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FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Ed.34, Editora Companhia das letras, ano 2007. Cap.12, págs: 107-113.

Por:   •  21/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  770 Palavras (4 Páginas)  •  374 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS

Curso: Ciências Econômicas                Disciplina: Formação Econômica do Brasil

                

FICHAMENTO (resumo crítico)

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Ed.34, Editora Companhia das letras, ano 2007. Cap.12, págs: 107-113.

Capítulo 13 – Contração econômica e expansão territorial

A etapa de maiores dificuldades na vida politica da colônia foi no século XVII, na sua primeira metade o desenvolvimento foi interrompido pelas invasões holandesas esta que se preocupou em reter na colônia parte das rendas fiscais proporcionadas pelo açúcar, permitindo assim um desenvolvimento intenso na vida urbana. Os prejuízos foram do ponto de vista do comercio e do fisco português, maiores para Portugal, que teve altos gastos militares e perda do monopólio do açúcar. Após e etapa militar, houve a baixa nos preços do açúcar. Na segunda metade do século a rentabilidade da colônia baixou tanto para os comerciantes quanto para os erários lusitanos, desta forma cresceu as dificuldades de administração e defesa. Os portugueses se preocuparam em expandir seus domínios para o norte em busca do monopólio do açúcar. A preocupação em defender o monopólio de açúcar fomentou o movimento expansionista em direção ao norte. Portugal ocupou o Nordeste toda linha ao sul da foz do Amazonas, pois eram potencialmente produtoras de açúcar, fixando-se assim na foz do grande rio, posição chave para o controle, expulsando franceses, ingleses e holandeses. A ocupação foi feita seguida de decisões, objetivando a criação de colônias permanentes.  Para isso Portugal enviou trezentos açorianos para a região norte. Apesar de ser criada pelo governo português com objetivos políticos, a região se vê abandonada à própria sorte, no período de decadência do açúcar, pois as terras do Maranhão não eram férteis para a produção de açúcar. Na primeira metade do século XVII a região enfrenta o isolamento provocado pela ocupação de Pernambuco. Na segunda metade a maior dificuldade é a desorganização do mercado do açúcar, fumo e outros produtos tropicais, inviabilizando iniciar qualquer atividade que permitisse um processo de capitalização e desenvolvimento.  A condição de sobrevivência na região depende da caça/subjugação de indígenas; Ao caçar os indígenas os colonos do norte adentraram as florestas desta forma foram conhecendo melhor a floresta e suas potencialidades, começaram a explorar produtos florestais como cacau, baunilha, canela, cravo e resinas aromáticas. A colheita destes produtos dependia exclusivamente da mão de obra indígena. Desta forma coube aos jesuítas resolverem este problema, conservando os índios em suas próprias estruturas comunitárias, assim conseguindo a cooperação voluntária dos mesmos, de forma objetiva, com meios limitados os jesuítas poderiam penetrar a fundo na bacia amazônica. Assim iniciou- se a exploração florestal, conectando diferentes comunidades, propiciando a enorme expansão territorial do século XVIII. Ao sul da colônia portuguesa na América, os colonos da região do rio da Prata desenvolviam a atividade criatória e os seus couros representavam a única atividade que gerava uma renda monetária para população. Com a redução dos impostos arrecadados pela coroa portuguesa, devido à crise no setor açucareiro e o aumento relativo dos setores de subsistência, o governo português teve que reajustar o nível de importações da Metrópole e provocar uma desvalorização cambial de sua moeda. Essa desvalorização cambial favorecia o produtor de açúcar, pois seu produto ficava com um preço mais atraente no mercado internacional, porém prejudicava todo o setor de subsistência da colônia que dependia de vários produtos importados básicos como, por exemplo, sal, vestuário e armas de fogo que passavam a se tornar cada vez mais raros de se encontrar.

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