TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Hobbes E Montesquieu Resumo

Trabalho Universitário: Hobbes E Montesquieu Resumo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/11/2014  •  709 Palavras (3 Páginas)  •  656 Visualizações

Página 1 de 3

1.HOBBES

2.Aula: Enquanto Platão e Tomás de Aquino acreditavam na bondade do ser humano, para Hobbes a natureza humana é má, e para viabilizar a sociedade, tornou-se necessário estabelecer um contrato social, surgindo então o Estado, estático e repleto de normas para controlar desejos e conflitos.

Livro: para Hobbes, a sociedade é fruto de um contrato social indissolúvel e inquestionável. Através dele, os homens abrem mão de parte de sua liberdade para que sejam protegidos pelo Estado pleno e pela autoridade daquele que o compõe, seja um único indivíduo ou de uma assembléia. Essa autoridade há de ser soberana, ou seja, seu poder é ilimitado e suas decisões são as decisões de cada um de seus súditos. É o Estado que impõe o respeito à hierarquia e entre seus membros; afinal, conhecendo-nos melhor a partir de uma auto-avaliação, chegamos à conclusão de que somos iguais em nossas paixões, ainda que sejam diferentes os objetos das paixões.

“De um só golpe, o contrato produz dois resultados importantes. Primeiro, o homem é o artífice de sua condição, de seu destino, e não Deus ou a natureza. Segundo, o homem pode conhecer tanto a sua presente condição miserável quanto os meios de alcançar a paz e a prosperidade.”

“(...) na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória.” Para Hobbes, glória está ligada à reputação e à honra, definida como “o valor atribuído a alguém em função das aparências externas”. Quando essa honra é ferida, pode gerar violências “por ninharias, como uma palavra, um sorriso, uma diferença de opinião, e qualquer outro sinal de desprezo”.

É importante distinguir os conceitos direito de natureza e lei de natureza: “Pois o direito consiste na liberdade de fazer ou de omitir, ao passo que a lei determina ou obriga a uma dessas coisas”. A verdadeira liberdade dos súditos consiste na possibilidade de dissolução do pacto, caso o fim de proteger a sua vida não seja atendido pelo soberano.

Há duas questões que tornam o escritor como um “pensador maldito” pela sociedade burguesa/capitalista: a primeira é a propriedade, cujo direito “sagrado” é negado. Todas as terras e bens estão controlados pelo governo, cuja responsabilidade é distribuí-los de forma justa conforme critérios (mesmo pessoais) do soberano. A liberdade, por sua vez, é reduzida a uma determinação física, aplicável a qualquer corpo; é a liberdade de ir e vir, só e somente.

1.MONTESQUIEU

Aula: Montesquieu, de identidade liberal, propunha a divisão do governo em 3 poderes interdependentes entre si; concepções de lei sem qualquer aspecto divino, trazendo a política para o campo secular, civil. Acreditava que os governos eram regidos por paixões; na monarquia, pela honra; na república, pela virtude; e na ditadura, pelo medo.

Livro: A obra de Montesquieu aborda, dentro de uma ótica liberal, a questão do funcionamento dos regimes políticos, numa conjunção paradoxal entre o novo e o tradicional. De origem aristocrática, ele busca entender não só as razões da decadência da monarquia na França, como também os motivos

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.6 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com