Fichamento do Artigo "Condicionantes do sobrepeso e da obesidade de adultos no Brasil"
Por: IsabelaEbert • 19/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.020 Palavras (5 Páginas) • 501 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE
FULANO DE TAL
HOFFMANN, Rodolfo. Condicionantes do sobrepeso e da obesidade de adultos no Brasil, 2008-2009. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 19, n. 1, p. 33-45, fev. 2015. ISSN 2316-297X. Disponível em:
Resumo
Utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008 e 2009, são analisados os condicionantes do Índice de Massa Corporal de mulheres e homens com 20 ou mais anos de idade residentes no Brasil. São analisados também o escore Z do IMC e a possibilidade de ocorrer sobrepeso ou obesidade. Para ilustrar os resultados obtidos, considerem-se os fatores que afetam a probabilidade de uma mulher ser obesa. As relações com a escolaridade e com a renda familiar per capita têm forma de U invertido. Escolaridade acima de 10 anos contribui para a redução da probabilidade de a mulher ser obesa. Acima de R$ 1.400 per capita o crescimento da renda deixa de contribuir para maior existência de obesidade. Ser preta, a residir em área urbana e a presença de criança de 0 a 4 anos na família aumentam significativamente a probabilidade de a mulher ser obesa.
Citações
“Sobrepeso e obesidade são, atualmente, problemas graves de saúde pública no Brasil.” (p.2)
“O domicílio urbano, quando comparado ao rural, contribui significativamente para elevar o IMC das mulheres.” (p.6)
“Curiosamente, a presença de crianças na família também contribui para elevar o IMC dos homens.” (p.6)
“A menor probabilidade de sobrepeso ou obesidade para as amarelas provavelmente se deve a diferentes hábitos alimentares dos descendentes de imigrantes japoneses, chineses etc.” (p.7)
“A grande dimensão da amostra de dados da POF 2008-2009, abrangendo todas as regiões de um país muito heterogêneo, como é o Brasil, permite uma análise pormenorizada dos efeitos da idade, da escolaridade, do nível de renda e de outros condicionantes do IMC de mulheres e homens com 20 ou mais anos de idade e da probabilidade de apresentarem ou não sobrepeso ou obesidade.” (p.13)
Metodologia
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008 e 2009 que foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi a fonte de dados da pesquisa. Os dados foram coletados de 19 de maio de 2008 a 18 de maio de 2009 em uma amostra de 55.970 domicílios, com 56.091ou famílias de todo o Brasil.
Foram utilizadas medidas antropométricas para pessoas com 20 ou mais anos de idade. Pessoas com IMC maior ou igual a 25 kg/m2 apresentam sobrepeso e as com IMC maior ou igual a 30 kg/m2 são consideradas obesas.
Grávidas, pessoas com escore Z da altura menor do que 6 − ou maior do que 6 e as com escore Z do IMC menor do que 5 − ou maior do que 5 e os indígenas foram excluídos da amostra, ficando assim com uma amostra de 118.964 mil pessoas representando uma população de 122.946 mil pessoas.
Considerando a amostra foi elaborada uma tabela mostrando a distribuição dessa população conforme faixas de escolaridade, categorias de cor, estratos de renda familiar per capita, ter residência em área urbana ou área metropolitana, número de crianças de 0 a 4 anos na família, número de crianças de 5 a 9 anos na família, apresentar sobrepeso ou ser obeso, sempre destacando mulheres e homens.
Com o intuito de mostrar as equações de regressão múltipla estimadas avaliando os condicionantes do IMC e do respectivo escore Z de mulheres com 20 anos ou mais, outra tabela foi criada. E ainda outra mantendo o mesmo intuito só que agora com os homens.
Levando em consideração a cor, a tabela 4 mostra a equação de regressão linear múltipla do Escore Z do IMC das mulheres.
Recorrendo á um modelo de lógite estimado para avaliar os condicionantes da probabilidade de mulheres com 20 ou mais anos de idade apresentar sobrepeso ou obesidade, foi formulada a tabela 5.
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