Formação Econômica do Brasil
Por: Leticia Araújo • 23/9/2018 • Resenha • 540 Palavras (3 Páginas) • 228 Visualizações
Capítulo XVI – O Maranhão e a falsa euforia do fim da época colonial
O Brasil vive um período de crise, a lucratividade do açúcar cai drasticamente, o ouro já não é mais um investimento tão promissor e a renda per capita tem sua queda.
Mesmo o açúcar e o ouro sendo a grande base da economia brasileira, são válidos ressaltar a pecuária e a economia extrativa florestal, tendo como base a mão de obra escrava, encontrada, principalmente, no Pará, como parte dessa estrutura. Dessa última se tem poucas informações, mas sabe-se que essa entrou em decadência na época de Pombal.
No Brasil, existem três grandes centros econômicos – a faixa açucareira, a região mineira e o Maranhão – esse último conheceu uma verdadeira prosperidade devido a um forte investimento do Governo que tinha interesses em auxiliar os Colonos nas lutas contra os Jesuítas. No entanto, existiu outro que ajudou no desenvolvimento da economia maranhense, que foi a comercialização do arroz e algodão para a Europa, logo depois da Independência dos EUA e com a Revolução Industrial Inglesa.
A economia mineira sofre com forte abatimento devido a decadência do ouro que, consequentemente afetou a pecuária do Sul. No entanto, o Haiti sofreu um grande colapso na sua economia açucareira devido às guerras napoleônicas, ajudando assim a surgir uma nova boa fase para o açúcar brasileiro, que só durou até o mercado mundial se estabilizar novamente.
Capítulo XVII – Passivo colonial, crise financeira e instabilidade política
Com a decadência do mercado mundial, o Brasil se beneficiou com um acelerado crescimento mundial, no entanto surgiu diversas dificuldade, iniciadas pela economia mineira.
O Brasil dependia do governo português para efetuar suas importações, e como Portugal estava temporariamente ocupado pelas tropas francesas, a colônia se viu obrigada a abrir seus portos e comercializar diretamente com os compradores, logo depois a Inglaterra começa a pagar tarifas extremamente baixas, o Brasil conquista sua independência e o poder passa a ser dos grandes senhores agrícolas – com essa independência comercial, houve uma baixa nos preços de importação, maiores quantidade de produtos e créditos em circulação, entre outras melhorias.
O governo brasileiro não teve plena liberdade econômica, pois vivia sobre a pressão dos ingleses, e os privilégios fiscais que a Inglaterra possuía trouxeram diversas dificuldades financeiras para o Brasil, já que impostos cobrados na exportação de produtos constituem a receita básica de um país. O governo brasileiro, mesmo tendo aumentado toda a sua receita com a independência, mas só seria capaz de encontrar grandes lucros após o fim dos privilégios ingleses. Na tentativa de diminuir esse prejuízo, o governo brasileiro decidiu cortar a lucratividade dos senhores agrícola. Outra ação foi a emissão de papel-moeda e aumento no preço dos produtos importados. Como resultado, houve grande inflação, causando empobrecimento das classes o que explica as revoltas e ódio dos portugueses.
O governo central começa a atravessar uma longa crise, o preço do açúcar, a economia mineira, a pecuária e a renda per capita volta a cair e como consequência, todos esses estorvo propicia o surgimento de várias guerras e rebeliões por todo o país.
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