INTRODUÇÃO A PREÇOS
Projeto de pesquisa: INTRODUÇÃO A PREÇOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Romano77 • 11/9/2014 • Projeto de pesquisa • 2.741 Palavras (11 Páginas) • 305 Visualizações
UFPE
Disciplina: Zoologia dos Invertebrados Inferiores
Professora: Elga
Aluna: Edigleide Cristina da Silva Souza
Data: 26/05/2010
ÍNDICE
INTRODUÇÃO A CTENÓFOROS .....................................................................3
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS CTENÓFOROS ..................................4 e 5
ALIMENTAÇÃO ..................................................................................................5
LOCOMOÇÃO ....................................................................................................6
REPRODUÇÃO ..................................................................................................6
CIRCULAÇÃO E EXCREÇÃO ............................................................................7
SISTEMA NERVOSO .........................................................................................7
ESPÉCIES ..........................................................................................................8
ILUSTRAÇÃO DE ALGUMAS ESPÉCIES .................................................9 e 10
MATERIAL E MÉTODOS DE CAPTURA E IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DOS CTENOPHOROS .............................................................................11 e 12
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................13
INTRODUÇÃO A CTENÓFOROS
Até pouco tempo atrás os ctenóforos eram classificador como cnidários. Isso se explica pela semelhança entre esses animais e as medusas, ou água-vivas, representantes típicas do filo dos cnidários. Análises mais detalhadas, porém encontram diferenças suficientes para colocar os ctenóforos isolados em um filo próprio. A principal diferença que os separa dos cnidários é a ausência de células urticantes – os cnidócitos – presente em todos od cnidários.
Há cerca de sessenta espécies descritas de ctenóforos, alguns habitantes de áreas oceânicas e outros muito abundantes em águas costeiras. Os cientistas ainda não conhecem muito sobre esses animais, já que seus corpos, constituídos basicamente por água , são tão frágeis que se despedação quando coletados com redes de plâncton.
Os ctenóforos são carnívoros, alimentando-se principalmente de outros animais do plâncton, como larvas de peixes e copépodes. E como os demais componentes da comunidade planctônica da qual fazem parte, eles vagam ao sabor das correntes com pouca ou nenhuma capacidade de propulsão.
Os ctenóforos são notáveis pela forte bioluminescência característica de muitas espécies. A produção de luz se dá pelo mesmo processo observado nos vaga-lumes e demais animais marinhos luminescentes, como os dinoflagelados. O processo envolve a oxidação de um substrato chamado luciferina e uma enzima conhecida por luciferase. Embora as substâncias envolvidas na emissão de luz sejam as mesmas em diversos grupos zoológicos, os mecanismos e estruturas bioluminescêntes variam bastante, sugerindo uma evolução independente.
Diferentes funções são apontadas para a bioluminescência, sendo uma delas a proteção contra predadores. Neste caso, os especialistas acreditam que a emissão da luz possa confundir os sentidos de certos predadores, funcionando como uma camuflagem sensorial.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS CTENÓFOROS
Os ctenóforos são monofiléticos e formam um pequeno filo com cerca de 120 espécies atuais. São todas marinhas, planctônicas, bioluminescentes, predadoras do zooplâncton e de ovos e larvas de peixes. O corpo é muito transparente, frágil, de difícil coleta e preservação. Apresentam 4 caracteres diagnósticos: (1) 8 fileiras verticais com cílios fusionados, os pentes (Gr. ctenos = pentes), usados na locomoção; (2) simetria birradial, evidenciada pelo sistema de canais pares partindo de um estômago central; (3) células especiais, os colócitos, secretoras de substância mucóide que cobrem os tentáculos dos ctenóforos que os possuem; (4) estatocisto, órgão situado no pólo aboral que contém um estatólito, o qual auxilia o batimento dos cílios nos pentes.
Com os cnidários compartilham a organização diploblástica, cavidade única funcionando como boca e ânus, cavidade gastrovascular com canais ramificados. Certas similaridades podem ser convergentes, refletindo adaptações aos seus estilos de vida.
Representação dos planos de simetria dos ctenóforos, utilizando Bolinopsis vitrea como modelo. a) vista no plano tentacular; b) vista aboral mos¬trando os planos de corte no eixo estomodeal (em vermelho) e no eixo tentacular (em verde); e c) vista no plano estomodeal. (fotos: A. Migotto) Legenda: ea, extremidade aboral; bt, bainha tentacular; es, estomodeu; o, extremidade oral.
Exibem diferenças bastante curiosas: (1) reprodução assexuada pouco desenvolvida; (2) todos são hermafroditas; (3) clivagem especial birradial, altamente determinada ( em geral a clivagem radial é indeterminada); (4) os colócitos não são homólogos aos cnidócitos; (5) ciclos de vida simples, com fertilização externa e a presença de uma larva - cidipida, pois assemelha-se a um ctenóforo adulto da ordem Cydippida.
A evolução do grupo permanece enigmática . Alguns autores acreditam em sua relação com os deuterostômios, pois (1) a camada intermediária tem células musculares, nervosas e mesenquimáticas; (2) a camada intermediária desenvolve-se a partir de células do mesênquima, de modo similar à formação do mesênquima primário em equinodermes. Para estes autores, ctenóforos e equinodermes seriam grupo- irmãos.
Atualmente, a posição dos Ctenophora na filogenia dos Metazoa é incerta. Embora estudos morfológicos os coloquem como grupo irmão de todos os animais bilaterais (e.g. Nielsen 2001, Brusca & Brusca 2007), dados moleculares são in¬conclusivos,
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