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RELAÇÕES COM O MEIO TENDO COMO FOCO A SINALIZAÇÃO

Por:   •  10/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  388 Visualizações

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ANALISAR O ENTORNO DA CATEDRAL DE MONTES CLAROS E SUAS RELAÇÕES COM O MEIO TENDO COMO FOCO A SINALIZAÇÃO[pic 1]

Montes Claros constitui uma realidade singular, segundo França (2007, p. 60), sobre tudo em função de como se deu seu peculiar processo de crescimento econômico e expansão urbana, de modo que passou a assumir uma posição de centralidade intra e interurbana, consolidando-se como o núcleo urbano mais expressivo da região em que se insere, o norte de Minas Gerais.

No entanto, tal processo de crescimento deu-se de forma desordenada. A cidade se expandiu sem um planejamento urbano causando uma série de patologias, principalmente na região central da cidade, onde a maior parte do comércio se encontra e com ele o intenso tráfego de pessoas e veículos.  

Com uma malha viária composta por ruas estreitas, à região central da cidade é contida de diversos obstáculos prejudiciais ao livre fluxo.

Segundo Sardinha e França (2009), citado por Rodrigues, Melo e Oliveira (2010, p.124) a área central de Montes Claros encontra-se em estado caótico, fato, atribuído à intensa movimentação de veículos e de pedestres, acompanhada da insuficiente e ou precária infraestrutura das vias, provocando congestionamentos e lentidão.

O crescimento desordenado reflete diretamente na sinalização de trânsito, fator passivo de alterações quase que frequentes no centro da cidade. O entorno da Catedral Nossa Senhora Aparecida juntamente com a Praça Piu XII são exemplos dessas variações.

Figura 1 – Planta baixa da sinalização do entorno da Catedral e Praça Piu XII

[pic 2]

O intenso tráfego em uma malha viária de ruas tão estreitas exige uma atenção maior voltada à sinalização do local, principalmente pela presença de uma Catedral, onde no decorrer do dia, nos horários das missas, haverá um número considerável de pessoas e automóveis na região e por ser um local onde o comércio está presente e prevalece. Isto é visível na quantidade de faixas de pedestres, sinalização semafórica de regulamentação responsável por controlar o trânsito nos cruzamentos ou secção de via, e de placas de regulamentação R-4A, R-4B, R-6A, R-6B, R-6C, R-24B, R-25C, R-25D, responsável por informar aos usuários das obrigações, proibições ou restrições quanto ao uso da via, ali presentes.  

Figura 2 – Faixas de pedestres, Sinalização semafórica e Placas de regulamentação

[pic 3]

O acentuado tráfego de veículos na região ocasionou a implantação de sinalização horizontal. As marcas longitudinais de divisão de fluxos opostos (amarelas) ML-01 e de mesmo sentido (brancas) separam e ordenam as correntes de tráfego. Marcas delimitadoras, para delimitar áreas de estacionamento e ou parada de veículos MD-01. Sinalizações transversais que sinalizam a redução de velocidade indicam travessia de pedestres e as posições de parada MT-01 e MT-04, e marcas de canalização, que ordenam os fluxos de trânsito MC-01. Como mostram nas figuras 3, 4 e 5.

Figura 3 – Marcas Longitudinais e Sinalização Transversais

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 Figura 4 – Marcas Delimitadoras

[pic 6]

Figura 5 – Marcas de Canalização

[pic 7]

A referente região se dispõe ainda de dispositivos de sinalização de alerta, os marcadores de perigo, nas cores amarela e preta indicando que a passagem deverá ser feita pela direita DAS-01.

Figura 6 – Marcadores de Perigo

 

[pic 8]

REFERÊNCIA

FRANÇA, Iara Soares de. A cidade média e suas centralidades: o exemplo de montes claros no norte de Minas Gerais. 2007. 240 f. 2007. Tese de Doutorado. Dissertação (Mestrado em Geografia, Área Geografia e Gestão do Território) Universidade Federal, Uberlândia.

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