O HISTÓRICO DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
Por: izabella09 • 3/11/2019 • Trabalho acadêmico • 4.265 Palavras (18 Páginas) • 148 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. DEFINIÇÃO DE POLÍTICA INDUSTRIAL 5
2.1. Políticas verticais e horizontais 5
3. HISTÓRICO DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 7
4. MAPA ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA 9
5. DESAFIOS E PERSPECTIVAS 14
6. INOVAÇÃO 16
7. CONCLUSÃO 19
REFERÊNCIAS 20
1. INTRODUÇÃO
A política industrial compõe-se de um conjunto de medidas que forneça bases adequadas para o desenvolvimento de setores. O Estado é responsável por incentivar setores específicos da economia, utilizando ferramentas como incentivos fiscais, investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), parcerias público-privado, crédito subsidiado, entre outros.
O Estado tem como objetivo criar um ambiente favorável ao desenvolvimento da indústria e facilitar a iniciativa empreendedora. A política industrial, tecnológica e de comercio exterior, busca no curto prazo, diminuir as restrições externas do país e, no médio e longo prazo, equacionar o desenvolvimento de atividades-chave, de modo a gerar capacitação que permitam ao Brasil aumentar sua competividade no cenário internacional.
O propósito da política industrial é o aumento de eficiência da estrutura produtiva, aumento de capacidade de inovação das empresas brasileiras e expansão das exportações.
O trabalho está organizado em 7 seções, sendo a primeira esta introdução. A segunda seção trata da definição de política industrial, a terceira, abordará o histórico da industrialização brasileira. Na quarta, o mapa estratégico da indústria, e a quinta, os desafios e as perspectivas para o futuro. A sexta seção tratará sobre as inovações, e por último a conclusão.
2. DEFINIÇÃO DE POLÍTICA INDUSTRIAL
Para uma boa relação entre as atividades do setor industrial, de modo que o país se desenvolva, é necessário políticas industriais bem articuladas e definidas. O primeiro passo para desenvolver este trabalho é a definição de política industrial e demais políticas que promovam o crescimento econômico do país.
Entende-se por Política Industrial as atividades e ferramentas realizadas pelos países objetivando o fomento ao setor industrial e aceleração do crescimento econômico. Ao escolher proteger e estimular determinados setores, em detrimento de outros, os governos estão direcionando suas ações em busca de uma estratégia de desenvolvimento. Resumidamente, a finalidade deste tipo de política é promover o desenvolvimento de setores econômicos fundamentais para a geração de divisas, progresso tecnológico e aumento do nível de emprego, ampliando sua competitividade industrial e administrando de forma mais eficiente seus recursos. (CORONEL et. al, 2014).
2.1. Políticas verticais e horizontais
Segundo David Kupfer e Lia Hasenclever (2013), as políticas voltadas para inovação devem ter um estimulo para um ambiente mais competitivo, deve incentivar as empresas a criar novas capacitações e articular alianças estratégicas para que aconteça uma pró-competitividade e não algo antagônico a ela.
Ainda segundo David Kupfer e Lia Hasenclever:
Para promover um ambiente indutor de condutas tecnológicas proativas, é necessário mesclar instrumentos genéricos, que afetam o conjunto de agentes econômicos, com medidas seletivas, focalizadas em um grupo específico de empresas. Os instrumentos de intervenção constituem em: subvenção a projetos de alta densidade tecnológica, incentivos fiscais à pesquisa e desenvolvimento, financiamento em condições preferenciais para a inovação, compras do setor público, e a disponibilidade de capital de risco para novos empreendimentos, além de medidas orientadas a garantir a apropriabilidade privada do investimento tecnológico (patentes) e manter padrões técnicos (metrologia, padronização e qualidade). (KUPFER; HASENCLEVER, 2013, p.319).
Nas políticas industriais existem dois tipos de políticas que se opõem uma a outra, a política horizontal e a política vertical. As políticas horizontais buscam uma melhoria para economia como um todo não favorecendo uma indústria ou outra, mas sim todas. Podemos citar como exemplo algumas políticas: políticas anticompetitivas, antidumping além do controle de fusões, aquisições e joint-ventures.
Já a política vertical é uma política que tem como objetivo ajudar um único tipo de indústria. Neste tipo de política o governo incentiva indústrias que resultaram em maior quantidade de emprego e indústrias produtoras de bens de consumo de alto valor agregado.
Contudo, como mostra David Kupfer e Lia Hasenclever (2013), o governo deve investir nos dois tipos de políticas embora a importância delas tenda a se alterar ao longo do tempo, utilizando-se estímulos financeiros para pesquisa e desenvolvimento, e restrições comerciais de caráter não tarifário.
3. HISTÓRICO DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
As mudanças na história da política industrial foram marcadas por grandes reformulações em suas políticas, de modo a se encaixar na estrutura econômica mundial e aumentar a competitividade com os países estrangeiros. Este capítulo apresentará a evolução da política industrial brasileira.
Como dito por Gonçalves (1998) a década de 90 passou pela história da economia brasileira como um dos períodos de intensa mudança em sua esfera de atuação da indústria no país devido ao rápido processo de abertura comercial iniciado em 1990, a estabilização monetária em 94. Além disso, esses elementos de caráter interno foram potencializados pela intensificação dos fluxos internacionais de comércio.
Devido a esta abertura comercial ainda segundo Gonçalves (1998)
Cabe, portanto, à política industrial a tarefa de facilitar este processo, articulando esforços públicos e privados para aproximar
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