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Ajuste fiscal

Por:   •  18/6/2015  •  Resenha  •  776 Palavras (4 Páginas)  •  582 Visualizações

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                                       AJUSTE FISCAL

As contas do governo federal estão com grande desequilíbrio, às contas do setor publico (União, Estados e Municípios) acumularam um déficit primário de bilhões, lançando para muito baixo a meta fiscal para este ano, a arrecadação esta muito abaixo dos gastos e este desequilíbrio fiscal deve ser visto como um problema urgente a ser resolvido pelo governo. Para enfrentar este problema o governo tem adotado uma politica de ajuste fiscal, com medidas provisórias e corte no orçamento dos gastos da união com o objetivo de equilibrar as contas e com cuidado para não agravar mais a nossa elevada desigualdade social.

É preciso compreender que este desequilíbrio das contas publica interfere na economia trazendo prejuízo, pois o país pode perder o selo de qualidade com o risco do governo não pagar ou honrar a sua divida, fazendo com que os grandes investidores mundiais parem de investir no Brasil, com este desequilíbrio acontece uma pressão sobre a inflação, sem investimentos a demanda é maior que a oferta o que resulta em aumento dos preços, as despesas com juros tendem aumentar, pois o governo (Banco Central) combate a maior inflação elevando as taxas de juros. Com a perda dos indicadores de inflação, crescimento, crédito, investimentos e confiança a economia crescerá menos e com isso o governo arrecada menos, não sendo possível honrar seus compromissos, cria-se uma onda de noticias negativas que só será rompida com medidas para o reequilíbrio das contas publicas promovendo a credibilidade do governo na gestão fiscal, o ajuste das contas a curto, médio e longo prazo e o crescimento da economia.

As medidas provisórias (MP 664/15, MP 665/15, MP 675/15) e o corte nos gastos públicos da união em 69,9 bilhões para o governo são necessárias e contemplam todas as áreas, incluindo as duas maiores pastas orçamentarias do governo a da educação e a da saúde que também sofrerão cortes em seus orçamentos para este ano, as obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) espalhadas por todo país, a expansão de programas não prioritários, verbas de manutenção, aumento de pessoal e outras despesas serão congeladas, também o aumento da contribuição social sobre o lucro liquido (CSLL) das instituições financeiras de 15% para 20%,do aumento do imposto de renda, dos cosméticos, da gasolina e diesel, dos carros, dos importados, das taxas de juros de empréstimo, cheque especial e cartão de crédito, da retirada do beneficio dado as empresas para tentar manter os empregos (1,5% a 2,5%), da mudança nas regras da pensão por morte, impondo carências e tempo de idade do beneficiário, das novas regras para o seguro desemprego, seguro defeso e abono salarial. Tudo isso afeta a vida do cidadão comum e tem impacto em todas as camadas da sociedade e terá influencia a curto, médio e longo prazo nas contas do governo. Essas medidas são instrumentos que só terão eficácia e eficiência se todos os setores da administração publica (Executivo, Legislativo e Judiciário) cumprirem as metas estabelecidas.

Para os críticos o governo perdeu o controle nos anos anteriores, deu subsídios e benefícios não sustentáveis, dizem que só os mais pobres vão pagar a conta da austeridade, pedem que sejam criados impostos sobre as fortunas dos mais ricos. Ainda há o temor de o impacto desse ajuste fiscal ser tão grande negativamente que acabe aprofundando os problemas e piorando a situação econômica. Muito se fala sobre a situação da economia do país e sobre o ajuste fiscal, é fato que ele é necessário, pois não se pode gastar mais do que se ganha, o que precisa ser definido não são os interesses individuais, de partidos políticos, de grupos, de instituições financeiras ou empresas, mas do povo, da sociedade como todo para o crescimento e desenvolvimento do país. Vemos discursos com argumentos contra e a favor do ajuste fiscal não tendo como base a preocupação com o país, mas com interesses pessoais ou chamados políticos.

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