A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO: A DIFERENÇA DE GÊNERO NO MUNDO CORPORATIVO TENDO COMO FOCO UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA METALÚRGICA
Por: Alvanir123 • 30/3/2018 • Trabalho acadêmico • 3.628 Palavras (15 Páginas) • 338 Visualizações
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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
THAMARA SALES
A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO: A DIFERENÇA DE GÊNERO NO MUNDO CORPORATIVO TENDO COMO FOCO UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA METALÚRGICA DO ESTADO DO CEARÁ
FORTALEZA -CE
2018
THAMARA SALES
A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO: A DIFERENÇA DE GÊNERO NO MUNDO CORPORATIVO TENDO COMO FOCO UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA METALÚRGICA DO ESTADO DO CEARÁ
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração do Centro Universitário Unichristus, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel.
Orientadora:
FORTALEZA –CE
2018
THAMARA SALES
A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO: A DIFERENÇA DE GÊNERO NO MUNDO CORPORATIVO TENDO COMO FOCO UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA METALÚRGICA DO ESTADO DO CEARÁ
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração do Centro Universitário Unichristus, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel.
Orientadora:
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Orientadora
Centro Universitário Unichristus
_________________________________________
Prof.ª Esp.
Centro Universitário Unichristus
_________________________________________
Prof.ª
Centro Universitário Unichristus
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 REFERENCIAL TEÓRICO 6
2.1 Abordagens feministas em estudos organizacionais 6
2.2 Gestão de Pessoas 7
2.2.1 Recrutamento e seleção 9
2.3 Mulheres Metalúrgicas 10
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 12
3.1 Tipo de estudo 12
3.2 Local da pesquisa 12
3.3 População da pesquisa 12
3.4 Procedimentos de coleta e análise de dados 12
REFERÊNCIAS 13
ANEXOS 15
1 INTRODUÇÃO
Ao longo dos tempos, na sociedade moderna, desenvolveu-se uma divisão de trabalho entre homens e mulheres na qual o trabalhador do sexo masculino ocupou as principais vagas disponíveis no setor produtivo, restando às mulheres apenas funções subalternas e mal remuneradas uma vez que, segundo o entendimento majoritário da sociedade, deveriam privilegiar o papel de mãe e de cuidadora da família, dedicando-se primordialmente às atividades domésticas (CRUZ, 2008).
Lentamente, contudo, a partir da eclosão dos movimentos feministas, as mulheres iniciaram sua inserção no mercado de trabalho causando profundas transformações econômicas, sociais e demográficas no Brasil pós-industrialização. De acordo com Pinheiro (2012), nos anos de 1950 as trabalhadoras brasileiras representavam 10% da população economicamente ativa e atualmente correspondem à aproximadamente metade da força de trabalho, com maior concentração no setor de serviços. Para o referido autor a tendência de crescimento da participação feminina no setor produtivo e a simultânea queda da participação masculina é fruto do desenvolvimento socioeconômico e modernização das sociedades.
É importante ressaltar que o aumento exponencial da participação feminina no mercado de trabalho não bastou para superar completamente estereótipos, preconceitos e desigualdades históricas, como o fato da mulher receber bem menos que o homem, ainda que realize o mesmo trabalho ou tenha iguais responsabilidades funcionais (CRUZ, 2008).
Assim, a problemática que originou a elaboração deste artigo relaciona-se ao fato de que, apesar do aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, há ainda setores da indústria, como a metalurgia, em que vigora a predominância masculina nas linhas de produção. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese (2013), embora a participação feminina tenha crescido no setor, dos mais de dois milhões de metalúrgicos no Brasil, pouco mais de 19% são mulheres, o que comprova que não obstante as importantes conquistas das mulheres metalúrgicas nos últimos anos muitas empresas do setor ainda hesitam em contratá-las, preferindo trabalhadores do sexo masculino em detrimento da força de trabalho feminina, mesmo que estudos demonstrem que a mulher metalúrgica apresenta melhor escolaridade e, consequentemente, maiores competências e habilidades que seus colegas masculinos.
Portanto, o problema a ser enfrentada por este artigo está vinculado à reduzida participação da mão de obra feminina nas linhas de produção de indústrias metalúrgicas e busca responder ao seguinte questionamento: Porque as empresas metalúrgicas contratam mais homens que mulheres na linha de produção? Assim, o objetivo geral desta pesquisa é analisar os critérios que uma empresa metalúrgica do Estado do Ceará utiliza para contratar homens ou mulheres para a linha de produção. Como objetivos específicos destacam-se:
- Delinear a trajetória do trabalho feminino em termos históricos;
- Descrever os critérios utilizados pela empresa selecionada para a contratação dos profissionais para atuar na linha de produção;
- Identificar o percentual de homens e mulheres contratados para atuar na linha de produção.
Este artigo é relevante e justifica-se na medida em que evidencia os critérios de contratação quanto ao gênero nas empresas metalúrgicas do Ceará, como também a diferença em relação ao número de contratações, tendo em vista que dados preliminares apontam a existência de diferenças entre ambos os sexos no que diz respeito as contratações. A análise da inserção das mulheres mercado de trabalho é, segundo Andrade (2016), essencial para o debate sobre a igualdade de gênero na sociedade brasileira.
A metodologia utilizada baseou-se no método observacional, com abordagem qualitativa e finalidade exploratório-descritiva. A estrutura final do artigo conta com sete seções. A primeira é esta introdução. A segunda, o referencial teórico. A terceira trata dos aspectos metodológicos utilizados para a sua elaboração. A quarta discute os resultados obtidos. A quinta apresenta as conclusões e a sexta, as referências consultadas, enquanto a sétima traz os anexos.
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