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Fraude Contábil do Enron

Por:   •  25/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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Introdução:

Enron foi a 7 maior empresa do EUA avaliada em 70 bilhões , e uma das maiores empresas de energia do mundo, vista por muitas como um novo modelo empresarial.

O início da fraude se desenvolveu quando eles adotaram para a contabilidade o “ Mark to Market” na qual lucros futuros antecipados de qualquer negócio eram contabilizados como se fossem reais hoje. Assim, a ENRON podia registrar ganhos que no decorrer do tempo poderia se converter em prejuízos, consequentemente inflando seus balanços e lucros, apresentando lucros exorbitantes comparados as empresas do mesmo setor, atraindo muitos acionistas, elevando preço de suas ações sem mostrar a verdadeira estrutura financeira da empresa. Outro grande problema na empresa era na contabilização dos balanços de suas coligadas e controladas, pois a Enron só reconhecia receita e ativo de seus balanços, deixando de fora passivo e despesas. A SEC entidade que regula o mercado americano realizou uma intensa auditoria na empresa e constou que a companhia reportou durante vários anos lucros maior do que os reais. Quando divulgada a fraude a empresa se viu obrigada a divulgar os prejuízos, fazendo o preço de sua ação cair de 86 dólares para apenas 30 centavos, causando uma forte crise econômica, perda da confiabilidade no mercado de capitais, desemprego de vinte mil pessoas, assim como inúmeros empregados que perderam tudo no fundo de pensão da empresa que era atrelado as ações.

Desenvolvimento:

Diante de suas fraudes, caso estivesse instalada no Brasil na época ela teria infringido diversos CPC incluindo eles:

CPC 00: Infringiu a características de relevância fidedigna que relata que a informação deve ser completa, neutra e livre de erro.

No CPC 26 das demonstrações contábeis, grande parte deste CPC foi infringido, pois ela maquiava seus relatórios e nunca passava aos acionistas uma informação verdadeira para eles tomar decisões e nem ter comparabilidade com outros períodos ou concorrentes.

Entre eles o pressuposto da Continuidade e fontes de incerteza divulgadas no CPC 26, que relata que quando a empresa não tiver certeza do futuro da empresa, ela deve divulgar nas notas explicativas.

CPC 18, 36 e 45: Ambos CPC relatam que a entidade que tenha uma coligada e controlada deve reconhecer seu ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa como se fosse uma única entidade.

Conclusão:

As fraudes contábeis não foram causadas pelo escândalo e sim por consequência da maneira que ela era gerida. Alguns dos meios de pratica de controle interno que eu sugiro para Enron eram de punição para condutas antiética que o CEO Kenneth Lay sempre aprovava desde que fosse lucrativo pra eles. O sistema de incentivos deles era totalmente inadequado, pois a remuneração era atrelada a fechamentos de negócios gerando uma preocupação apenas para o curto prazo, o ideal seria ser atrelado ao resultado desses projetos. A Enron teve péssimas decisões de negócios, aquisições cara e investimentos bilionários em projetos que foi um fiasco contribuindo ainda mais pra praticas antiéticas e manipulação nos balanços pra sobreviver. Portanto fica claro que um dos maiores problemas da Enron era a ética e ganancia.

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