Os direitos de publicação em português no Brasil
Relatório de pesquisa: Os direitos de publicação em português no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sassaodebage • 4/2/2015 • Relatório de pesquisa • 9.346 Palavras (38 Páginas) • 364 Visualizações
FICHA CATALOGRÁFICA
(Preparada pelo Centro de Catalogação-na-fonte do Sindicato Nacional dos
Editores de Livros, RJ)
Foucault, Michel.
F86v Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel
Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987. 288p.
Do original em francês: Surveiller et punir.
Bibliografia.
Direito penal — História 2. Prisões — História I. Título.
77-0328 CDU — 343.8(091)
343(091)
MICHEL FOUCAULT
VIGIAR E PUNIR
NASCIMENTO DA PRISÃO
Tradução de
Raquel Ramalhete
20a Edição
Petrópolis
1999
© Editions Gallimard, 1975
Título do original francês: Surveiller et punir
Direitos de publicação em língua portuguesa no Brasil:
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* Apresentação gráfica reformulada a partir da 16a edição, em 1997.
FICHA TÉCNICA DA VOZES
GERENTE EDITORIAL
Avelino Grassi
EDITOR
Lídio Peretti
Edgar Orth
GERENTE INDUSTRIAL
José Luiz Castro
EDITOR DE ARTE
Omar Santos
EDITORAÇÃO:
Revisão gráfica: Revitec S/C
Paginação: Sheila Roque
Supervisão gráfica: Valderes e Monique Rodrigues
ISBN 85.326.0508-7
Este livro foi composto e impresso pela Editora Vozes Ltda. — Rua Frei Luís, 100.
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Caixa Postal 90023.
SUMÁRIO
Primeira Parte
SUPLÍCIO
CAP. I — O CORPO DOS CONDENADOS
CAP. II — A OSTENTAÇÃO DOS SUPLÍCIOS
NOTAS
Segunda Parte
PUNIÇÃO
CAP. I — A PUNIÇÃO GENERALIZADA
CAP. II — A MITIGAÇÃO DAS PENAS
NOTAS
Terceira Parte
DISCIPLINA
CAP. I — OS CORPOS DÓCEIS
A arte das distribuições
O controle da atividade
A organização das gêneses
A composição das forças
CAP. II — OS RECURSOS PARA O BOM ADESTRAMENTO
A vigilância hierárquica
A sanção normalizadora
O exame
CAP. III — O PANOPTISMO
NOTAS
Quarta Parte
PRISÃO
CAP. I — INSTITUIÇÕES COMPLETAS E AUSTERAS
CAP. II — ILEGALIDADE E DELINQÜÊNCIA
CAP. III — O CARCERÁRIO
NOTAS
Primeira Parte
SUPLÍCIO
CAPÍTULO I
O CORPO DOS CONDENADOS
[Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757], a pedir perdão publicamente diante da
poria principal da Igreja de Paris [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroça,
nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita
carroça, na praça de Greve, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos
mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que
cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será
atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre
derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro
cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e suas cinzas
lançadas ao vento.1
Finalmente foi esquartejado [relata a Gazette d’Amsterdam].2 Essa última operação
foi muito longa, porque os cavalos utilizados não estavam afeitos à tração; de modo que,
em vez de quatro, foi preciso colocar seis; e como isso não bastasse, foi necessário, para
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