O Fracasso do Ajuste Fiscal do Governo Dilma Roussef
Por: Ryan Filuszteck • 25/11/2019 • Trabalho acadêmico • 833 Palavras (4 Páginas) • 249 Visualizações
Universidade federal rural do rio de janeiro
Professor: Thierry Molnar
Aluno: Ryan Gaspar
Matricula: 2017465303
Conteúdo: o fracasso do ajuste fiscal do governo Dilma Roussef
Para entender a problemática conteúdo seguinte, devemos ter o conhecimento do que seria o ajuste fiscal e a problemática envolvendo o governo.
Ajuste fiscal é o nome dado ao esforço para equilibrar as contas do estado brasileiro e voltar a fechar positivamente, após anos de uma gestão bastante criticada. A meta era chegar a um superávit primário de 1,1% do pib do governo federal, explicito na formula de receita menos despesa, excluindo o gasto do governo com o pagamento de juros da dívida pública. O argumento é que o governo, depois de anos de politica expansiva e aumento de despesas além do déficit de 0,63%, não poderia gastar mais do que arrecada, na escala de médio prazo, se o ajuste der certo, o governo garantiria que a economia cresceria sustentavelmente.
No inicio do governo Dilma, a ex presidente continuou o programa de combate à crise de 2008, realizado pelo então ex presidente Lula, em que obteve uma rápida recuperação da economia, já em 2010, devido a forte queda da taxa de desemprego, mantida até o final de 2014 ocorreu no primeiro mandato a desaceleração do crescimento econômico.
No primeiro ano de governo, Dilma Roussef foi marcado pelo efeito do ciclo politico, em que tentava reduzir o papel da politica fiscal em relação a monetária. Após uma recuperação da crise e preocupações com a alta inflacionaria, houve mudanças na politica econômica e um inicio de queda na taxas de juros, ampliando o superávit primário e assim, contendo o ritmo de crescimento de despesas.
No final de 2014, devido aos choques econômicos, houve uma desaceleração da atividade retraindo ainda mais a arrecadação resultando em uma piora da recuperação fiscal e pondo o fim na “convenção do crescimento”, adotando uma politica mais conservadora e restritiva, agindo principalmente na área fiscal do governo, sendo um dos maiores ajustes fiscais.
Ademais, o primeiro mandato do governo Dilma foi de desaceleração econômica, mas a discussão acerca da politica fiscal foi a partir do segundo mandato de governo, críticos da época, concluíram que a politica fiscal da dilma que causou uma das maiores recessões desde então sofridas pelo brasil.
O debate sobre a crise sofrida no brasil na era dilma, criou diversas vertentes e visões, temos a chamada tese da “gastança” em que o descontrole fiscal foi responsável pela desaceleração econômica e gerando a crise. O argumento utilizado, é que o aumento dos gastos públicos teria sido uma característica do governo dilma, aumentando a dívida pública e à crise fiscal, ocasionando a crise econômica, ou seja, nessa visão, é a crise fiscal que leva a retração do crescimento.
Para o economista liberal barbosa filho, defensor da primeira vertente, junto com biasoto e afonso, defendem que ocorreu uma guinada na politica econômica pós crise de 2008 e colocam como ideia principal a condução de uma politica fiscal expansionista e um novo papel do estado no quesito crescimento, adiciona-se como argumentos para validar sua idéia a elevação de gastos e politicas para controlar preços, câmbios, oferecer maiores subsídios, conduzindo o pais para uma maior participação estatal e desmontando o chamado tripé macroeconômico: regime de metas de inflação, a meta de superávit primário e o regime de cambio flutuante (barbosa filho,2015).
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