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LUCRO

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Por:   •  7/11/2013  •  Seminário  •  1.038 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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Lucro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Portal da economia.

Lucro é o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo ou uma pessoa nos negócios. Na economia, o termo lucro tem dois significados distintos, mas relacionados. O lucro normal representa o custo de oportunidade total (explícitos e implícitos) de uma empresa de um empreendedor ou investidor, enquanto que o lucro econômico é, pelo menos na teoria neoclássica, que domina a economia moderna, a diferença entre a receita total da empresa e todos os custos, inclusive o lucro normal1 . Em ambos os casos o lucro econômico é o retorno a um empresário ou um grupo de empresários. O lucro econômico é, portanto, o retorno ao proprietário do capital social, dinheiro ou títulos investidos incialmente. Um conceito relacionado, muitas vezes considerado como sinônimo em determinados contextos, é o de renda económica - o lucro econômico pode ser considerado como a renda empresarial2 .

Outros tipos de lucro têm sido referenciadas ao conceito, incluindo os lucros sociais (relacionados às externalidades). Não deve ser confundido com o lucro em finanças e contabilidade, que é igual à receita menos custos explícitos, ou superprofit, um conceito na teoria econômica marxista. Na verdade, a definição dominante do termo hoje deve ser diferenciado do que o que foi dado pela economia clássica, que define o lucro como o retorno ao empregador do estoque de capital (como máquinas, fábricas, e arados), em qualquer exercício que envolva o trabalho produtivo. As definições da teoria neoclássica, no entanto, somente equivalem quando se considera que devolve-se lucros a quem investiu capital (financeiro). Segundo os principios da Economia Aziendal, o lucro pode ser originário do funcionamento (lucro operacional) e do rédito (lucro da gestão econômica).

Índice [esconder]

1 História

2 Lucro normal

3 Lucro econômico

4 Categorias de Lucro

5 Referências

História[editar]

Durante a Idade Média, a ética religiosa foi um poderoso impedimento a práticas gananciosas e especulativas nas relações econômicas ocidentais. Com o crescimento do comércio e o advento do Mercantilismo, essa ética foi deixada de lado mas ainda não se apercebia do lucro ser causado pela expansão econômica e aumento da capacidade produtiva. O empenho existente era pelo monopólio imposto pelos comerciantes marítimos e pelas proibições de exportação de matérias-primas e importação de produtos manufaturados, pelos industriais. Somente com a influência de Adam Smith que se posicionaria contra essas práticas, defendendo a liberdade de comerciar e consumir, com o bem-estar de todos garantido pela expansão do processo produtivo, é que o quadro antigo começaria a se alterar. Otávio Gouveia de Bulhões afirma que no Mercantilismo "o lucro está subordinado à valorização ou desvalorização do produto". O autor assinala também que, durante a Revolução Industrial, Karl Marx defendeu que o lucro seria a parcela não paga ao assalariado enquanto a "Escola Austríaca", através de Böhm-Bawerk, teorizou que o produto acabado tem maio valor do que o alcançado pelos fatores de produção pois acreditavam na ideia de que os produtos do presente possuem mais valor do que os produtos futuros. Bulhões chama o primeiro de "lucro-confisco (advindo da transferência de renda)" e o segundo de "deságio". Conclui que o "lucro de investimento, como soma adicional de renda" somente seria compreendido no Século XX. Segundo Bulhões, foi Knut Wicksell que, a partir de 1934, "deu ênfase à mudança de escala de produção como característica do investimento e assinalou o acréscimo de produtividade como fonte de lucro". 3

Lucro normal[editar]

O lucro normal é um componente (implícito) dos custos, e portanto, não um componente do lucro econômico. O componente de lucro normal da empresa é, portanto, o lucro que o empresário considera necessário para fazer funcionar o seu investimento, ou seja, é comparável ao custo de oportunidade.1 . Se a é empresa não o inclui como um fator de produção, ele também pode ser visto um retorno

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