O CONCEITO BÁSICO DE ECONOMIA E A NATUREZA DO ECONÔMICO
Por: Natália Cangueiro • 29/3/2016 • Resenha • 2.266 Palavras (10 Páginas) • 322 Visualizações
RESUMO DE ECONOMIA
1º semestre
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CAP I – O CONCEITO BÁSICO DE ECONOMIA E A NATUREZA DO ECONÔMICO
Desejo socialmente manifestado[pic 2]
O ser humano tem necessidades, as quais aumentam com a decorrência dos meios de comunicação em massa e gera o consumismo.
Quando as comunidades eram menores as inovações eram mais lentas devido ao maior acesso a informação, mas quando duas sociedades se encontravam havia uma explosão de conhecimento e informações, gerando e suprindo necessidades.[pic 3]
A simples tendência natural da necessidade se tornou uma compulsão, podendo levar ao esgotamento dos recursos do planeta e tonar inviável cumprir todas necessidades.
LEI DA ESCASSEZ: férrea e incontrolável, o homem se organiza a fim de enfrentar e conviver com a falta de algo.
ESCASSEZ: relativa a necessidade do homem
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TEORIA DA POPULAÇÃO A população cresce em P.G e os recursos em P.A, causa um
Thomas Malthus descompasso, a população entraria em colapso por não conseguir
se abastecer. Defendia o controle da natalidade voluntário.
Não contava com os avanços tecnológicos.
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ECONOMIA ciência social que pressupõe a escassez em nível social, condenando a vida dos seres (sem individualismo). Existe porque os recursos são escassos a frente a multiplicidade das necessidades humanas.[pic 6]
Economia e Direito possui uma profunda relação, pois os fatos apresentados pela economia são utilizados para a organização do grupo e formação de leis, também quando mais escasso for o bem mais normas são necessárias para obter o equilíbrio de interesses.
Bem econômico → útil e escasso [pic 7]
Capacidade de suprir necessidade.
UTILIDADE MARGINAL: é a utilidade que o consumidor dá à última unidade consumida de um bem, ou seja, é o limite até começar a ter resultados negativos, assimila o valor econômico combinando escassez com necessidade. A utilidade marginal de um bem diminui quanto maior for o seu consumo. Assim, a água tem uma baixa utilidade marginal. A utilidade marginal de um bem diminui à medida que a nossa necessidade é satisfeita. Se eu tenho muita sede, o primeiro copo de água tem elevada utilidade marginal, mas essa utilidade vai diminuindo a cada copo que se bebe, porque a sede estará saciada.
BENS[pic 8]
São aqueles que possuem materialidade, utilidade e escassez. Ex: máquinas, alimentos. OBS: bens livres são aqueles que não rege pelas relações criadas pela sociedade para enfrentar a escassez, como o ar.
- FINALIDADE:
- Bens econômicos de consumo: atendem de forma direta e imediata uma necessidade, ex: roupa e alimento.
- Bens econômicos de produção: atendem de forma indireta e geral os bens de consumo, ex: máquina e matéria prima.
- RELAÇÕES ENTRE SI:
- Bens complementares: se dá junto dos bens de produção e de consumo, permite seu funcionamento, ex: combustível
- Bens sucedâneos: substitui um outro bem, ex: álcool – gasolina, chá - café (depende da cultura).
- NECESSIDADE:
- Bens exclusivos: atende a necessidade de um único indivíduo, ex: alimentos.
- Bens coletivos: não tem exclusividade, atende um grupo de pessoas, até o mundo todo, ex: ar, transporte coletivo.
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CAP II – VALOR, MOEDA E PREÇO
VALOR: atribuído a algo conforme seu acesso, quantidade, escassez.[pic 10]
Valor de uso: utilidade atribuída sob a perspectiva do indivíduo.[pic 11]
Valor de troca: corresponde a dimensão social do valor, tem uma visão impessoal que pode ser útil para qualquer indivíduo, socialmente avaliado, relacionado com a escassez.[pic 12][pic 13][pic 14]
Valor econômico: concurso entre utilidade e escassez.[pic 15][pic 16]
Valor Étnico-Filosófico: escolha de instituições pelo sistema econômico.[pic 17]
Se interconectam na configuração e definição das instituições econômicas ou organização institucional da sociedade. Bens econômicos= úteis e escassos=valor=perda.
MERCADO[pic 18]
Local de trocas, conforme o preço dado aos produtos decorrentes de fatores como acesso, escassez e quantidade. No direito civil: os bens são vistos mais pelo valor de uso; no direito comercial: encarados sob a ótica do valor de troca.
- Troca direita: mercadoria ↔ mercadoria.
- Troca indireta: mercadoria → moeda → mercadoria.
MOEDA: [pic 19]
- Divisibilidade, manusialidade, reserva de valor;
- Instrumento de troca;
- Função de atuar como padrão de valor;
- Preço é o valor econômico expresso em unidades monetárias;
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evolução da moeda
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- Sal, conchas, bois e metais;
- Metais: características para garantir legitimidade: arredondadas, serrilhadas; esfinge e quilate com teor metálico, fácil de dividir.
- Papel-moeda: guarda-se as moedas nas viagens em troca de um recibo, desmaterialização;
- Valor da moeda: sua estabilidade, escassez, causas institucionais, oferta e procura.
- TEORIA DO VALOR DO TRABALHO: o trabalho é fonte de todo fenômeno valorativo, o qual é socialmente útil para atender as necessidades humanas. É a partir do trabalho humano utilizado para alcançar seu estágio final que um bem passa a ter valor.
- TEORIA DO VALOR UTILIDADE: a classe produtiva gera excedente, a classe dos latifundiários não trabalha e a classe do manufatureiros não gera excedente (conceito de excedente é o exercício de reservas e exploração do trabalhador); os produtos passam a ter preço natural (o que gasta na produção), o preço de mercado (depende da demanda), preço absoluto e o real (dependem da oferta e procura).
- TEORIA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO: o valor é determinado por todos fatores que entram no processo de produção; valor natural é o custo de produção; valor efetivo ou real é o custo de mercado.
Causação circular dos valores de produção:[pic 22]
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CAP VII – AS FALHAS DE MERCADO[pic 24]
Liberalismo → trouxe grande desenvolvimento, possibilitou o aumento da disponibilidade de bens e serviços.
FALHAS DE MERCADO: situação as quais seus pressupostos (metas) de funcionamento não se fazem presentes tornando inoperável.
- FALHA DE MOBILIDADE (rigidez de fatores): mobilidade nos fatores de produção faz com que haja uma rápida reação aos sinais de preços (podendo ter origem cultural ou física) e assim um aumento na produção, porém as vezes o excesso do produto gera crise. Ex: café, crise de 29.[pic 25]
Lord Keynes: em épocas de depressão, o governo deve lançar na economia mais recursos que arrecada, para fornecer empregos e assim fazer o capital circular e estimular o comércio e economia; já em épocas de euforia, o governo deveria retirar recursos para evitar o excesso de atividade. Ação do Estado no funcionamento do mercado como indutor ou refreador da atividade econômica.
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