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O PROJETO DE PESQUISA

Por:   •  13/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.631 Palavras (19 Páginas)  •  132 Visualizações

Página 1 de 19

[pic 1]                                        NOTA 2ª. Avaliação = 6,5 (seis e meio)

OBS: ATENTE PARA AS CORREÇÕES FEITAS EM VERMELHO!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

GABRIEL SOUSA FREIRE DE MELO.

GLOBALIZAÇÃO FLEXÍVEL E A FORMAÇÃO DO PRECARIADO: uUma análise da preponderância da flexibilização do trabalho no Brasil no século XXI.

SÃO LUÍS – MA

2021

GABRIEL SOUSA FREIRE DE MELO

GLOBALIZAÇÃO FLEXÍVEL E A FORMAÇÃO DO PRECARIADO: uUma análise da preponderância da flexibilização do trabalho no Brasil no século XXI.

Projeto de pesquisa apresentado para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Econômicas e obtenção de nota para disciplina Técnica de Pesquisa em Economia da Universidade Federal do Maranhão.

Orientador: Saulo Pinto Silva.

SÃO LUÍS

2021

  1. TÍTULO

GLOBALIZAÇÃO FLEXÍVEL E A FORMAÇÃO DO PRECARIADO: Uma análise da preponderância da flexibilização do trabalho no Brasil no século XXI.

  1. JUSTIFICATIVA: (1,0 / de 1,0)

O tema a ser pesquisado será sobre a globalização flexível, desemprego e a formação do precariado no XXI, analisando a conjuntura do trabalho na globalização. Esse fenômeno gera novos tipos de desempregos e precarização do trabalho, partindo das consequências causadas nas relações de trabalho, por exemplo: a terceirização, a produção flexível, o trabalho informal, rotatividade de empregos, etc. A globalização flexível é, em parte do mundo, a maior causadora da situação aborrecível e desumana na qual a sociedade contemporânea sofre está mergulhada. E e o Estado favorece tal fenômeno para que o cerne do capitalismo permaneça ativo.

Assim, a relevância desse assunto é de interesse público, uma vez que mais a sociedade caminha para degeneração dos direitos naturais à vida. Atualmente, os trabalhadores dedicam mais tempo ao trabalho, ganham menos salários, possuem menos ofertadas de empregos, enquanto os grandes capitalistas têm seu capital expandido a níveis excepcionais. Com este tema espero conseguir acionar a atenção para a corrosão dos direitos que os cidadãos vêm sofrendo e a dificuldade de possuir uma vida digna na sociedade atual.

O interesse sob essa pesquisa surgiu quando trabalhei de freelancer para alguns estabelecimentos na cidade de São Luís – MA, onde dediquei minha força de trabalho ao máximo para receber nem metade do que era merecido. Também conheci outros freelancers nos quais relataram situações precárias de trabalho na maioria dos estabelecimentos aonde passaram, e muitos se culpam pelo fato de não conseguirem empregos dignos. Acontece que o problema de capacitação para “trabalhos melhores” não põe em contra peso trabalhos de estrutura precárias e condições mínimas para sobrevivência do trabalhador, além do aumento de pessoas altamente capacitadas desempregadas ou exercendo trabalho no qual não condiz com sua especialização.

A pesquisa é completamente ligada ao curso de Ciências Econômicas, e aos assuntos que estudei durante a graduação, visto que é uma consequência advinda da dinâmica do capitalismo contemporâneo, tal assunto é debatido fortemente ao decorrer do curso, como sua formação, meios, ferramentas, agentes, etc., além de ser um assunto popular.

Reitero que oO objetivo da minha pesquisa é demonstrar a dinâmica do capitalismo contemporâneo, sob a condição da globalização da flexibilidade do trabalho, e suas consequências como novas formas de desemprego e precarização do trabalho.

  1. PROBLEMATIZAÇÃO:   (1,5 / de 4,0)

A instituição das políticas neoliberais permitiu a subtração prática e ideológica da noção de solidariedade social. No seu lugar, o que se tem é a preponderância da lógica do individualismo possessivo e da privatização do mundo. Com efeito, com o esvaziamento das regulamentações impostas pelo Estado-Nação, o capital global pôde se desenvolver livremente, constituindo formas cada vez mais precárias e flexíveis de trabalho, e com o empobrecimento do antigo proletariado, a nova classe de trabalhadores urbanos está imersa na instabilidade e flexibilização de suas relações laborais e de vida.

A globalização flexível tornou-se legítima no século XXI, devido ao grande avanço tecnológico, pode-se observar como as economias mundiais percorreram o caminho desta nova tendência do capitalismo. Esse novo modelo introduziu ao capitalismo mais que instrumentos para sua sobrevivência, reconstituiu sua potência e repaginou os objetivos clássicos do capital, deu a ele livre passagem para satisfazer a sua reprodução. Neste meio, nasce outras formas da relação entre capital e o proletário, dando vida a uma classe adormecida e que antes era reduzida na sociedade., cujo o. O autor Guy Standing (2004) alerta sobre o perigo dessa classe, conhecida atualmente como Precariado, continuar inercia e sobre seu aumento no século XXI., chamada atualmente como Precariado.

Nessa direção, o Brasil também adotou as práticas da reestruturação do capital, percorrida com o andamento da consolidação do neoliberalismo no fim século XX e início do século XXI. Alterando, assim como em maior parte do mundo, as funções do Estado nas áreas tanto sociais como econômicas. Pondo em exercício as estratégias de flexibilização do trabalho, que acabou por deferir maior precarização no trabalho, avanço do desemprego e da pobreza no país atualmente. A flexibilização do trabalho e o avanço da tecnologia de forma global no capitalismo do século XXI, influenciam o surgimento de novas formas de desemprego e precariza outras formas de trabalho no Brasil. David Harvey (2008) em uma passagem de seu livro “A condição pós moderna”, intitulada do “Fordismo à Acumulação Flexível”, identifica o momento exato em que os países do “Terceiro Mundo” utilizam a forma de produção fordista precária, escreve o autor:

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