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O RESUMO SOBRE HOBBES

Por:   •  6/12/2016  •  Resenha  •  906 Palavras (4 Páginas)  •  264 Visualizações

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RESUMO SOBRE HOBBES

      Hobbes é um contratualista, ou seja, acredita que a origem do Estado e/ ou sociedade se dar mediante um contrato, e apenas após o pacto afirmado entes homes que seria possível surgir o poder e a organização, ante do contrato, os homens viviam naturalmente.

      Uma das críticas a essa concepção é o argumento da impossibilidade dos ‘’selvagens’’ conhecerem e se organizarem mediante um conceito tão abstrato quando o contrato. Porém, o homem natural de Hobbes não seria os ‘’selvagens’’, mas, o homem sociável, já que em sua concepção, a natureza humana não é alterada pela história, pelo tempo ou pela sociedade.

     Ele afirma que os homens não são absolutamente iguais, mas apresentam uma igual faculdade de corpo o espirito fazendo que um não possa triunfa completamente contra o outro, ou seja, mesmo que exista um homem mais forte que outro, o dano que ambos podem causar é de igual resultado. Pois, mesmo que um seja mais forte, o mais fraco pode usar da manipulação ou das alianças.

     Assim, por apresentar igual capacidade, todos apresentam de igual esperança de alcançar seus objetivos. Como não sabemos o que o outro quer, nós supomos quais seriam suas atitudes, como o outro também não sabe os meus desejos, ele é forçado a fazer o mesmo é supor o que desejo. Dessa suposição recíproca, a incerteza faz que o mais razoável para cada um seja atacar, ou para vencê-lo ou para evitar uma possível agressão. Sem um Estado forte, uma força capaz de manter o respeito, para evitar e reprimir o conflito, a guerra contra os outros é a atitude mais logica.

      Hobbes defende a ideia que o homem sente desprezo pela companhia um do outro, quebrando o pensamento aristotélico do homem como um ser sociável por natureza e apenas poderemos identificar o conflito, contê-lo e construir um Estado sustentável, se   observamos o homem como ele realmente é.

      Segundo Hobbes, o bem não é o mais importante para o indivíduo, mas sim a honra, ter sinais de honra, o valor atribuído a alguém. Por isso, o homem vive basicamente na imaginação. Daí o perigo, pois o homem vive fantasiando o que não é real. Em estado natural, ele imagina o perigo, o poder, a perseguição e a traição, criando uma condição de guerra.

       A grande questão é como intermediar esse conflito. Hobbes propõe então a lei de natureza, que seria uma regra que proíbe o homem fazer tudo fazer tudo que ameaçar destruir sua vida ou impedir que omita e tenha meios para protege-la. A primeira lei de natureza é a obrigação de todos com a paz, a segunda lei diz respeito a abrir mão do direito natural do homem de fazer o que bem entender para que assim evitar o caos da guerra.

      Contudo, não bastas as leis, é preciso um Estado forte que obrigue os homens a respeitá-la. Sem esse governo, cada um confiara em sua própria força como proteção contra os outros, não mudando em nada o estado de guerra. O Estado precisa ser soberano, com autoridade para mediar os conflitos e garantir a segurança dos indivíduos. Hobbes diz que o Estado nasce junto com a sociedade.

       E essa é a grande diferença de Hobbes para os outros contratualistas, diferentes de outros, ele acredita que a sociedade só pode existir com o Estado, pois, é o Estado que garante a segurança e a harmonia entre os indivíduos, possibilitando a sociedade, sem o Estado os homens matam uns aos outros.  

Para atingir a paz, o Estado precisa ser soberano, de poder ilimitado. O soberano não assina o contrato social por não existir antes dele, assim, é isento de qualquer compromisso.

      O homem só abre mão de seu direito natural para sair da situação de guerra e proteger a sua vida. Portanto, se o soberano não atender a esse fim, o indivíduo não mais deve submissão, desapareceu a razão para fazê-lo. Contudo, o soberano não violou nenhum compromisso. Hobbes define isso com a verdade liberdade do súdito. Contudo, os outros não podem aliar-se ao desprotegido, já que a vida deles continua sendo protegida pelo governante.

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