Plano de Negócios para Cooperativas de Crédito
Por: Joel Marcio Martins Soares • 5/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.952 Palavras (8 Páginas) • 556 Visualizações
Plano de Negócios para Cooperativas de Crédito |
Eixos de Comunicação Institucional |
Fevereiro/2018 |
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Elaborado por: Joel Márcio, Lucas Guassu, Roberta Sena, Robson Amorim
Consolidado por: Joel Márcio
Disciplina: Gestão de Negócios - Varejo
Turma: BBC1EAD_T0075_0118
Tópicos desenvolvidos
Projeção da cooperativa de crédito;
Promoção de produtos e serviços (pessoa física);
Promoção de produtos e serviços (pessoa jurídica);
Promoção de empatia e segurança.
Apresentação e objetivo
Este relatório, elaborado pela Dindin Consultoria, tem a finalidade de analisar quatro eixos importantes para a projeção de uma cooperativa de Crédito, criando valores para os cooperados.
Desenvolvimento
De forma apenas didática, os eixos apresentados serão explicados separadamente, mas são sinérgicos e compõem um único documento para análise. As cooperativas de crédito mantém ritmo de crescimento acima da média de mercado e têm uma atuação local muito forte, com presença física em praças de menor porte, sobretudo àquelas que tem o agronegócio como economia principal. Utilizam-se de muita publicidade, patrocínios, contratação local de pessoal e parcerias com SEBRAE, Associação Comercial, CDL, Sindicatos e pessoas influentes na praça de maneira corporativista. Quanto aos serviços bancários de baixo custo, assemelham-se a correspondentes bancários, que ganham pelo volume de transações, a partir da concentração do processamento de papeis pelos cooperados. E os produtos negociados são de terceiros, recebendo um percentual pelo serviço prestado. Neste contexto, apresentamos quatro eixos considerados na avaliação de comunicação institucional das cooperativas de crédito.
Projeção da cooperativa de crédito
Cooperativa de crédito é formada pela associação de pessoas que buscam serviços financeiros. Estas oferecem a maioria dos serviços e produtos de um banco comercial. São entendidas que não visam lucros, porém as chamadas sobras são rateadas entre os associados. No entanto o associado também pode partilhar eventuais perdas.
Existe uma legislação específica para estas Entidades, são autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central do Brasil.
Assim como Bancos comerciais, as cooperativas podem acessar o Fundo Garantidor no caso de intervenção ou liquidação extrajudicial, este é um dos maiores apelos para atrair os novos associados, assim como a aproximação com a comunidade atendida, o qual é “dono” da instituição.
A constituição e autorização de formação da cooperativa, devem ser submetido ao Banco Central do Brasil, bem como a documentação, controle, estudos de viabilidade econômico-financeiro e gestão da entidade conforme a resolução 3859.
Promoção de produtos e serviços (pessoa física)
Em um cenário de nova realidade digital as instituições financeiras, incluindo-se também neste cenário as cooperativas de crédito, há a necessidade de uma nova forma de se relacionar com o cliente.
O novo horizonte que se delineia está calcado em novas e inusitadas tecnologias, mas também em necessidades ascendentes de melhores condições de vida de uma sociedade cada dia mais carente. Isso implica reformular não apenas ações estratégicas, mas, sobretudo o papel das organizações em uma nova sociedade de consumo. Fazer marketing no setor bancário significa, portanto, um compromisso com qualidade de serviços, mas também um comprometimento com o bem-estar e felicidade de consumidores, clientes internos, distribuidores, e, ainda, fornecedores (COBRA, 2009, p.423).
No setor bancário o conceito de marketing foi internalizado na forma de “propaganda e promoção”, pois segundo Kotler (1998) os bancos verificaram que a dificuldade não era atrair clientes e/ou usuários para suas agências através de atrativos ofertados por propaganda e promoção de vendas, mas sim torna-los clientes fiéis. Ainda segundo o autor este setor vem utilizando com maior ênfase o marketing de relacionamento o que permite oferecer ao cliente valor ao longo prazo, estabelecendo um relacionamento contínuo e duradouro.
Neste novo cenário, com clientes que possuem acesso a diversas fontes de informação inclusive através de suas redes sociais, a digitalização bancária tornou-se uma realidade. Os clientes passaram a exigir experiências que os encantem relacionadas às suas necessidades do dia a dia, com alta qualidade no atendimento prestado e a disponibilidade de utilização/contratação do serviço e ou produto no canal de atendimento de sua preferência.
Com o surgimento de uma nova cultura digital no setor bancário, é necessária uma adequação dos produtos, serviços, operações e modelos de negócios como também uma abordagem consultiva ao cliente. A promoção de produtos e serviços pessoa física deve considerar que o atendimento ao cliente em suas demandas e/ou expectativas deve ser realizada de forma automática, sendo necessário a intervenção manual em apenas casos pontuais, ou em nichos de mercado onde esta interação pessoal torna-se necessária e valiosa para o cliente, como no caso de produtores rurais.
Promoção de produtos e serviços (pessoa jurídica)
De acordo com o IBGE, em 2015 quando o Brasil enfrentava o auge da crise econômica, 708,6 mil empresas novas entraram no mercado, enquanto 713,6 mil foram fechadas, saldo negativo de empresas formais. Os dados fazem parte da Pesquisa Demografia de Empresas.
Último estudo realizado pelo SEBRAE em 2016, indica que a taxa de sobrevivência das empresas de dois anos no Brasil é de 76,6%, sendo que a taxa de sobrevivência das Microempresas puxa a média para baixo, 55%, enquanto a média de Microempreendedor Individual, Empresas de Pequeno Porte, Médias e Grandes empresas, superam 87%. Os principais fatores que contribuem para a sobrevivência das empresas são:
- a situação do empresário antes da abertura;
- planejamento do negócio
- gestão do negócio
- capacitação dos donos em gestão empresarial.
Uma atuação efetiva com promoção de produtos e serviços para as pessoas jurídicas, necessitaria utilizar estes dados para atuar nas principais demandas das empresas e nos principais fatores alegados que prejudicam a sua sobrevivência. O desenvolvimento dos produtos e serviços bancários para as pessoas jurídicas devem promover a sustentabilidade empresarial com perenidade, responsabilidade socioambiental, crédito com aplicação responsável, aperfeiçoamento dos produtos, capacitação da gestão e da mão de obra, atualização sobre as novas tecnologias. Os produtos e serviços também deverão seguir fatores relacionados com a competitividade dos bancos de varejo, dentre eles: segmentação, agilidade, capilaridade, segurança, comodidade e a experiência do cliente. Os colaboradores da instituição financeira deverão também receber capacitação específica para o atendimento segmentado destes clientes.
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