesmos está diretamente relacionado com o custo final dos produtos de turismo ofertados e com o lucro produzido. A redução no preço dos fatores de produção de uma atividade turística pode gerar a redução do custo final do produto e, por consequência aumentar os índices de lucro, estimulando a produção e aumentando a quantidade ofertada de acordo com Bruno (2014).

O avanço tecnológico tende a gerar o maior aproveitamento dos recursos disponíveis, já que provoca aumento de produtividade, reduzindo os custos finais dos produtos. Assim há um estímulo por parte dos produtores se sentirão a produzir mais, gerando o aumento da oferta dos produtos turísticos.

CONCLUSÃO

Apresente uma conclusão justificando a sua análise.

Como observado no presente trabalho, o setor turístico tem grande importância na atividade econômica do mundo como um todo, já que é um grande viabilizador da geração de renda, emprego, divisa, além de ser responsável por ofertar uma grande quantidade de serviços e produtos no mercado. O turismo é responsável pelo desenvolvimento de diversas localidades já que a competitividade exige investimento e estratégia por parte dos governos e das empresas envolvidas no setor. 

Observando o setor turístico de uma perspectiva macroeconômica pode-se concluir que além da grande participação no PIB global como coloca a instituição de pesquisa World Travel & Tourism Council (WTTC), o setor é ponto crucial na geração de empregos diretos e indiretos, sendo responsável por mais de 330 milhões de empregos no mundo no ano de 2019, A pandemia do  COVID-19 no ano de 2020, que teve como resultado a restrição de circulação de pessoas, gerou uma forte interrupção do fluxo turístico que foi quase que inteiramente paralisado. Gerando uma queda considerável da participação do setor no PIB global, além da queda brusca dos níveis de empregabilidade que o setor gera, gerando sérios danos para o ciclo econômico. 

É importante pontuar a importância da taxa de câmbio no cenário macroeconômico do turismo, como coloca o pesquisador   Reis (2006) pode -se afirmar que a moeda valorizada é interessante para o turismo emissivo (saída de um turista de seu país para outro) já a moeda desvalorizada é interessante para o turismo receptivo (turistas não residentes procedem de um determinado local), o que por consequência estimula o turismo doméstico.

Observando o setor turístico de uma perspectiva macroeconômica pode-se concluir que além da grande participação no PIB global como coloca a instituição de pesquisa World Travel & Tourism Council (WTTC), o setor é ponto crucial na geração de empregos diretos e indiretos, sendo responsável por mais de 330 milhões de empregos no mundo no ano de 2019, A pandemia do  COVID-19 no ano de 2020, que teve como resultado a restrição de circulação de pessoas, gerou uma forte interrupção do fluxo turístico que foi quase que inteiramente paralisado. Gerando uma queda considerável da participação do setor no PIB global, além da queda brusca dos níveis de empregabilidade que o setor sofreu, causando sérios danos para o ciclo econômico. 

É importante pontuar a relevância da taxa de câmbio no cenário macroeconômico do turismo, como coloca o pesquisador   Reis (2006) pode -se afirmar que a moeda valorizada é interessante para o turismo emissivo (saída de um turista de seu país para outro) já a moeda desvalorizada é interessante para o turismo receptivo (turistas não residentes procedem de um determinado local), o que por consequência estimula o turismo doméstico.

Pelos textos de Bruno (2014) foi possível realizar uma análise microeconômica, observando o comportamento da demanda turística, é heterogênea, já que o consumo de bens ligados ao turismo depende dos conflitos de desejos, necessidades, renda, tempo, condições climáticas, preferências e gostos dos consumidores. Além disso, a demanda foi classificada como potencial e real. Sendo a demanda turística potencial aqueles indivíduos que possuem atributos para consumir certo produto, e a real aqueles que realmente consomem os produtos.

A oferta turística de acordo com Bruno (2014) tem suas particularidades, podemos destacar o fato de alguns produtos e serviços não poderem ser estocados. Além disso, é possível citar outros pontos que influenciam na oferta como competitividade já que o turismo não é uma atividade essencial, a falta de flexibilidade já que não é possível transformar atividades turísticas em outras formas de exploração econômica. Além disso, ela pode sofrer influência de vários fatores como: preço do produto turístico, preço de bens ou serviços, o preço dos fatores de produção e o custo das modernidades tecnológicas. 

Pode-se concluir que o setor turístico tem suas características próprias, o que torna a definição da oferta e da demanda por produtos relativa, porém o setor tem grande importância na geração de emprego, renda e divisas. Logo pode-se dizer que a COVID-19 teve papel devastador no setor primeiramente por ter limitado a circulação de pessoas pelo mundo e em segundo pelo fato do turismo não ser atividade de primeira necessidade, oscilando de acordo com as questões, economia, políticas, sociais e ambientais.

BIBLIOGRAFIA:

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