TRABALHANDO A LITERATURA DE UMA FORMA LÚDICA PARA A INTERAÇÃO DOS USUÁRIOS DO CAPS DE PARIPIRANGA

UNIAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO

LICENCIATURA EM LETRAS

TRABALHANDO A LITERATURA DE UMA FORMA LÚDICA PARA A INTERAÇÃO DOS USUÁRIOS DO CAPS DE PARIPIRANGA

Paripiranga

2016

                                               JEFERSON REIS SANTOS [pic 1]

ELIGIANE SANTANA SILVA

TRABALHANDO A LITERATURA DE UMA FORMA LÚDICA PARA A INTERAÇÃO DOS USUÁRIOS DO CAPS DE PARIPIRANGA

Projeto apresentado no curso de Letras do Centro Universitário UniAGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Estágio supervisionado I no 5º período, sob a orientação da professora Márcia Verônica Maynart.

Paripiranga

2016

SUMÁRIO[pic 2]

I. MARCO SITUACIONAL        4

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO        4

1.2 PROBLEMA        5

1.3 JUSTIFICATIVA        5

1.4 OBJETIVOS        6

II. MARCO TEÓRICO        7

III. MARCO METODOLÓGICO        11

IV. MARCO ANALÍTICO        12

V. CONCLUSÃO        13

VI. REFERÊNCIAS        14

VII. APÊNDICES        15

VIII. ANEXOS        16

        

I. MARCO SITUACIONAL

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial). Segundo o Ministério da Saúde, são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida quotidiana de usuários e familiares.

Os CAPS se constituem como lugar de referência e tratamento para pessoas com grave sofrimento psíquico, cuja severidade e/ou persistência demandem um cuidado intensivo, incluindo os transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e também crianças e adolescentes com sofrimento mental. Cada tipo de CAPS tem sua própria característica quanto à quantidade de profissionais, podendo ampliar as equipes de acordo com a abrangência do território sob sua responsabilidade e a expansão de suas ações.

Nessa perspectiva, decidimos analisar a utilização do cuidado nos pacientes do CAPS de Paripiranga, fazendo assim, uma análise através de métodos, a princípio de observações. O ministério da saúde ainda enfatiza:

O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos. (p.13)

O CAPS de Paripiranga foi criado no dia 01 de Junho de 2010, e fica localizado na Rua Josafá Carregosa, devido à necessidade que havia de inserir os deficientes mentais na sociedade, fazendo com que os mesmos interagissem e participassem de atividades que envolvessem oficinas terapêuticas, que segundo o Ministério da Saúde se configuram como:

As oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecido nos CAPS. Os mesmos têm, frequentemente, mais de um tipo de oficina terapêutica. Essas oficinas são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania. (p.20).

Além de leitura, atividade física entre outras. Nota-se a presença de profissionais que trabalham em uma perspectiva voltada para diminuir o preconceito da sociedade e fazer com que eles interajam uns com os outros. Profissionais esses de diversos segmentos, como: psicólogos, psiquiatras, terapeuta ocupacional, oficineira, assistente social, pedagoga, enfermeira, cozinheira, recepcionista, vigia e faxineira. O CAPS atende cerca de 100 pessoas durante a semana, muitas vindas da Zona rural do município. É interessante ressaltar que as mesmas até então ficavam isoladas em suas comunidades sem nenhuma perspectiva, muitas delas esperam ansiosamente pelo dia da vinda ao CAPS e detestam quando chega o momento de ir embora. Analisando a publicação da cartilha do Ministério da saúde, podemos afirmar que o CAPS da cidade de Paripiranga enquadra-se no denominado CAPS I, pois o mesmo afirma:

Os profissionais que trabalham nos CAPS possuem diversas formações e integram uma equipe multiprofissional. É um grupo de diferentes técnicos de nível superior e de nível médio. Os profissionais de nível superior são: enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, pedagogos, professores de educação física ou outros necessários para as atividades oferecidas nos CAPS. Os profissionais de nível médio podem ser: técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, técnicos administrativos, educadores e artesãos. Os CAPS contam ainda com equipes de limpeza e de cozinha. (p.26).

O projeto de estágio foi surgindo através de observações feitas durante alguns dias, o mesmo visa trabalhar a literatura de uma forma lúdica para que os pacientes interajam, haja vista, que durante as visitas os usuários afirmaram gostar de ouvir histórias, e em conversas com a pedagoga, chegou-se a conclusão que a literatura, vista de uma forma lúdica fará com que os eles interajam mais entre si, e até mesmo com os estagiários.

1.2 PROBLEMA

Durante as observações foi detectado que os participantes gostavam de ouvir histórias e, após, compartilhar as interpretações, entretanto, devido a pouca frequência das mesmas, junto com a pouca interação dos participantes, foi que esse projeto foi concebido, com a temática “trabalhando a literatura de uma forma lúdica para a interação dos usuários do CAPS de Paripiranga” para proporcionar aos mesmos esse contato mais frequente com os textos literários (adaptados), procurando também proporcionar uma interação entre eles.