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GOVERNANÇA CORPORATIVA

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Por:   •  4/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  4.787 Palavras (20 Páginas)  •  336 Visualizações

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Sumário

1. INTRODUÇÃO 6

2. GOVERNANÇA CORPORATIVA 7

2.1. Lei Sarbanes-Oxley 8

2.1.1. Problemas relacionados com a Lei Sarbanes-Oxley 9

3. GOVERNANÇA DE TI 10

4. SLA 10

5. SERVICE DESK 11

6. FRAMEWORKS 12

6.1. COBIT 12

6.2. ITIL 13

6.2.1. Aplicando o ITIL 14

6.3. CMMI 14

6.3.1. Níveis de maturidade do CMMI 15

6.4. Gestão da qualidade 15

7. ESTUDO DE CASO 16

8. O INVESTIMENTO EM VOIP 17

9. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 19

10. CENTRAL DE SERVIÇOS 20

10.1. Indicadores da Central 22

11. GERENCIAMENTO DE MUDANÇA 22

12. CONCLUSÃO 24

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25

1. INTRODUÇÃO

O Projeto Integrado Multidisciplinar VII tem como objetivo desenvolver as matérias de Governança de TI, Gestão da Qualidade e Sistemas para Internet e Software Livre estudadas no último bimestre aplicando-as ao ambiente coorporativo.

E buscaremos através deste trabalho acadêmico, verificar a importância da Governança de TI por meio da sua aplicação em um ambiente de uma empresa de grande porte que é a Software Developer, analisando a situação atual e a desejada da área de TI de uma empresa como esta em questão e compará-la com as melhores práticas de governança de TI descritas no modelo COBIT (Control Objectives for Information and related Technology).

A governança de TI é atualmente um termo muito utilizado, porém pouco compreendido. O COBIT é um guia de melhores práticas para a governança de TI reconhecido e aplicado internacionalmente. Com isso, acredita-se que, através da aplicação da metodologia de avaliação de maturidade do COBIT proposta no presente trabalho, o conceito de governança de TI possa ser mais bem compreendido e aplicado.

Visando suportar a estratégia definida para a organização e a demanda de serviços de TI, as empresas buscam diversas iniciativas para melhor planejar e direcionar seus projetos e investimentos de TI.

Nesse contexto, o presente estudo é considerado de grande importância para a empresa, pois, além de avaliar a situação atual da TI através de um framework de governança de TI mundialmente reconhecido, a identificação de vantagens competitivas e necessidades de melhorias poderão suportar as decisões sobre os rumos da TI da mesma.

2. GOVERNANÇA CORPORATIVA

A Governança Corporativa é um tema que explodiu no início do Século XXI. Segundo Becht (2002), fora motivado, dentre outros, pela onda mundial de privatizações, ocorridas nos anos 90, e as crises no mercado, ocasionadas pela desregulação no controle de capital de grandes corporações.

Adveio da preocupação do mercado em determinar práticas de gerenciamento e de controles, visando mitigar a ocorrência de fraudes. Seu ápice culminou com a promulgação da Lei Sarbanes-Oxley, a qual determinou a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas organizações.

Visto que a Software Developer atua junto ao segmento bancário, torna-se importante também destacar os Acordos de Basiléia, originados no final dos anos 80 como um marco regulatório, o qual estabelecia controles acerca da disposição de capital, empréstimos e transparência. Assinado por mais de cem países, atualmente encontra-se em vigor a terceira edição do Acordo de Basiléia, ou simplesmente Basiléia III.

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC (2011), a Governança Corporativa pode ser definida como: “O sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e aperfeiçoar o valor da organização, facilitando o seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade.”

Ainda de acordo com o IBCG, a adoção de práticas de boa governança permitirá que as organizações obtenham benefícios tais como aumento do seu valor; melhoria de desempenho; acesso ao capital a custos mais baixos e perenidade.

A Governança Corporativa deve ser regida pelos princípios básicos da transparência, da prestação de contas e da responsabilidade corporativa.

Está pautada no estabelecimento de controles, os quais atuam sobre uma prática de gestão a qual, por sua vez, deve ser fundamentada em um planejamento estratégico da corporação, visando assegurar o retorno financeiro aos seus acionistas.

2.1. Lei Sarbanes-Oxley

A Lei Sarbanes-Oxley (em inglês, Sarbanes-Oxley Act) é uma lei estadunidense, assinada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes (Democrata de Maryland) e pelo deputado Michael Oxley (Republicano de Ohio).

Motivada por escândalos financeiros coorporativos (dentre eles o da Enron, que acabou por afetar drasticamente a empresa de auditoria Arthur Andersen), essa lei foi redigida com o objetivo de evitar o esvaziamento dos investimentos financeiros e a fuga dos investidores causada pela aparente insegurança a respeito da governança adequada das empresas.

A lei Sarbanes-Oxley, apelidada de Sarbox ou ainda de SOX, visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas empresas, incluindo ainda regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações, de modo a mitigar riscos aos negócios, evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas. Atualmente grandes empresas com operações financeiras no exterior seguem a lei Sarbanes-Oxley.

Ela também afeta dezenas de empresas brasileiras que mantém ADRs (American Depositary Receipts) negociadas na NYSE, como a Petrobras, a GOL Linhas Aéreas, a Sabesp, TAM Linhas

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